Maluco
Beleza
ou
Prefiro
Ser Essa Metamorfose Ambulante!
Por Marco Antonio H. de Menezes
Senta que lá vem história!
Aqui, diante desta fogueira
moderna (cheia de vaidades, diga-se de passagem) chamada internet, eu sentei e acompanhei
o circo pegar fogo.
Repentinamente, foi um tal de
gente surtar em rede mundial que foi uma maravilha de se ver e ouvir. Mas entre
mortos e feridos, salvam-se todos, porque o show não pode parar e o espetáculo
só acaba quando termina.
Acordem para alguns fatos: a
vida não acabou e nem vai acabar!
Dito isto, vamos para as metralhadoras!
As opiniões que emitirei daqui
para frente são apenas opiniões minhas e são baseadas no que vi e ouvi por aí e
não é de agora!
Nunca vi tanta sandice junta!
Vamos começar pela proibição de
sites e perfis e outras coisas mais que foram alijadas da internet a toque de
caixa porque estavam espalhando mentiras ou porque estavam escrevendo ou
falando coisas que não agradavam ao sistema. Na real, eu estou pouco me
importando se alguém defende isto ou aquilo, contanto que não imponha a
ninguém. Se você é: nazista, fundamentalista, fascista, pentecostal,
derrotista, petista, esquerdista, mortadela, coxinha, liberal,
empreendedorista, individualista, prostituta, michê, direitista, vencedor,
coach, pompoarista, punheteiro virtual, nacionalista, patriota, ufólogo,
conspiracionista, doutor, frentista, flanelinha, voyeur, racista, misógino,
gay, lésbica, trans, cis, padre, bispo, aromaterapeuta, floralterapeuta,
espírita, católico, budista, satanista, cartomante, pedófilo, amante, cornudo,
mentiroso, criminoso, banqueiro, bancário, idiota, astrônomo, astrólogo,
músico, artista, botânico, cientista, frenólogo, psicoterapeuta e tudo o mais
que existe neste mundo, por favor, lembrem-se de que certos atos que praticam
em suas vidas podem ser considerados crimes e as leis para isto já existem!
Criar leis que proíbem ou que coíbem as pessoas de se manifestarem é chover no
molhado, se já existem as leis para os crimes que porventura forem realmente
cometidos. E dentre aqueles perfis que citei mais acima, alguns são
declaradamente de pessoas que cometem crimes que possuem leis referentes a
eles. Mas eu, propositadamente, misturei eles com todas as outras atividades,
para que entendam que estão jogando na mesma vala comum, gente que apenas está
emitindo opiniões. Estas pessoas que estão emitindo opiniões possuem o mesmo
direito de quaisquer outras pessoas. Se cometerem crimes para os quais há uma
lei que os tipifique, nada contra, que se cumpra a lei. Agora, enganar a
opinião pública criando leis que impedem a manifestação de opiniões, aí a coisa
muda de figura. Isto é censura! Pode ser que eu esteja enganado, mas desde as ágoras
gregas que é livre a emissão de opiniões, salvo sob regimes totalitários e
ditatoriais.
Ninguém é obrigado a concordar
com nada, mas todos são livres para emitir opiniões, para conhecer as opiniões
dos outros e para discordar ou concordar com as opiniões dos outros. Quando o
que foi escrito acima não acontece ou não é permitido, é sinal de que entramos
num mundo onde a censura impera. Somos indivíduos! E temos o direito de
concordar ou discordar, mas não nos cabe impedir que a opinião do outro seja
emitida. Quando impedimos que o outro emita a sua opinião entramos num jogo
perigoso, porque justificamos opiniões mal conduzidas e mal baseadas e abrimos
a porta para que aqueles que não estavam certos comecem a ser vistos como certos,
como ícones, como representações de algo que, por mais errado que seja, está
sendo justificado pela censura imposta. Quando transformamos em caricaturas os
que opinam diferentemente de nós, abrimos um espaço para sentimentos pesados,
difíceis de ser controlados e que podem gerar forças que um dia ascendem. E o
que cria força a partir da censura, ao chegar a uma posição de poder gerará
mais atitudes de censura.
E como resolver isto? Pode
parecer a coisa mais simples do mundo, mas é a melhor estrada: simplesmente aprenda
a emitir opiniões com bases sólidas, com bases irrefutáveis, com estudos
claros, com provas adequadas, não com fatos momentâneos, não com fatos baseados
em achismos ou emocionalismos ou em preconceitos. As opiniões contrárias não
desaparecerão, mas terão cada vez menos ouvintes, pois se elas não possuem uma
base forte que as sustentem, se são fruto de um jogo emocional momentâneo e se
são apenas jogos de palavras que perdem o poder quando confrontadas com
discursos concretos, nada as faz progredir por muito tempo. Opiniões, por mais
ingênuas que sejam, podem criar problemas se não possuem uma base sólida e pode
demorar o conserto do estrago feito. Mas o estrago será maior se varrermos para
debaixo do tapete os que não defendem certos pontos de vista, porque dá a
impressão de que aquilo que é aceitável é apenas isto: aceitável, mas,
aparentemente, desprovido de qualquer argumento que o sustente.
Pode ser que, depois de ler os
parágrafos acima, você discorde da minha opinião. É um direito seu, mas isto
não dá a qualquer pessoa ou entidade o direito de censurar o que eu escrevi. Emitir
opinião contrária não é: chamar o outro de ladrão, de corno, de vagabundo, de
vigarista, de corrupto, de covarde, de idiota, de misógino, de isto ou aquilo,
porque não são argumentos, são apenas maneiras de expressar a insanidade mental
diante de outra, aparente, insanidade mental. Neste jogo de troca de apelidos
ninguém ganha. Uma opinião não perde força com a censura, mas com o argumento
forte e incontestável. “Ah, cara, mas aí perde-se um tempo enorme tentando
convencer a opinião pública da verdade dos fatos e a mentira já fez o seu
estrago”, é o que argumentam os que defendem a censura. Mas a pergunta que não
quer se calar: o que foi feito antes para impedir que uma opinião mal formulada
e mal baseada tivesse espaço para ser jogada no seio da opinião pública e
tivesse força para fazer algum estrago? Se uma população não for corretamente
educada para entender os seus direitos e os reivindicar, se uma população não
for educada para saber o significado correto das leis que são emitidas pelos
governos e aprovadas pelos parlamentares, se uma população não for educada para
saber o que é o correto exercício de cidadania, se uma população não é educada
para saber qual o papel correto de cada órgão e de como funcionam os poderes,
como podemos esperar que ela seja capaz de discordar de opiniões baseadas sobre
argumentos frágeis? Se não aprendemos a criar canais para auxiliar a população
para que ela saiba de seus direitos e deveres e de como exercê-los, como
podemos esperar que opiniões sem qualquer argumento construtivo percam força?
Em outras palavras, é muito melhor e muito menos dispendioso tentar construir
algo que evite incêndios do que tentar apagar um incêndio. É muito melhor
aprendermos a não casar com alguém que já temos um pé atrás do que conviver com
e tentar divorciar de maneira amigável desta mesma pessoa.
Uma sociedade que não valoriza
o bem-estar e a informação clara da sua população não tem moral para censurar
quem quer que seja.
Alguém sabe me dizer por que certos
países invadem outros países? Alguém sabe me dizer por qual motivo alguém que
mora num dado país tenta interferir nos usos e costumes de outros países? Alguém
sabe me dizer por que uma religião tenta impedir que pessoas de outras
religiões ou que não professem religiões continuem a viver em paz? Alguém sabe
me dizer por qual motivo criamos tantas fronteiras entre os países? Alguém sabe
me dizer por qual motivo há tanta fome no mundo se há comida para alimentar o
triplo ou mais da população mundial? Alguém sabe me dizer por que há tanta
pessoa pobre se a quantidade de dinheiro e de riquezas que circula no mundo daria
para ser distribuída para alegria de todos? Simples: falta de clareza e total
despreocupação pelo bem-estar das pessoas.
E estas duas situações levam as pessoas a criarem políticas e visões de
vida que colocam em xeque todo o sistema que as sustentam. Quanto custa um ataque
militar a um país? Quantas vidas são perdidas por conta das guerras? Quanto custa,
psicologicamente, ser rejeitado pelos dogmas de uma religião? Quanto custa
criar sistemas de saúde e de educação para atender pessoas que não podem ter
acesso a um mundo onde a riqueza fica nas mãos de poucos e a comida vai para os
pratos de uns poucos? Entende como surgem as opiniões? Entende como opiniões
construtivas e destrutivas nascem da falta de clareza nas informações e da falta
de preocupação com o bem-estar de uma população?
Se não há uma preocupação em
criar sistemas mais claros de informação (e de formação!) e de bem-estar da
população, é mais fácil criar leis e decretos que formalizam a censura. Com a
censura todos passam a ter medo de opinar e de questionar o sistema vigente.
Todos passam a procurar meios diferentes e mais perigosos de ter acesso àquilo
que foi censurado. Da censura nascem os salvadores, os que fazem milagres, os
oportunistas, os corruptos mais insanos, os atravessadores, os pregadores de
causa própria, os difamadores, os bajuladores, os infiéis disfarçados de
ovelhas, os falsos profetas, os moralistas de ocasião e assim por diante. A
censura, seja por que meio for, não traz benefícios e é filha direta de uma
sociedade que prefere não questionar ou que está acostumada a não questionar.
Uma sociedade assim está fadada à estagnação e adoecerá sempre cada vez mais
espiritualmente, mentalmente, emocionalmente e fisicamente. Uma sociedade que
tem medo de opiniões é uma sociedade que já se corrompeu a tal nível que não consegue
mais argumentar e nem reconhecer a solidez dentro de um poço de fragilidades. E
se vemos aqueles que criam leis aplaudirem a censura como algo louvável, por
certo os que os elegeram são mais corruptos do que os eleitos.
Não quero dizer que todos estão
no mesmo barco, mas é preciso que se preste atenção para que se saiba
diferenciar o joio do trigo. Talvez eu
esteja redondamente errado, mas o mundo que estou vendo ao longo destes quase
55 anos parece-me um mundo que cada vez mais esquece de valorizar o argumento e
valoriza cada vez mais a futilidade, o momento, a fragilidade e o egoísmo.
Num mundo em profunda transformação,
precisamos aprender a olhar para a sociedade que foi criada para entendermos se
desejamos manter estas estruturas ou se desejamos criar estruturas melhores.
Entendam uma coisa: uma reestruturação da sociedade está ocorrendo neste exato
momento e as instituições internacionais estão deixando bem claro que mudarão
muita coisa daqui para frente, mas segundo o ponto de vista delas. Elas não
estão escondendo nada, não há teorias da conspiração, está tudo nos seus
documentos e tudo é discutido claramente nos seus encontros e fóruns. Estas instituições
estão decidindo o destino do mundo em acordo com a maneira como elas acreditam
que o mundo deva ser no futuro, mesmo que isto signifique perder a liberdade de
expressão e de ir e vir e de questionar. E futuro não é algo para daqui 100
anos ou mais, mas para daqui alguns meses. E estas discussões não começaram por
causa de pandemia, mas muito antes, muitos anos antes, já prevendo até mesmo um
cenário tão favorável como este, pandêmico, para implantarem as mudanças.
Se vivemos num mundo que
aplaude a censura e acredita que é muito melhor viver assim, que sociedade
emergirá com o apoio destas instituições? E como podemos questioná-las pelo que
venham a fazer se nós mesmos ajudamos a fundamentar as regras que elas se
incumbirão de tornar reais? Vamos fazer protestos com faixas e balões e
virarmos alvos de policiais cada vez mais agressivos? Vamos atirar a primeira
pedra mesmo sabendo que nós mesmos ajudamos a criar o duro mundo que está
emergindo? Ou será que vamos começar a olhar de maneira mais crítica as notícias
que são divulgadas, as leis que são baixadas, os procedimentos dos políticos
que nos representam, a verdadeira agenda política que um futuro político vai
colocar em andamento antes de o elegermos, por exemplo? Questionem tudo, meus
amigos!! Ou vocês terão muita dificuldade para questionar mais tarde, quando
tudo já estiver em andamento e começarão a perceber que o mundo que aparentava ser
mais moderno era na verdade um mundo que criava uma prisão mais confortável e
moderna! Aprendam a questionar para aprenderem a exigir melhorias para a
sociedade! Não se contentem com migalhas dadas por instituições e pessoas por
trás de fundações e organizações! Em sua maioria, elas atendem a interesses os
mais escusos e nada nobres, impedindo que as pessoas enxerguem a realidade,
preferindo gastar tempo com lutas e divisões dentro da sociedade que parecem
bandeiras nobres, mas são apenas distrações e fatores de perda de contato entre
as diversas camadas da sociedade. Quando você vê movimentos que não ajudam a
unir as pessoas, movimentos que não melhoram as condições de uma comunidade,
mas que parecem ser grandes lugares de luta, entendam que aquilo foi criado
para ser assim: apenas um lugar de discussão com palavras bonitas, mas sem
qualquer condição de criar um entendimento dentro da maioria da sociedade. Olhem
ao redor e decifrem com os seus próprios sentidos se eu estou errado ou certo.
Decidam por si mesmos olhar o mundo que os cerca e desenvolvam suas opiniões,
mas evitem o caminho da censura, ele não traz coisas boas, nunca, em hipótese alguma!
Mas pensam que minha metralhadora
vai parar por aqui?
Ledo engano, babies!!!
Há uma coisa que muito me incomoda
ver e ouvir: este papo de fim do mundo!
Graças a um vídeo que vi na
internet eu aprendi uma coisa. E vou tentar passar da melhor maneira isto que
aprendi. Neste vídeo, a pessoa fala que profetas são pessoas que enxergam algo
no futuro e repassam para as pessoas sem alterar uma única vírgula do que
viram, caso contrário elas estariam blasfemando. Logicamente, como os profetas
estão enxergando o futuro com olhos de quem está no mundo presente, o máximo
que podem fazer para descrever certas estruturas que ainda não existem é tentar
descrevê-las com imagens que façam sentido no presente, mas sem alterar o que
viram. Se um profeta vivia numa tribo de milênios atrás e enxerga um futuro com
aviões, ele vai descrever, provavelmente, os aviões, como pássaros diferentes,
que brilham, que cospem fogo, que possuem pessoas dentro e coisas do tipo. Um
falso profeta seria, então, aquela pessoa que enxerga o futuro, mas altera o
que vê em acordo com os seus interesses, ampliando ou omitindo passagens.
Na boa, parece que a cada dia
mais eu vejo falsos profetas e nem estou falando de pessoas que estão
representando esta ou aquela religião. Vou além, estou falando de pessoas que
andam divulgando coisas que não se baseiam sobre fatos concretos e, às vezes,
acabam muito mais parecendo descrições que satisfazem os seus próprios interesses
e suas próprias noções de como deveria ser o mundo. Ou talvez não saibam passar
o que estão tentando repassar ou são somente papagaios repetindo o que não
entendem ou que entendem pouco. Em tempos de pandemia, nada melhor do que
causar mais estragos do que ajudas.
Vou tentar dar um exemplo: o
cara chega e descreve que o mundo futuro será maravilhoso, que ETs virão e se
comunicarão com todos e serão gentis com todos e farão de tudo para não impor
nada, mas aos poucos mostrarão que seres adiantados como eles acham que é uma
crueldade matar animais para alimentar-se e que os vegetais sim, devem ser
usados para alimentar as pessoas dali para frente. Aí eu paro e raciocino (e
questiono também!): no quê é menos cruel matar animais do que plantas? Plantas
são seres vivos, gente, tanto como qualquer animal! Como “um bando de seres que
se dizem mais adiantados” não sabe disto? Não era mais adequado dizer que se
alimentariam de luz? Ficaria um pouco melhor, né?!
Antes de prosseguir: eu não
tenho nada, absolutamente nada contra quem é carnívoro ou vegetariano ou
vegano, mas não tentem convencer-me de que ser vegano é melhor porque é uma
crueldade matar animais, porque isto não me convence, pois é cruel tirar vida (no
entanto é como nós nos alimentamos até hoje), portanto tanto faz se é de animal
ou de vegetal. Um dia, quem sabe, eu mudarei este entendimento. Eu entendo que
uma alimentação vegana possui muita riqueza de nutrientes, muitos fatores benéficos
para a saúde e tudo o mais, mas não falem a palavra crueldade, porque aí eu me
lembrarei de livros como A Vida Secreta das Plantas e ninguém me convencerá do
contrário. Feita esta parada, prossigamos!
Voltando ao exemplo do cara que
relata como será a vida no futuro...
Só mais uma parada! Este é um exemplo
hipotético, aonde junto vários discursos que ouvi na internet para melhor
explicar as coisas.
Voltemos ao carinha relatando
sobre o futuro...
Aí, além de ele falar da
harmonia que será o nosso futuro, ele fala de cidades flutuantes, ele fala de
pessoas vivendo nestas cidades. Tudo lindo e maravilhoso, mas que só virá
depois que um pulso galáctico atingir o planeta por ordem de uma energia
superior. Este pulso galáctico virá e atingirá o planeta, criando uma convulsão
no planeta, gerando inversão de polos, tsunamis e uma destruição de tudo o que aqui
existia para só depois termos um reino equilibrado. Ahhh! As pessoas seriam
levadas para novos mundos, em acordo com os seus níveis de evolução espiritual!
Confesso que este tipo de
raciocínio acima deixou-me ainda mais confuso. Eu tentarei expor o que eu
percebo como sendo mais adequado, mas eu não sou a Criação, porém sou parte
dela, como tudo o que vive neste enorme Universo.
Supondo que um relato como o
descrito mais acima seja verdadeiro... Então alguém aloca uns 8 bilhões de
almas aqui na Terra, com a incrível propaganda de que é bom encarnar por aqui
num período como este: cheio de problemas, cheio de dúvidas, cheio de mutações em
andamento, cheio de variáveis, sob total controle de forças altamente
dominadoras e depois diz que vai evacuar todo mundo para outros planetas porque
o planeta não serve para certos seres? Como assim? É quase como alguém alugar
um apartamento em condições precárias para uma família e, quase um mês depois,
mandar um aviso para esta mesma família, informando que aquele apartamento
passará por uma reforma e que aquela família deve procurar um lugar mais em
acordo com ela. Assim, do nada! Mas o detalhe mais importante: quem alugou
sabia que a reforma aconteceria dentro daquele prazo! Então, por qual motivo
alugou o imóvel para a família?
Então, por qual motivo trazer
uns 8 bilhões de pessoas para este planeta e não dar nem tempo para elas
começarem a evoluir, a entenderem melhor o que se passa por aqui e já mandá-las
embora? E, o que é mais estranho, já com uma carta de recomendação nem sempre
das mais lisonjeiras: fulano vai para aquele planeta de baixíssima evolução,
beltrano para aquele de evolução média...
Pode ser que eu esteja errado,
mas parto do princípio mais simplório possível: ninguém aqui está mais ou menos
evoluído. O que acontece é que neste planeta há um problema: nós vivemos
aprisionados nele, com dificuldade para perceber a dimensão daquilo que somos.
Alguns podem dizer que as pessoas estão aqui para aprender algo sobre a
terceira dimensão, mas todos os seres que aqui estão possuem um nível de
evolução idêntico passando por experiências interessantes que possibilitam a todos
desenvolver futuras energias que criarão novas estruturas neste ou em qualquer outro
universo. Até aqui aquela ideia de ir para outros mundos com diferentes escalas
de evolução seria interessante porque as entidades teriam muito mais a aprender
vivendo em novos mundos, com novas formas de abordar e entender a realidade.
Acontece que somos seres multidimensionais. Nós podemos viver ao mesmo tempo em
quaisquer dimensões, em qualquer que seja o mundo. Mesmo aqui no planeta Terra,
podemos assumir múltiplas formas e conviver pacificamente com estas múltiplas
formas de nós mesmos sem termos o mínimo de noção desta convivência.
E é bom que seja entendido:
dimensão não é degrau de uma grande escadaria. Dimensão é percepção! Quanto
mais aberto um ser estiver para aquilo que ele é, mais fácil será, para ele,
perceber múltiplas dimensões e ele nem precisa classificar a dimensão em que
está, mas ele saberá que há diferenças, devido à maneira como as estruturas estão
relacionadas entre si. Em outras palavras, para ficar um pouco mais fácil de
entender: é como olhar para a direita e ver você mesmo infinitamente
reproduzido e olhar para a esquerda e ver a mesma infinita reprodução de si
mesmo e assim por diante. Você não estará se vendo em níveis diferentes, como
se estivesse no degrau de uma escadaria, mas no mesmo nível, porém várias vezes
reproduzido. Só que em cada uma destas reproduções você está numa dimensão
diferente e vivendo uma experiência diferente, mas com plena consciência da
existência de cada uma destas experiências. No momento atual, temos apenas a
experiência de viver uma dimensão, concentrando a nossa consciência nesta
dimensão. Durante o sono nós vivemos experiências em outras dimensões. Algumas
pessoas já conseguem visualizar-se, mesmo despertas, em outros lugares e/ou em
outras épocas e até mesmo em outros mundos. Pode parecer complicado, mas é isto
que pode ocorrer.
Então, não vejo motivo para
alguém sair do planeta e ser jogado para um outro lugar assim... como uma folha
ao vento. Mas supondo que o planeta seja atingido por uma energia qualquer que
seja necessária para alcançar uma nova forma de expressão (levando em conta que
o planeta é sim um ser vivo!), fica estranho chamar tanta gente para cá, se não
deixarão ninguém por aqui antes que esta “catástrofe” toda ocorra. Tipo: muito
trabalho para nada, é como eu penso. Repito, eu sou apenas (assim como tudo
neste Universo) uma parte da Criação, logo posso estar muito errado.
Agora vamos pensar mais longe!
A atual humanidade não viveu,
até onde nos é possível saber, mais do que alguns milênios sobre a Terra. O
processo civilizatório é um fenômeno relativamente recente, uns 5 milênios
(corrijam-me antropólogos, historiadores, arqueólogos e demais estudiosos e
pesquisadores). Com toda certeza deve ter existido outros processos
civilizatórios sobre este planeta, bem antes daquilo que conhecemos. Há muitos
vestígios de outras civilizações que remontam de tempos bem anteriores aos que
conhecemos. Não há nenhuma novidade nisto, pelo menos para quem acompanha as
descobertas que são mostradas em jornais, vídeos, revistas especializadas do
mundo inteiro. E nem estou levando em conta Lemúria e Atlântida, mas quaisquer
traços que as diversas camadas da Terra vão mostrando com o passar do tempo.
Não é nenhuma novidade que a
atual civilização andou a passos firmes para aquilo que somos hoje em dia,
milênio após milênio. Erramos muita coisa e acertamos outro tanto. Mas será que
só porque erramos estamos fadados a sermos destruídos? Ou seja, fazemos tanta
merda e depois, alguém, sabe-se lá quem, decide que está na hora de distribuir
a merda para outros lugares? Toda vez que alguém fizer merda, alguém vai lá,
destrói tudo e fica tudo bem? Em outras palavras, basta você rezar para um
santo qualquer consertar uma burrada que você fez e fica tudo bem? Ou, quem
sabe, aquela criança que teima em fazer coisas erradas na vizinhança e/ou na
escola e um dos pais, ou os dois, passa a mão na cabeça do filho, vai até a
vizinhança e/ou escola e dá um dinheiro e/ou conversa e fica tudo bem, mesmo
que aquilo se repita sempre? Ou seja, uma tutela que não nos deixa encarar os
erros e aprender a consertá-los com nossas próprias mãos. Ahhh, mas as
encarnações servem para isto! Não exatamente! Encarnações são maneiras que você
possui para olhar a vida sob diversos ângulos e ganhar experiência, podendo,
logicamente, ajudar a corrigir questões que tenham ficado pendentes em outros
momentos. A única explicação que eu consigo ver neste momento é que a
humanidade tem experimentado uma conivência tão grande com um tipo de energia
e/ou entidade e/ou grupo de entidades que ela entrou um buraco sem fundo e que
só há um jeito de resolver isto: exterminando a história! Aí ela terá a chance
de continuar as suas experiências em outros lugares. Mas por qual motivo chamar
8 bilhões de almas para passar por um experiência de perda de história? Por qual
motivo impregnar tantas energias com tal trauma?
Fiquei pensando nisto tudo e,
como uma partícula da Criação que sou, eu acredito muito mais nisto que vou
relatar. Não acredito que o planeta será destruído ou que vá passar por uma
catástrofe grande nos próximos anos, mas pode sim, passar por momentos difíceis,
em breve, que ajudarão a grande mente humana a olhar para esta experiência de
outra forma e começar a trabalhar pelo planeta de uma maneira bem diferente,
sem necessidade de ser evacuada, mas submetida a momentos dramáticos que a
farão refletir muito. E ao longo deste processo é concedida a chegada de muitas
almas que terão a experiência de aprender a ver a vida de um ponto de vista bem
diferente daquele que costumavam ver, o que passa a ser um passaporte seguro
para que elas desloquem desta dimensão as suas mentes e se concentrem em outras
dimensões, levando na bagagem tudo o que aprenderam ao vivenciar os
acontecimentos que estão se desenvolvendo aqui. Quem quiser contribuir,
continuará aqui! Quem quiser aprender mais, continuará aqui! Onde “continuar
aqui” significa manter a consciência de mais esta dimensão até onde desejarem.
Isto soa menos abrupto do que simplesmente dizer que entre nós vagam seres
involuídos e coisas do tipo e, por isto, esta experiência deve ser abortada.
Aqui na Terra estamos no mesmo
barco e cabe a nós sermos mais corajosos e aceitarmos nosso destino, em lugar
de acreditarmos que precisamos fugir ou que alguém, na última hora, irá salvar-nos
de nós mesmos e de nossas mazelas.
Sim, é verdade que Yellowstone
é um lugar muito instável, que a falha de San Andreas é instável, que as ilhas
Canárias podem ser responsáveis por imensos tsunamis, que os Andes podem trazer
instabilidade para toda a América do Sul, que as ilhas do Pacífico são extremamente
instáveis e que estão originando novos territórios, que os polos podem inverter,
que o gelo dos polos pode derreter totalmente, que pode ocorrer uma mini era
glacial, que o Sol está mais quente do que o esperado e motivando o aquecimento
global do mundo, que os institutos de pesquisa do mundo inteiro acompanham
incessantemente todas estas mudanças, mas a verdade que está na boca dos cientistas
não é se coisas como estas acontecerão: é quando acontecerão e o que faremos
quando acontecerem. Até lá, em lugar de sairmos pela internet dizendo que o
mundo chegou ao seu fim, que estamos fadados a repetir livros apocalípticos,
que tal cuidarmos de melhorar a nossa percepção do mundo em que vivemos? Que
tal amarmos mais este mundo? Que tal amarmos mais a nossa experiência sobre a
face deste planeta? Que tal sermos mais responsáveis pela melhoria e
incentivarmos mais iniciativas que visam melhorar a vida de todos em lugar de
defendermos egoísmos, guetos, tribos, divisionismos, interesses
preconceituosos, vontades, mesquinhez, ganância, inveja, raivas, iras, guerras,
batalhas e mentalidade de escassez. É muito cansativo ver as pessoas perdendo o
amor pelo planeta e pela experiência de viver aqui, mesmo sabendo que a solução
está nas mãos de todos nós e não nas mãos de poucos que sempre confiam que nós
nunca nos uniremos para levantar o astral deste pequeno ponto azul. Não é uma
experiência fácil, mas para que vamos abandoná-la se já foi empregada tanta
energia para estarmos aqui? As novas gerações já estão chegando com muitas
coisas boas, com novas ideias, novos projetos de vida e novas tendências, mas
elas precisam encontrar pessoas capazes de ajudá-las a se sentirem seguras para
levar adiante suas vidas, ou serão vítimas dos mesmos donos do mundo, se é que
me entendem!
Sim, também sei que os atuais
governantes podem causar muitos estragos com suas políticas governamentais, com
diminuição da oferta de comida, com diminuição da segurança pública, com
diminuição dos salários e de programas que gerem empregos para boa parte da
população e aumento de estratégias que suguem ainda mais o dinheiro dos
contribuintes. Isto é verdade! Recomendo os canais do Daniel Simões (há farta
documentação extraída dos órgãos e instituições sem qualquer vínculo com
teorias da conspiração) e os canais de sobrevivencialismo como locais seguros
para as pessoas começarem a ter noção do que ocorre nos bastidores e do que
podem fazer para lidar com um mundo aonde as pessoas precisarão aprender a
reorientar suas estratégias de vida até que mudemos nossa maneira de agir
perante quem governa o mundo.
Ok! Chegamos ao fim desta
emissão de pensamentos e questionamentos pessoais sobre este mundo. Não sou
dono da verdade, apenas gostaria que estas palavras provocassem mais e mais
questionamentos e fizessem ressoar dentro das mentes que as lerem um pouco mais
de vontade de questionar, de mudar algo, de expressar-se neste mundo de uma
maneira mais criativa, de uma maneira mais própria, em lugar de andar sempre em
conformidade com passos idênticos porque a comodidade fala sempre mais alto do
que a capacidade de ativar novas experiências. Não estamos aqui porque somos
iguais, mas porque aprendemos a ser indivíduos, porque aprendemos que a nossa
diferença, quando unida, faz-nos retornar à essência daquilo que nos criou enriquecendo-a
mais ainda, pois somos todos estrelas prontas para criar novos mundos, novos
universos, pois somos a Criação. Qual a novidade que levaremos quando voltarmos
para a Criação?
PS: abaixo da imagem deixo uns links.
Imagem extraída da internet, não sei o autor.
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