Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

02 agosto 2020

Maluco Beleza ou Prefiro Ser Essa Metamorfose Ambulante!


Maluco Beleza
ou
Prefiro Ser Essa Metamorfose Ambulante!

Por Marco Antonio H. de Menezes

Senta que lá vem história!
Aqui, diante desta fogueira moderna (cheia de vaidades, diga-se de passagem) chamada internet, eu sentei e acompanhei o circo pegar fogo.
Repentinamente, foi um tal de gente surtar em rede mundial que foi uma maravilha de se ver e ouvir. Mas entre mortos e feridos, salvam-se todos, porque o show não pode parar e o espetáculo só acaba quando termina.
Acordem para alguns fatos: a vida não acabou e nem vai acabar!
Dito isto, vamos para as metralhadoras!
As opiniões que emitirei daqui para frente são apenas opiniões minhas e são baseadas no que vi e ouvi por aí e não é de agora!
Nunca vi tanta sandice junta!
Vamos começar pela proibição de sites e perfis e outras coisas mais que foram alijadas da internet a toque de caixa porque estavam espalhando mentiras ou porque estavam escrevendo ou falando coisas que não agradavam ao sistema. Na real, eu estou pouco me importando se alguém defende isto ou aquilo, contanto que não imponha a ninguém. Se você é: nazista, fundamentalista, fascista, pentecostal, derrotista, petista, esquerdista, mortadela, coxinha, liberal, empreendedorista, individualista, prostituta, michê, direitista, vencedor, coach, pompoarista, punheteiro virtual, nacionalista, patriota, ufólogo, conspiracionista, doutor, frentista, flanelinha, voyeur, racista, misógino, gay, lésbica, trans, cis, padre, bispo, aromaterapeuta, floralterapeuta, espírita, católico, budista, satanista, cartomante, pedófilo, amante, cornudo, mentiroso, criminoso, banqueiro, bancário, idiota, astrônomo, astrólogo, músico, artista, botânico, cientista, frenólogo, psicoterapeuta e tudo o mais que existe neste mundo, por favor, lembrem-se de que certos atos que praticam em suas vidas podem ser considerados crimes e as leis para isto já existem! Criar leis que proíbem ou que coíbem as pessoas de se manifestarem é chover no molhado, se já existem as leis para os crimes que porventura forem realmente cometidos. E dentre aqueles perfis que citei mais acima, alguns são declaradamente de pessoas que cometem crimes que possuem leis referentes a eles. Mas eu, propositadamente, misturei eles com todas as outras atividades, para que entendam que estão jogando na mesma vala comum, gente que apenas está emitindo opiniões. Estas pessoas que estão emitindo opiniões possuem o mesmo direito de quaisquer outras pessoas. Se cometerem crimes para os quais há uma lei que os tipifique, nada contra, que se cumpra a lei. Agora, enganar a opinião pública criando leis que impedem a manifestação de opiniões, aí a coisa muda de figura. Isto é censura! Pode ser que eu esteja enganado, mas desde as ágoras gregas que é livre a emissão de opiniões, salvo sob regimes totalitários e ditatoriais.
Ninguém é obrigado a concordar com nada, mas todos são livres para emitir opiniões, para conhecer as opiniões dos outros e para discordar ou concordar com as opiniões dos outros. Quando o que foi escrito acima não acontece ou não é permitido, é sinal de que entramos num mundo onde a censura impera. Somos indivíduos! E temos o direito de concordar ou discordar, mas não nos cabe impedir que a opinião do outro seja emitida. Quando impedimos que o outro emita a sua opinião entramos num jogo perigoso, porque justificamos opiniões mal conduzidas e mal baseadas e abrimos a porta para que aqueles que não estavam certos comecem a ser vistos como certos, como ícones, como representações de algo que, por mais errado que seja, está sendo justificado pela censura imposta. Quando transformamos em caricaturas os que opinam diferentemente de nós, abrimos um espaço para sentimentos pesados, difíceis de ser controlados e que podem gerar forças que um dia ascendem. E o que cria força a partir da censura, ao chegar a uma posição de poder gerará mais atitudes de censura.
E como resolver isto? Pode parecer a coisa mais simples do mundo, mas é a melhor estrada: simplesmente aprenda a emitir opiniões com bases sólidas, com bases irrefutáveis, com estudos claros, com provas adequadas, não com fatos momentâneos, não com fatos baseados em achismos ou emocionalismos ou em preconceitos. As opiniões contrárias não desaparecerão, mas terão cada vez menos ouvintes, pois se elas não possuem uma base forte que as sustentem, se são fruto de um jogo emocional momentâneo e se são apenas jogos de palavras que perdem o poder quando confrontadas com discursos concretos, nada as faz progredir por muito tempo. Opiniões, por mais ingênuas que sejam, podem criar problemas se não possuem uma base sólida e pode demorar o conserto do estrago feito. Mas o estrago será maior se varrermos para debaixo do tapete os que não defendem certos pontos de vista, porque dá a impressão de que aquilo que é aceitável é apenas isto: aceitável, mas, aparentemente, desprovido de qualquer argumento que o sustente.
Pode ser que, depois de ler os parágrafos acima, você discorde da minha opinião. É um direito seu, mas isto não dá a qualquer pessoa ou entidade o direito de censurar o que eu escrevi. Emitir opinião contrária não é: chamar o outro de ladrão, de corno, de vagabundo, de vigarista, de corrupto, de covarde, de idiota, de misógino, de isto ou aquilo, porque não são argumentos, são apenas maneiras de expressar a insanidade mental diante de outra, aparente, insanidade mental. Neste jogo de troca de apelidos ninguém ganha. Uma opinião não perde força com a censura, mas com o argumento forte e incontestável. “Ah, cara, mas aí perde-se um tempo enorme tentando convencer a opinião pública da verdade dos fatos e a mentira já fez o seu estrago”, é o que argumentam os que defendem a censura. Mas a pergunta que não quer se calar: o que foi feito antes para impedir que uma opinião mal formulada e mal baseada tivesse espaço para ser jogada no seio da opinião pública e tivesse força para fazer algum estrago? Se uma população não for corretamente educada para entender os seus direitos e os reivindicar, se uma população não for educada para saber o significado correto das leis que são emitidas pelos governos e aprovadas pelos parlamentares, se uma população não for educada para saber o que é o correto exercício de cidadania, se uma população não é educada para saber qual o papel correto de cada órgão e de como funcionam os poderes, como podemos esperar que ela seja capaz de discordar de opiniões baseadas sobre argumentos frágeis? Se não aprendemos a criar canais para auxiliar a população para que ela saiba de seus direitos e deveres e de como exercê-los, como podemos esperar que opiniões sem qualquer argumento construtivo percam força? Em outras palavras, é muito melhor e muito menos dispendioso tentar construir algo que evite incêndios do que tentar apagar um incêndio. É muito melhor aprendermos a não casar com alguém que já temos um pé atrás do que conviver com e tentar divorciar de maneira amigável desta mesma pessoa.
Uma sociedade que não valoriza o bem-estar e a informação clara da sua população não tem moral para censurar quem quer que seja.
Alguém sabe me dizer por que certos países invadem outros países? Alguém sabe me dizer por qual motivo alguém que mora num dado país tenta interferir nos usos e costumes de outros países? Alguém sabe me dizer por que uma religião tenta impedir que pessoas de outras religiões ou que não professem religiões continuem a viver em paz? Alguém sabe me dizer por qual motivo criamos tantas fronteiras entre os países? Alguém sabe me dizer por qual motivo há tanta fome no mundo se há comida para alimentar o triplo ou mais da população mundial? Alguém sabe me dizer por que há tanta pessoa pobre se a quantidade de dinheiro e de riquezas que circula no mundo daria para ser distribuída para alegria de todos? Simples: falta de clareza e total despreocupação pelo bem-estar das pessoas.  E estas duas situações levam as pessoas a criarem políticas e visões de vida que colocam em xeque todo o sistema que as sustentam. Quanto custa um ataque militar a um país? Quantas vidas são perdidas por conta das guerras? Quanto custa, psicologicamente, ser rejeitado pelos dogmas de uma religião? Quanto custa criar sistemas de saúde e de educação para atender pessoas que não podem ter acesso a um mundo onde a riqueza fica nas mãos de poucos e a comida vai para os pratos de uns poucos? Entende como surgem as opiniões? Entende como opiniões construtivas e destrutivas nascem da falta de clareza nas informações e da falta de preocupação com o bem-estar de uma população?
Se não há uma preocupação em criar sistemas mais claros de informação (e de formação!) e de bem-estar da população, é mais fácil criar leis e decretos que formalizam a censura. Com a censura todos passam a ter medo de opinar e de questionar o sistema vigente. Todos passam a procurar meios diferentes e mais perigosos de ter acesso àquilo que foi censurado. Da censura nascem os salvadores, os que fazem milagres, os oportunistas, os corruptos mais insanos, os atravessadores, os pregadores de causa própria, os difamadores, os bajuladores, os infiéis disfarçados de ovelhas, os falsos profetas, os moralistas de ocasião e assim por diante. A censura, seja por que meio for, não traz benefícios e é filha direta de uma sociedade que prefere não questionar ou que está acostumada a não questionar. Uma sociedade assim está fadada à estagnação e adoecerá sempre cada vez mais espiritualmente, mentalmente, emocionalmente e fisicamente. Uma sociedade que tem medo de opiniões é uma sociedade que já se corrompeu a tal nível que não consegue mais argumentar e nem reconhecer a solidez dentro de um poço de fragilidades. E se vemos aqueles que criam leis aplaudirem a censura como algo louvável, por certo os que os elegeram são mais corruptos do que os eleitos.
Não quero dizer que todos estão no mesmo barco, mas é preciso que se preste atenção para que se saiba diferenciar o joio do trigo.  Talvez eu esteja redondamente errado, mas o mundo que estou vendo ao longo destes quase 55 anos parece-me um mundo que cada vez mais esquece de valorizar o argumento e valoriza cada vez mais a futilidade, o momento, a fragilidade e o egoísmo.
Num mundo em profunda transformação, precisamos aprender a olhar para a sociedade que foi criada para entendermos se desejamos manter estas estruturas ou se desejamos criar estruturas melhores. Entendam uma coisa: uma reestruturação da sociedade está ocorrendo neste exato momento e as instituições internacionais estão deixando bem claro que mudarão muita coisa daqui para frente, mas segundo o ponto de vista delas. Elas não estão escondendo nada, não há teorias da conspiração, está tudo nos seus documentos e tudo é discutido claramente nos seus encontros e fóruns. Estas instituições estão decidindo o destino do mundo em acordo com a maneira como elas acreditam que o mundo deva ser no futuro, mesmo que isto signifique perder a liberdade de expressão e de ir e vir e de questionar. E futuro não é algo para daqui 100 anos ou mais, mas para daqui alguns meses. E estas discussões não começaram por causa de pandemia, mas muito antes, muitos anos antes, já prevendo até mesmo um cenário tão favorável como este, pandêmico, para implantarem as mudanças.
Se vivemos num mundo que aplaude a censura e acredita que é muito melhor viver assim, que sociedade emergirá com o apoio destas instituições? E como podemos questioná-las pelo que venham a fazer se nós mesmos ajudamos a fundamentar as regras que elas se incumbirão de tornar reais? Vamos fazer protestos com faixas e balões e virarmos alvos de policiais cada vez mais agressivos? Vamos atirar a primeira pedra mesmo sabendo que nós mesmos ajudamos a criar o duro mundo que está emergindo? Ou será que vamos começar a olhar de maneira mais crítica as notícias que são divulgadas, as leis que são baixadas, os procedimentos dos políticos que nos representam, a verdadeira agenda política que um futuro político vai colocar em andamento antes de o elegermos, por exemplo? Questionem tudo, meus amigos!! Ou vocês terão muita dificuldade para questionar mais tarde, quando tudo já estiver em andamento e começarão a perceber que o mundo que aparentava ser mais moderno era na verdade um mundo que criava uma prisão mais confortável e moderna! Aprendam a questionar para aprenderem a exigir melhorias para a sociedade! Não se contentem com migalhas dadas por instituições e pessoas por trás de fundações e organizações! Em sua maioria, elas atendem a interesses os mais escusos e nada nobres, impedindo que as pessoas enxerguem a realidade, preferindo gastar tempo com lutas e divisões dentro da sociedade que parecem bandeiras nobres, mas são apenas distrações e fatores de perda de contato entre as diversas camadas da sociedade. Quando você vê movimentos que não ajudam a unir as pessoas, movimentos que não melhoram as condições de uma comunidade, mas que parecem ser grandes lugares de luta, entendam que aquilo foi criado para ser assim: apenas um lugar de discussão com palavras bonitas, mas sem qualquer condição de criar um entendimento dentro da maioria da sociedade. Olhem ao redor e decifrem com os seus próprios sentidos se eu estou errado ou certo. Decidam por si mesmos olhar o mundo que os cerca e desenvolvam suas opiniões, mas evitem o caminho da censura, ele não traz coisas boas, nunca, em hipótese alguma!
Mas pensam que minha metralhadora vai parar por aqui?
Ledo engano, babies!!!
Há uma coisa que muito me incomoda ver e ouvir: este papo de fim do mundo!
Graças a um vídeo que vi na internet eu aprendi uma coisa. E vou tentar passar da melhor maneira isto que aprendi. Neste vídeo, a pessoa fala que profetas são pessoas que enxergam algo no futuro e repassam para as pessoas sem alterar uma única vírgula do que viram, caso contrário elas estariam blasfemando. Logicamente, como os profetas estão enxergando o futuro com olhos de quem está no mundo presente, o máximo que podem fazer para descrever certas estruturas que ainda não existem é tentar descrevê-las com imagens que façam sentido no presente, mas sem alterar o que viram. Se um profeta vivia numa tribo de milênios atrás e enxerga um futuro com aviões, ele vai descrever, provavelmente, os aviões, como pássaros diferentes, que brilham, que cospem fogo, que possuem pessoas dentro e coisas do tipo. Um falso profeta seria, então, aquela pessoa que enxerga o futuro, mas altera o que vê em acordo com os seus interesses, ampliando ou omitindo passagens.
Na boa, parece que a cada dia mais eu vejo falsos profetas e nem estou falando de pessoas que estão representando esta ou aquela religião. Vou além, estou falando de pessoas que andam divulgando coisas que não se baseiam sobre fatos concretos e, às vezes, acabam muito mais parecendo descrições que satisfazem os seus próprios interesses e suas próprias noções de como deveria ser o mundo. Ou talvez não saibam passar o que estão tentando repassar ou são somente papagaios repetindo o que não entendem ou que entendem pouco. Em tempos de pandemia, nada melhor do que causar mais estragos do que ajudas.
Vou tentar dar um exemplo: o cara chega e descreve que o mundo futuro será maravilhoso, que ETs virão e se comunicarão com todos e serão gentis com todos e farão de tudo para não impor nada, mas aos poucos mostrarão que seres adiantados como eles acham que é uma crueldade matar animais para alimentar-se e que os vegetais sim, devem ser usados para alimentar as pessoas dali para frente. Aí eu paro e raciocino (e questiono também!): no quê é menos cruel matar animais do que plantas? Plantas são seres vivos, gente, tanto como qualquer animal! Como “um bando de seres que se dizem mais adiantados” não sabe disto? Não era mais adequado dizer que se alimentariam de luz? Ficaria um pouco melhor, né?!
Antes de prosseguir: eu não tenho nada, absolutamente nada contra quem é carnívoro ou vegetariano ou vegano, mas não tentem convencer-me de que ser vegano é melhor porque é uma crueldade matar animais, porque isto não me convence, pois é cruel tirar vida (no entanto é como nós nos alimentamos até hoje), portanto tanto faz se é de animal ou de vegetal. Um dia, quem sabe, eu mudarei este entendimento. Eu entendo que uma alimentação vegana possui muita riqueza de nutrientes, muitos fatores benéficos para a saúde e tudo o mais, mas não falem a palavra crueldade, porque aí eu me lembrarei de livros como A Vida Secreta das Plantas e ninguém me convencerá do contrário. Feita esta parada, prossigamos!
Voltando ao exemplo do cara que relata como será a vida no futuro...
Só mais uma parada! Este é um exemplo hipotético, aonde junto vários discursos que ouvi na internet para melhor explicar as coisas.
Voltemos ao carinha relatando sobre o futuro...
Aí, além de ele falar da harmonia que será o nosso futuro, ele fala de cidades flutuantes, ele fala de pessoas vivendo nestas cidades. Tudo lindo e maravilhoso, mas que só virá depois que um pulso galáctico atingir o planeta por ordem de uma energia superior. Este pulso galáctico virá e atingirá o planeta, criando uma convulsão no planeta, gerando inversão de polos, tsunamis e uma destruição de tudo o que aqui existia para só depois termos um reino equilibrado. Ahhh! As pessoas seriam levadas para novos mundos, em acordo com os seus níveis de evolução espiritual!
Confesso que este tipo de raciocínio acima deixou-me ainda mais confuso. Eu tentarei expor o que eu percebo como sendo mais adequado, mas eu não sou a Criação, porém sou parte dela, como tudo o que vive neste enorme Universo.
Supondo que um relato como o descrito mais acima seja verdadeiro... Então alguém aloca uns 8 bilhões de almas aqui na Terra, com a incrível propaganda de que é bom encarnar por aqui num período como este: cheio de problemas, cheio de dúvidas, cheio de mutações em andamento, cheio de variáveis, sob total controle de forças altamente dominadoras e depois diz que vai evacuar todo mundo para outros planetas porque o planeta não serve para certos seres? Como assim? É quase como alguém alugar um apartamento em condições precárias para uma família e, quase um mês depois, mandar um aviso para esta mesma família, informando que aquele apartamento passará por uma reforma e que aquela família deve procurar um lugar mais em acordo com ela. Assim, do nada! Mas o detalhe mais importante: quem alugou sabia que a reforma aconteceria dentro daquele prazo! Então, por qual motivo alugou o imóvel para a família?
Então, por qual motivo trazer uns 8 bilhões de pessoas para este planeta e não dar nem tempo para elas começarem a evoluir, a entenderem melhor o que se passa por aqui e já mandá-las embora? E, o que é mais estranho, já com uma carta de recomendação nem sempre das mais lisonjeiras: fulano vai para aquele planeta de baixíssima evolução, beltrano para aquele de evolução média...
Pode ser que eu esteja errado, mas parto do princípio mais simplório possível: ninguém aqui está mais ou menos evoluído. O que acontece é que neste planeta há um problema: nós vivemos aprisionados nele, com dificuldade para perceber a dimensão daquilo que somos. Alguns podem dizer que as pessoas estão aqui para aprender algo sobre a terceira dimensão, mas todos os seres que aqui estão possuem um nível de evolução idêntico passando por experiências interessantes que possibilitam a todos desenvolver futuras energias que criarão novas estruturas neste ou em qualquer outro universo. Até aqui aquela ideia de ir para outros mundos com diferentes escalas de evolução seria interessante porque as entidades teriam muito mais a aprender vivendo em novos mundos, com novas formas de abordar e entender a realidade. Acontece que somos seres multidimensionais. Nós podemos viver ao mesmo tempo em quaisquer dimensões, em qualquer que seja o mundo. Mesmo aqui no planeta Terra, podemos assumir múltiplas formas e conviver pacificamente com estas múltiplas formas de nós mesmos sem termos o mínimo de noção desta convivência.
E é bom que seja entendido: dimensão não é degrau de uma grande escadaria. Dimensão é percepção! Quanto mais aberto um ser estiver para aquilo que ele é, mais fácil será, para ele, perceber múltiplas dimensões e ele nem precisa classificar a dimensão em que está, mas ele saberá que há diferenças, devido à maneira como as estruturas estão relacionadas entre si. Em outras palavras, para ficar um pouco mais fácil de entender: é como olhar para a direita e ver você mesmo infinitamente reproduzido e olhar para a esquerda e ver a mesma infinita reprodução de si mesmo e assim por diante. Você não estará se vendo em níveis diferentes, como se estivesse no degrau de uma escadaria, mas no mesmo nível, porém várias vezes reproduzido. Só que em cada uma destas reproduções você está numa dimensão diferente e vivendo uma experiência diferente, mas com plena consciência da existência de cada uma destas experiências. No momento atual, temos apenas a experiência de viver uma dimensão, concentrando a nossa consciência nesta dimensão. Durante o sono nós vivemos experiências em outras dimensões. Algumas pessoas já conseguem visualizar-se, mesmo despertas, em outros lugares e/ou em outras épocas e até mesmo em outros mundos. Pode parecer complicado, mas é isto que pode ocorrer.
Então, não vejo motivo para alguém sair do planeta e ser jogado para um outro lugar assim... como uma folha ao vento. Mas supondo que o planeta seja atingido por uma energia qualquer que seja necessária para alcançar uma nova forma de expressão (levando em conta que o planeta é sim um ser vivo!), fica estranho chamar tanta gente para cá, se não deixarão ninguém por aqui antes que esta “catástrofe” toda ocorra. Tipo: muito trabalho para nada, é como eu penso. Repito, eu sou apenas (assim como tudo neste Universo) uma parte da Criação, logo posso estar muito errado.
Agora vamos pensar mais longe!
A atual humanidade não viveu, até onde nos é possível saber, mais do que alguns milênios sobre a Terra. O processo civilizatório é um fenômeno relativamente recente, uns 5 milênios (corrijam-me antropólogos, historiadores, arqueólogos e demais estudiosos e pesquisadores). Com toda certeza deve ter existido outros processos civilizatórios sobre este planeta, bem antes daquilo que conhecemos. Há muitos vestígios de outras civilizações que remontam de tempos bem anteriores aos que conhecemos. Não há nenhuma novidade nisto, pelo menos para quem acompanha as descobertas que são mostradas em jornais, vídeos, revistas especializadas do mundo inteiro. E nem estou levando em conta Lemúria e Atlântida, mas quaisquer traços que as diversas camadas da Terra vão mostrando com o passar do tempo.
Não é nenhuma novidade que a atual civilização andou a passos firmes para aquilo que somos hoje em dia, milênio após milênio. Erramos muita coisa e acertamos outro tanto. Mas será que só porque erramos estamos fadados a sermos destruídos? Ou seja, fazemos tanta merda e depois, alguém, sabe-se lá quem, decide que está na hora de distribuir a merda para outros lugares? Toda vez que alguém fizer merda, alguém vai lá, destrói tudo e fica tudo bem? Em outras palavras, basta você rezar para um santo qualquer consertar uma burrada que você fez e fica tudo bem? Ou, quem sabe, aquela criança que teima em fazer coisas erradas na vizinhança e/ou na escola e um dos pais, ou os dois, passa a mão na cabeça do filho, vai até a vizinhança e/ou escola e dá um dinheiro e/ou conversa e fica tudo bem, mesmo que aquilo se repita sempre? Ou seja, uma tutela que não nos deixa encarar os erros e aprender a consertá-los com nossas próprias mãos. Ahhh, mas as encarnações servem para isto! Não exatamente! Encarnações são maneiras que você possui para olhar a vida sob diversos ângulos e ganhar experiência, podendo, logicamente, ajudar a corrigir questões que tenham ficado pendentes em outros momentos. A única explicação que eu consigo ver neste momento é que a humanidade tem experimentado uma conivência tão grande com um tipo de energia e/ou entidade e/ou grupo de entidades que ela entrou um buraco sem fundo e que só há um jeito de resolver isto: exterminando a história! Aí ela terá a chance de continuar as suas experiências em outros lugares. Mas por qual motivo chamar 8 bilhões de almas para passar por um experiência de perda de história? Por qual motivo impregnar tantas energias com tal trauma?
Fiquei pensando nisto tudo e, como uma partícula da Criação que sou, eu acredito muito mais nisto que vou relatar. Não acredito que o planeta será destruído ou que vá passar por uma catástrofe grande nos próximos anos, mas pode sim, passar por momentos difíceis, em breve, que ajudarão a grande mente humana a olhar para esta experiência de outra forma e começar a trabalhar pelo planeta de uma maneira bem diferente, sem necessidade de ser evacuada, mas submetida a momentos dramáticos que a farão refletir muito. E ao longo deste processo é concedida a chegada de muitas almas que terão a experiência de aprender a ver a vida de um ponto de vista bem diferente daquele que costumavam ver, o que passa a ser um passaporte seguro para que elas desloquem desta dimensão as suas mentes e se concentrem em outras dimensões, levando na bagagem tudo o que aprenderam ao vivenciar os acontecimentos que estão se desenvolvendo aqui. Quem quiser contribuir, continuará aqui! Quem quiser aprender mais, continuará aqui! Onde “continuar aqui” significa manter a consciência de mais esta dimensão até onde desejarem. Isto soa menos abrupto do que simplesmente dizer que entre nós vagam seres involuídos e coisas do tipo e, por isto, esta experiência deve ser abortada.
Aqui na Terra estamos no mesmo barco e cabe a nós sermos mais corajosos e aceitarmos nosso destino, em lugar de acreditarmos que precisamos fugir ou que alguém, na última hora, irá salvar-nos de nós mesmos e de nossas mazelas.
Sim, é verdade que Yellowstone é um lugar muito instável, que a falha de San Andreas é instável, que as ilhas Canárias podem ser responsáveis por imensos tsunamis, que os Andes podem trazer instabilidade para toda a América do Sul, que as ilhas do Pacífico são extremamente instáveis e que estão originando novos territórios, que os polos podem inverter, que o gelo dos polos pode derreter totalmente, que pode ocorrer uma mini era glacial, que o Sol está mais quente do que o esperado e motivando o aquecimento global do mundo, que os institutos de pesquisa do mundo inteiro acompanham incessantemente todas estas mudanças, mas a verdade que está na boca dos cientistas não é se coisas como estas acontecerão: é quando acontecerão e o que faremos quando acontecerem. Até lá, em lugar de sairmos pela internet dizendo que o mundo chegou ao seu fim, que estamos fadados a repetir livros apocalípticos, que tal cuidarmos de melhorar a nossa percepção do mundo em que vivemos? Que tal amarmos mais este mundo? Que tal amarmos mais a nossa experiência sobre a face deste planeta? Que tal sermos mais responsáveis pela melhoria e incentivarmos mais iniciativas que visam melhorar a vida de todos em lugar de defendermos egoísmos, guetos, tribos, divisionismos, interesses preconceituosos, vontades, mesquinhez, ganância, inveja, raivas, iras, guerras, batalhas e mentalidade de escassez. É muito cansativo ver as pessoas perdendo o amor pelo planeta e pela experiência de viver aqui, mesmo sabendo que a solução está nas mãos de todos nós e não nas mãos de poucos que sempre confiam que nós nunca nos uniremos para levantar o astral deste pequeno ponto azul. Não é uma experiência fácil, mas para que vamos abandoná-la se já foi empregada tanta energia para estarmos aqui? As novas gerações já estão chegando com muitas coisas boas, com novas ideias, novos projetos de vida e novas tendências, mas elas precisam encontrar pessoas capazes de ajudá-las a se sentirem seguras para levar adiante suas vidas, ou serão vítimas dos mesmos donos do mundo, se é que me entendem!
Sim, também sei que os atuais governantes podem causar muitos estragos com suas políticas governamentais, com diminuição da oferta de comida, com diminuição da segurança pública, com diminuição dos salários e de programas que gerem empregos para boa parte da população e aumento de estratégias que suguem ainda mais o dinheiro dos contribuintes. Isto é verdade! Recomendo os canais do Daniel Simões (há farta documentação extraída dos órgãos e instituições sem qualquer vínculo com teorias da conspiração) e os canais de sobrevivencialismo como locais seguros para as pessoas começarem a ter noção do que ocorre nos bastidores e do que podem fazer para lidar com um mundo aonde as pessoas precisarão aprender a reorientar suas estratégias de vida até que mudemos nossa maneira de agir perante quem governa o mundo.
Ok! Chegamos ao fim desta emissão de pensamentos e questionamentos pessoais sobre este mundo. Não sou dono da verdade, apenas gostaria que estas palavras provocassem mais e mais questionamentos e fizessem ressoar dentro das mentes que as lerem um pouco mais de vontade de questionar, de mudar algo, de expressar-se neste mundo de uma maneira mais criativa, de uma maneira mais própria, em lugar de andar sempre em conformidade com passos idênticos porque a comodidade fala sempre mais alto do que a capacidade de ativar novas experiências. Não estamos aqui porque somos iguais, mas porque aprendemos a ser indivíduos, porque aprendemos que a nossa diferença, quando unida, faz-nos retornar à essência daquilo que nos criou enriquecendo-a mais ainda, pois somos todos estrelas prontas para criar novos mundos, novos universos, pois somos a Criação. Qual a novidade que levaremos quando voltarmos para a Criação?

PS: abaixo da imagem deixo uns links.

 Imagem extraída da internet, não sei o autor.
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