Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

21 março 2013

Eu sou Deus (?)



Se há uma coisa que ainda dá um certo receio de ser dito pelas pessoas é a afirmação de que elas são Deus. Alguém aí apresenta este receio? Infelizmente isto é verdade: você é Deus! Se considerarmos o ponto de vista bíblico, nós somos feitos à imagem e semelhança de Deus logo nós somos ele em uma multiplicidade de seres num mesmo planeta. OK! Agora podem internar quem afirma isto ou podem apedrejar, achincalhar, etc. Mas o fato é que desde minha adolescência eu tenho isso em mente: nós somos Deus, nós somos deuses, mas nós somos Deus ou deuses imperfeitos, pois não acessamos as nossas mais altas capacidades.
A humanidade é onisciente e onipresente, mas isto não é perceptível por nós. Um dia eu ouvi Rose Marie Muraro dizendo que, com a difusão das tecnologias de comunicação, o mundo se tornou pequeno e o tempo acelerou, ou seja, hoje você leva poucos segundos para saber o que ocorreu na esquina de uma distante rua de algum país distante do teu. Isto é ou não uma superficial percepção de nossa onipresença e onisciência?
Um exercício bobo pode ser feito por qualquer um: imagine que neste exato momento em que você me lê existem bilhões de pessoas fazendo algo diferente ao mesmo tempo em várias partes do mundo. Você pode captá-las ao mesmo tempo? Não! Não com o corpo que temos hoje em dia e com a mentalidade que temos hoje em dia. Nós fritaríamos. Mesmo os xamãs e monges de diversos níveis espirituais apresentam limitações, embora estejam alguns centímetros além de nós.
Hoje em dia eu vejo pessoas defendendo a internação de pessoas que usam drogas para que elas sejam curadas. Curadas de quê? Quem as vai curar? Pode parecer heresia, mas vamos tentar raciocinar!
Imagine que o nosso cérebro poderia ser capaz de ir além das fronteiras impostas pela nossa cultura. Se assim o fosse, o homem poderia descobrir mundos, visitá-los, entender mais de si mesmo e do mundo que o cerca. Logicamente isto já é feito por xamãs e afins, alguns fazem isso conscientemente, através de muito treinamento e outros fazem apenas ingerindo ervas e outros compostos e, ainda assim, após um forte treinamento.
Agora, imagine uma pessoa que nunca passou por qualquer treinamento e passa, de uma hora para outra, a fazer uso de drogas das mais diversas potências. Sem orientação, dificilmente esta pessoa fará uso das drogas que não seja para uma satisfação própria e fugaz. Em outras palavras, esta pessoa passará a se drogar, passará a ser viciada e ficará dependente de algo que, do jeito que é usado por ela, não a levará a nada mais do que uma escapada rápida do mundo que a cerca.
Acontece que as drogas não são para serem usadas sem orientação e não devem ser sintetizadas com a finalidade de controlar pessoas. As drogas são meros coadjuvantes da abertura da percepção da mente, pois a mente pode ser treinada a viajar para além das fronteiras físicas, emocionais, mentais e, até, espirituais, hoje conhecidas.
Posto tudo isso, se alguém quer curar um drogado de fato, deveria treiná-lo e não simplesmente afastá-lo da droga. As clínicas deveriam ser um local para que ele aprendesse a abrir suas mentes, a viajar de maneira mais consciente. Para aqueles cujos efeitos das drogas foram verdadeiramente danosos, caberia o treinamento para tentar nivelar suas percepções corretamente. Bem, isto é só uma visão.
Mas tudo isso é para voltar ao assunto principal. Nós somos Deus! Nós somos realmente criadores do mundo que nos cerca. E não importa que direção daremos a cada uma das nossas criações.
Agora, se um grupo de seres viessem visitar-nos, eles não precisariam analisar um por um dos seres humanos. Bastaria que eles chegassem e olhassem tudo o que nós realizamos e saberiam que tipo de Deus nós somos. Sim, a humanidade é que nem um trabalho de Vik Muniz, que visto de perto parece um amontoado de peças sem nexo, mas quando visto da devida distância forma um mosaico bem objetivo. Nós somos partes do mosaico e nós todos temos todas as experiências espalhadas por cada ser humano, ou seja, todos nós temos acesso ao que é ser um cientista, um jardineiro, um assassino, um refugiado, uma prostituta, uma atriz, um gay, um hetero, uma freira, um monge, uma solteira, uma criança, uma idosa, um doente, uma aleijado, etc. Estas energias circulam o tempo todo por todo este planeta na forma de uma "consciência" que pode ser captada por qualquer um no momento que bem entender e qualquer um pode ser qualquer uma destas muitas coisas que somos na hora que bem quiser, desde que aprenda a se desligar do aprisionamento cultural, social, emocional, mental, físico e espiritual a que estamos acostumados. Não se trata de um processo espiritual propriamente dito, trata-se de uma tecnologia que está guardada em cada um de nós e assim continuará guardada enquanto não tivermos consciência do nosso poder pessoal. Este poder ou "consciência" unidos na forma daquilo que chamamos de humanidade é o verdadeiro retrato daquilo que chamamos de Deus.
Pensem agora nisso: que imagem de Deus você alimenta? A impressão que se tem é que o Deus que habita os nossos corações é que nos mata, é que nos destrói. Alguém duvida? Então reveja as tuas crenças e veja até que ponto elas limitam os teus passos.
Quando nós aprendermos a não termos medo das imagens que nós mesmos criamos ou, no mínimo, temos alimentado, nós seremos capazes de nos superarmos, nós seremos capazes de nos libertarmos do Deus que nos massacra e nós seremos capazes de entender algo que é superior a Deus. Esta coisa superior a Deus é a verdadeira força criadora deste universo e podemos até apelidá-la de Criador.
Ahhh! Eu sei que isto não acontecerá em questão de dias (até poderia!), mas sei que estamos aqui para aprendermos a desenvolver esta percepção do universo.
O coração guarda a verdadeira essência do que nós somos! Olhem para ele, toquem nele, cuidem bem dele e o ouçam mais, pois é através dele que aprenderemos a viajar para além de tudo o que conhecemos. A sinceridade é a chave para que esta viagem se inicie. Quanto mais sinceros formos com o que somos, mais fácil será a viagem.
Bom, o recado de hoje tá dado!!! Boa semana a todos!