Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

25 abril 2020

Sobre hubris, Éris, Nêmesis e Moiras ou como o orgulho pode ser ruim


Sobre hubris, Éris, Nêmesis e Moiras 
ou 
como o orgulho pode ser ruim

por Marco Antonio H. de Menezes

Entoa o coro grego a parte que lhe cabe neste latifúndio!!



Era uma vez um ser (alguns dizem que era um daimon, outros que era uma deusa, mas deixemos isto para os estudiosos e prossigamos com a nossa história) chamado Éris. Éris estava muito chateada porque não havia sido convidada para o casamento de Peleu e Tétis. Todo o Olimpo havia sido convidado e ela não. Por quê? Só porque ela sempre dá um jeito de gerar uma discussão, uma discórdia? Pois bem, ela chegou no momento mais brilhante da festa e botou banca cantarolando: “Não me convidaram pra essa festa pobre que os deuses armaram pra me convencer a pagar sem ver toda essa droga que já vem malhada antes de eu nascer”. Claro que ela chamou a atenção e deixou a todos sem graça. Aí, sem cerimônia, ela afastou o bolo dedicado aos recém-casados e colocou sobre a mesa uma maça dourada, o pomo da discórdia. Na maçã havia uma inscrição: kallisti ou “à mais bela”. Isto causou um burburinho. A qual deusa ela estava se referindo: Atena, Afrodite ou Hera? A decisão ficaria, segundo a vontade expressa do grande deus Zeus, por conta de Príamo, o rei de Tróia, mas como ele já estava velho demais (e não queria se indispor com as três deusas), ele preferiu conceder a Páris, seu filho, tal empreitada. E aí a corrupção rolou solta na festa de casamento que agora virava uma espécie de Domingão do Faustão para saber como Páris iria se virar para se decidir. Atena prometeu que o tornaria uma pessoa hábil para batalhas e com sabedoria inigualável. Hera prometeu conceder a ele grande poder político e o poder de ser o rei mais forte de todos os tempos. Coube a Afrodite prometer a mais bela de todas as mulheres: Helena, que, por um acaso, era casada com Menelau, o rei de Esparta. Bem, Páris, que era um cara muito simplório, afinal, apesar de ser príncipe e filho do rei de Tróia, era pastor de um rebanho. Ele coçou a cabeça, olhou para todos, não havia estudantes para ele consultar e nem amigos para quem perguntar. Todos fizeram aquele ar de “o problema é teu, meu amigo? Se vira nos 30!”. Bem, a decisão dele foi pela oferta de Afrodite a quem ele concedeu o pomo de ouro de a mais bela. Bem, o resto é lenda de guerra. Mas para quem chegou atrasado: Páris escolheu Afrodite como a mais bela e ela ganhou o pomo de ouro ou pomo da discórdia oferecido por Éris como troco por não ter sido convidada para o casamento entre Peleu e Tétis (um casamento que dizem ter sido arranjado, mas aí deixo as fofocas para as àgoras gregas). Enciumadas pela escolha de Páris, as duas deusas vencidas, Hera e Atena, decidem jogar os gregos contra Tróia por conta do rapto de Helena, casada com o rei espartano Menelau, por Páris. Todo mundo já sabe, graças às àgoras gregas, que Tróia foi derrotada graças a um cavalo de madeira infiltrado no coração dos orgulhosos troianos, que se achavam invencíveis, apesar dos apelos de Cassandra, que vivia consultando os deuses mais politizados da época.

Vocês pensam que esta é só uma história que tem como grande protagonista a simpática Éris?

Não é bem assim! É fato que Éris gerou a discórdia, dividindo o povo entre os que defendiam as mortadelas e os que defendiam as coxinhas. Mas há muito mais por trás desta deliciosa história.

Corria o ano de 2016 e no simpático dia 21 de abril daquele ano, às 6:53, horário de Brasília, era acesa em Olímpia (Grécia) a tocha olímpica que iria percorrer várias cidades até chegar ao Rio de Janeiro, onde ocorreriam os Jogos Olímpicos daquele ano. No mesmo dia, na muy heroica e gloriosa cidade do Rio de Janeiro, por volta de 11:10 da manhã, duas pessoas morrem enquanto passeavam pela ciclovia Tim Maia, recém-inaugurada. A ciclovia desabou! Naquele dia eu tive o pressentimento de que a deusa Nêmesis estava começando a chegar ao país ou estava começando a atuar no país.

Nêmesis era uma daquelas deusas que dizem que era irmã de Éris, por parte de Nyx, mas há quem diga que não é bem assim. E se há controvérsias, pode haver discórdia e pode gerar vingança. Se Éris semeia discórdia, Nêmesis é a geradora da vingança. Mas vamos explicar bem esta história. Para os gregos, Nêmesis era o nome de uma deusa que vivia no Olimpo e que se assemelhava a muitas das deusas ali existentes, mas o seu papel era de trazer a vingança divina. Uma vingança que visava equilibrar excessos. Ela trazia felicidade ou tristeza conforme o momento. Ela foi responsável pela vitória dos gregos contra os persas. Ela foi responsável pelo castigo a Narciso por ele se achar o “lindão” da vez. Nêmesis aparece sempre para equilibrar o excesso de felicidade, o orgulho e a vaidade excessiva, por exemplo. Ela é considerada a inevitável. Demore o tempo que for, Nêmesis aparecerá para, segundo os gregos, nivelar tudo o que ultrapassou os limites, geralmente ela desencadeia uma situação que parecerá uma vingança aos olhos de quem está no meio da trama. Existe um ponto em que a história de Nêmesis e Éris se encontram: Tróia. Um dia, Zeus, o poderoso chefão de todos os deuses do Olimpo, encantou-se por Nêmesis. Nêmesis resolveu tentar escapar do tarado deus transformando-se numa gansa, mas Zeus, imediatamente, transformou-se num cisne e fez a festa! Desta união nasceu um ovo, que foi abandonado por Nêmesis e que foi achado por pastores que entregaram a Leda que havia transado com Zeus (ele traçava o condomínio inteiro, talvez mais do que o filho de uns e outros!). Leda já possuía dois ovos (sim, a rainha de Esparta tinha sido fecundada por Zeus na forma de cisne), mas sempre cabe mais um no coração de uma mãe e então ela cuidou de mais aquele ovo. Pois bem, daquele ovo nasceu Helena, que viria a ser a esposa de Menelau, que seria raptada por Páris e que desencadearia a guerra responsável pela destruição da orgulhosa Tróia. Nêmesis e Éris fizeram as suas partes nesta história. Nêmesis executou uma vingança divina que atingiria Tróia (a cidade que se considerava invencível), graças ao pomo da discórdia trazido por Éris. Juntas, as duas deram vez às Moiras, as senhoras do destino.

Éris, Nêmesis e as Moiras atuaram, no caso de Tróia, como agentes relacionadas a um problema maior: húbris ou hybris.

Húbris é o nome grego (eles são danados, né?!) para tudo o que passa dos limites, do equilíbrio. É um termo associado ao orgulho, à vaidade, à confiança que passaram a ser excessivos. Pense na arrogância, numa pessoa presunçosa e/ou insolente. Sabe aquela pessoa “que se acha”? Pois é! Pela visão dos gregos, seria aquela pessoa que se acha maior do que os deuses, que não sabe baixar a bola, que “anda de salto alto” o tempo todo. Toda pessoa que perdeu a noção dos limites acaba sendo, de alguma maneira, atingida pelos deuses por húbris. A pessoa perde o controle dos impulsos, perde a noção dos limites, não respeita o espaço alheio, deixa que as paixões (quaisquer que sejam) atinjam níveis violentos. Dizem que os deuses, quando viam alguém ofendendo-os com os seus excessos, condenavam a pessoa à loucura. Húbris é um descaso de uma pessoa por quem quer que seja (seres humanos, deuses e tudo o que o rodeia), pois ela acredita que pode fazer o que bem quiser, sem medir consequências. Húbris acomete a todos os que querem mais do que o destino (representado pelas Moiras) lhes concede. Os deuses usariam da vingança divina (Nêmesis) como forma de fazer com que as pessoas acometidas por húbris voltassem ao equilíbrio.

Há outra deusa chamada Ate ou Até, que é responsável por chamar a atenção dos indivíduos que ultrapassavam os limites. Ela era representada por uma ave que pousava sobre a cabeça das pessoas alertando-as de que haviam perdido a razão, de que estavam se deixando levar pelo orgulho desmedido ou por algum excesso que lhes custaria caro. Assim, quando uma pessoa começava a expressar húbris, Nêmesis era ativada por conta do ciúme divino e isto levaria ao aparecimento de Ate, que traria a cegueira da razão, para ver se a pessoa respeitava moira, ou seja, o destino que lhe cabia. Qualquer coisa que passa dos limites, da moderação, do equilíbrio e que ofende os deuses ou que representa a vontade do indivíduo para ultrapassar o que lhe cabe por destino, pode ser o gatilho para que Éris traga a discórdia. Húbris não atinge só homens, podendo atingir os deuses, que também sofrerão as consequências. Olhem para a história do casamento para o qual Éris não foi convidada e tudo ali e partir dali nos leva a refletir sobre húbris.

E isto tem alguma relação com a história atual do Brasil?

Claro!

Eduardo Paes, como o, então, prefeito da muy heroica e gloriosa cidade do Rio de Janeiro, achava que poderia fazer o que bem quisesse usando os jogos olímpicos como desculpa. Deputados e senadores achavam que poderiam ganhar muito com a promoção da Copa do Mundo, um pouco antes. Políticos, partidos e empresários pensavam que poderiam ganhar muito usando aqueles eventos esportivos como desculpa. Pessoas que eram contra (ou posavam como sendo do contra) pensavam que poderiam destruir toda uma estrutura política e angariar proveitos políticos e demais benesses junto aos eleitores, sem que precisassem fazer muito a favor deles.  Foi um jogo de interesses que, sejamos sinceros, não começou ali com os diversos eventos esportivos. Tudo já vinha se arrastando desde que os militares resolveram que não poderiam mais arcar com as dívidas monumentais que eles mesmos haviam contraído a partir de 1964. O endividamento do país envolvia centenas de bancos estrangeiros, então ficava mais fácil transferir a conta para os civis. Os militares sabiam que os civis brigariam entre si para ter acesso ao comando do país, assim como sabiam que eles teriam dificuldade para lidar com todos os erros e excessos cometidos durante o período militar. E tudo desaguou no atual governo presidencial aonde uma pessoa (não importam os motivos e quem está por trás desta pessoa), está se deixando levar por húbris. Nêmesis agirá (ou já age!) em algum momento e Ate pousará (se já não pousou), conduzindo à cegueira e à loucura, para ver se a pessoa volta ao equilíbrio. Se ela não voltar ao equilíbrio, ela será devorada por sua própria loucura. E não se enganem, nenhuma das pessoas ao seu redor está menos acometida por húbris. Todas estão! Inclusive as que foram afastadas ou se afastaram do poder! Todos ultrapassaram seus limites e, por mais que posem de heróis, na verdade estão apenas agindo como aves de rapina que almejam o lugar máximo ou estar ao redor deste lugar máximo, porque se consideram mais poderosos e mais capazes do que o resto do mundo que os cerca. O orgulho excessivo e a vaidade excessiva os levarão ao mesmo caminho da perdição, não importa o quanto se ajoelhem diante de algum altar. Eles plantaram a discórdia, deram vez e voz a ela, escolheram a proposta que os levará a uma guerra e se acreditam invencíveis em suas posições. Todos sofrem de húbris, e estão sob a mira de Nêmesis e com Ate sobre suas cabeças. As Moiras não param de chamá-los de volta para os seus destinos, mas a todo momento eles se sentem mais e mais atraídos pelo pomo de ouro trazido por Éris que eles mesmos convidaram para cear com eles.

Esta tragédia grega não terá um fim alegre, mas possui uma lição, com toda certeza.

Agora que o coro grego cantou a sua parte no intervalo, arrumem-se neste anfiteatro porque a peça recomeçará em instantes. Muitas surpresas nos aguardam até o fim desta tragicomédia. Espero que você esteja entre os sobreviventes após o término dela. Nos veremos mais tarde!

 A imagem acima é peça de divulgação do filme Advogado do Diabo. Não sei a autoria da arte, mas aparece a marca "ultrad.com.br" no canto direito superior. Na arte vemos os atores Al Pacino e Keanu Reeves.

24 abril 2020

O mundo acabou? Não!


O mundo acabou? Não!
por Marco Antonio H. de Menezes

Acontece que ninguém vive só de teorias e conspirações.
Há a vida diária!
E o que fazer durante e após a quarentena!
Para quem tem tempo e disposição: aprenda novas coisas! Agora é a hora certa para procurar por cursos online, por pessoas que desenvolvem trabalhos similares, mas que mostram novas abordagens.
Esta é a hora certa para darmos um salto de qualidade no nosso perfil, para ousarmos mais, para abrirmos a nossa mente para novos horizontes. Nem tudo é pago e nem tudo que é gratuito é válido, mas a curiosidade deve ser usada para vasculhar. A internet é um grande lugar para isto.
Para quem tem medo de mexer em celular, para quem tem medo de lidar com a tecnologia disponível, agora dá para assistir aqueles vídeos que ensinam a fazer muitas coisas que outros consideram simples e rotineiro, mas que nossa rotina diária diz que não.
Usem a internet e a tecnologia a seu favor. Saiam um pouco da mesmice, se possível for, e invistam na própria melhoria de vida. Invistam no aprendizado de técnicas de cura, de técnicas de meditação, de técnicas de leitura de tarot, de astrologia e de outros meios divinatórios. Também invistam em áreas mais ortodoxas: cursos online de línguas, cursos de corte e costura, cursos técnicos, cursos de aperfeiçoamento e atualização profissional, cursos online de técnicas que podem ser úteis para a sua atual atividade profissional.
Em alguns casos é possível gastar pouco e obter bons resultados para si mesmo.
O mundo está mudando? Antecipe-se às mudanças, adapte-se às mudanças sem se deixar escravizar por elas.
É hora para planejar o próprio futuro. Tem dinheiro sobrando? O suficiente para sair da casa onde está morando e ir para um novo lugar? Então, aproveite este período para pesquisar preços, condições, lugares. Ou se há dinheiro suficiente para investir em um novo negócio, mas não tem um lugar ou sócio ou quem queira ajudar com logística, que tal usar a internet para procurar tudo isto?
Dê asas para a sua imaginação e aproveite um período que é favorável para quem deseja dar uma repaginada em suas vidas, em seus negócios, em suas estruturas profissionais.
Perdas fazem parte desta fase e já estão na contabilidade do momento, agora precisamos olhar com a garra de alguém que está pronto para recomeçar, redirecionar, revisar e descobrir novos nichos dentro da vida. Não perca tempo lamentando, porque um espaço novo está começando a se abrir em suas vidas. É sim o velho papo de autoajuda, mas não dá para ser diferente num momento como este, caso contrário o desespero e a angústia permitem que a vida afunde para além de nossas maiores forças e nos tornamos presas fáceis de situações e pessoas que sugam nossas parcas energias com discursos e ofertas tentadoras.
Num país como o nosso e nas atuais condições, não dá para contar com governantes e com suas políticas sociais. Precisamos aprender a nos erguer com as forças que temos e não doar a nossa energia para custear alpinistas de poder. Deixe-os falando sozinhos! Eles serão consumidos pela própria energia ruim que emanam! Mude o seu perfil para o de alguém que aprende a virar a mesa com muita disposição! Outros se juntarão a você!

Agora vamos para a parte energética?

Em algum momento daqui até o final do mês de maio, os governantes das diversas esferas de poder do país dirão que acabou a quarentena e que está na hora de você voltar para o batente comum. Certo?!
Em primeiro lugar, desde já cuide muito bem de sua imunidade. Este é um período sujeito a doenças respiratórias e com os hospitais tomados pelos problemas advindos do vírus em voga, a melhor coisa a fazer é ficar longe destes lugares.
Chás como o de Assa-peixe, de Pau D’arco e de Aroeira são muito bons, para áreas respiratórias, mas possuem contraindicações, portanto não tomem sem atentarem para os perigos.
Própolis e mel.
Homeopatia e tratamentos mais naturais, com dieta mais saudável pode ser uma boa para reforçar o sistema imunológico.
Um bom médico alopático pode indicar boas medicações que não desequilibrem o organismo.
A energia da casa também merece atenção.
Dissolver um punhado de sal grosso ou de sal comum num pouco de água levemente morna (não é fervente, por favor!) e adicionar a um balde com água comum, pode ser perfeito para ser usado na limpeza da casa. Basta usar a água, com o auxílio de um pano de chão e passar por toda a casa. Passe o pano torcido no chão e até na parede, que os resultados serão ótimos. Uma vez por semana! Ajuda a desfazer os pensamentos ruins que deixamos desprender quando estamos sob a tensão de uma quarentena, por exemplo.
Outra alternativa: uma tampa destes produtos que tiram manchas de roupa (tipo vanish...) mais umas dez gotas de óleo de eucalipto e/ou dez gotas de óleo de tea tree (melaleuca, muito vendido em casas que vendem produtos para manicure, mas podem ser adquiridos em casas que vendam produtos naturais e em farmácias de homeopatia, por exemplo) e/ou dez gotas óleo de tomilho e/ou dez gotas de óleo de lavanda. Pingue tudo isto num balde com água e com o auxílio de um pano torcido passe por toda a casa. Limpa sujeira e energias ruins num piscar de olho. Pode pingar estes óleos na água com sal grosso. O efeito também vai ser ótimo. Uma vez por semana!
Mas e se você tiver arruda, tomilho, manjericão, eucalipto e alecrim em casa? Pega um pouco de cada uma das ervas (frescas) que tiver, dá uma lavada nelas, dá uma esfregada nelas e as deixe num balde. Ferva (neste caso é para ferver mesmo) um pouco de água e despeja a água fervida sobre as ervas que estão no balde. Deixe estas ervas dentro do balde com agua quente por aproximadamente uma hora. Depois recolha as ervas e use a água para limpar o ambiente, conforme já mostrei mais acima. Se tiver algumas destas ervas na forma de tempero (secas), pode fazer o mesmo procedimento.
Quando eu cito pano torcido, é porque não é para usar o pano encharcado, principalmente nas paredes.

Por fim, aprenda alguma técnica respiratória, de meditação e/ou de yoga que pode ser encontrada na internet ou pode ser aprendida num curso presencial. Qualquer um daquelas técnicas será útil para relaxar a energia e lidar com as energias ao seu redor. Treinar e fortalecer os centros de energia não é prerrogativa de nenhuma religião, então mesmo que você seja católico, evangélico ou muçulmano, nada o impede de aprender técnicas que relaxem a sua mente e o seu corpo e o façam  entrar em estado de meditação e contemplação. Com certeza, vai ser mais positivo ainda para o seu entendimento espiritual e religioso.

Espero que tenha podido estimular em ti a melhoria do teu astral, mostrando saídas para o momento presente. Porque há saídas sim!
O mundo não acabou, o que acabou foi UM mundo como você estava acostumado a viver. Que você possa viver nele como um ser renovado e renovador. 

PS: mais abaixo deixo alguns links.


Links:







23 abril 2020

O experimento deu certo (?)!!


O experimento deu certo (?)!!
 por Marco Antonio H. de Menezes


Corria o ano de 2020 e todos (ou quase todos) estavam em casa, aguardando a ordem mundial para saírem de suas casas.

O mundo inteiro (ou quase todo) parou para ver o vírus passar, trazendo medo, morte e estraçalhando com a economia mundial.

Um novo mundo estava começando a emergir. Pouca gente estava entendendo que o mundo que elas conheciam estava mudando radicalmente. Não seria a primeira vez: guerras, quedas de bolsa de valores e pandemias do século XX também trouxeram muitas mudanças para a sociedade. Mas o ineditismo ficou por conta do fato de que as pessoas estavam sendo obrigadas a ficar em casa em boa parte do globo terrestre. E as pessoas aceitaram! E, mesmo contra a vontade, decidiram que seria a melhor coisa a fazer.

Não foi por falta de aviso!

Astrólogos e videntes alertaram por anos a fio que algo muito estranho poderia ocorrer no ano de 2020. Previsões astrológicas de décadas atrás foram publicadas em livros e sites, advertindo sobre o ano de 2020 e inclusive prevendo uma pandemia. Da mesma forma que já haviam previsto, com anos de antecedência, a AIDS/SIDA. Analistas econômicos, historiadores, sociólogos e antropólogos percebiam que algo estava começando a emergir de dentro da humanidade. Comportamentos, regras, movimentos, políticas econômicas e relações políticas estavam sinalizando uma nova ordem mundial (opa! As três últimas palavras causam urticária em algumas pessoas!). Não é de hoje que temos sido avisados de que se não abríssemos os olhos, poderíamos ver uma mudança radical ocorrer sobre o planeta. Lemos isto em livros de ficção, filmes foram lançados com o mesmo tema, séries foram criadas... Mas todo mundo acreditou que era tudo ficção e passaram a usar termos (cunhados pelas agências internacionais de investigação para desacreditar e desviar a atenção das pessoas) como teoria da conspiração. Os sinais foram se espalhando, guerras começaram e findaram, movimentos derrubaram poderes, remédios invadiram mercados prometendo mundos melhores para a psique, jogos econômicos criaram bolhas inflacionárias, fortunas cresciam e decresciam subitamente, o consumismo era desenfreado, o dinheiro físico foi sumindo, as dívidas foram aumentando, diversões e distrações foram desviando o foco da população, jogos políticos se sucederam, mas poucos enxergaram o que estava para ocorrer em meio a este mar de acontecimentos aparentemente surpreendentes e desconexos.

E aí veio a surpresa: ou ficávamos em casa ou seríamos mortos por algo invisível, mas letal!

Mas este foi o acontecimento?

Na verdade, não!

Poderia ter sido uma guerra ou qualquer outro evento!

O que estava, de fato, acontecendo era um experimento!

E o experimento não era o vírus (e aqui não entrarei nas diversas teorias sobre o vírus, sobre sua existência ou não, sobre sua relação com as novas tecnologias de comunicação ou não, sobre se é mortal ou não, ou pelo menos tentarei!), mas o comportamento das pessoas diante das medidas tomadas em função da pandemia.  

É aí que reside o experimento! É aí que reside o fator que poderá reger o futuro da humanidade e conferir a verdadeira face do que será a Era de Aquário.

O experimento é sobre comportamento coletivo!

Como reage a humanidade diante de uma pandemia que a obriga a ficar em casa, que a obriga a perder o contato com tudo aquilo que, segundo os ditames sociais até então vigentes, a definia? Como reage a humanidade a uma ordem vertical que não permite muito espaço para contestações, uma vez que envolve o jogo entre vida e morte? Como a humanidade reage à perda de todas as referências simultaneamente? Como a humanidade reage à perda do contato social? Como reage à perda do contato com suas noções de riqueza e pobreza? Como ela passa a usar as redes sociais? Como ela passa a definir suas escolhas, inclusive políticas? Como ela se relaciona com a sua família? Como ela passa a se relacionar com suas escolhas sexuais? Como ela passa a se relacionar com o trabalho? Como ela vê a perda súbita do poder aquisitivo? Como ela enxerga o fato de ver as bolsas de valores despencando aturdidas diante da paralisia do mercado financeiro? Como elas enxergam os governos diante das medidas sociais, culturais e econômicas que são tomadas a partir da constatação de que há necessidade de fazer mudanças profundas? Como ela enxerga o fato de ver pessoas que antes eram referência, morrerem, calarem-se, perderem suas influências em questão de dias? Como as pessoas enxergam a perda de força de diversos setores religiosos e espirituais que antes regiam suas vidas? Como elas reagirão quando perceberem que estão entregando, sem saber, seus dados mais ínfimos e íntimos para os analistas de comportamento e de que isto será usado para gerar novas formas de atuação política, econômica, social e cultural? E como as pessoas reagirão quando souberem que agora elas poderão ser traçadas, rastreadas, conduzidas e impedidas em acordo com estes dados que foram fornecidos durante este tempo de quarentena (já era feito antes, mas agora ficou mais fácil, com um volume muito maior e num espaço de tempo muito menor)? Como elas reagirão se souberem que suas liberdades foram sequestradas a partir do momento em que aceitaram, docilmente, ficar em casa? Como elas reagirão quando perceberem que, a partir de agora, ficou fácil controlar as massas, os comportamentos, as diretrizes e a liberdade de ir e vir de qualquer cidadão, classificando-o tão somente a partir da enorme quantidade de dados que foram lançados enquanto as pessoas falavam entre si nas redes sociais, abrindo suas casas, suas vidas, seus convívios sociais, suas intimidades, suas vulnerabilidades, seus medos, seus vícios e suas vontades?

A análise completa e aplicação daqueles dados fornecidos pela humanidade durante a quarentena pode durar um tempo, mas a estrutura que querem trazer para este mundo já está montada faz tempo.  A pandemia foi apenas o laboratório adequado para que o experimento fosse iniciado. Ele não começou com a pandemia. Ele foi testado várias vezes, em situações isoladas, em países, em cidades, em comunidades. Era preciso mais! Por quê? Porque vem por aí uma mudança radical na maneira de se viver. Esta mudança não poderia ser mais aplicada aos poucos, porque o nível de exigência e de resistência das pessoas faria com que certas etapas não ocorressem ou demorassem para se concretizar. Algo que criasse uma comoção global seria mais interessante. Se puderam convencer um país a invadir outro mostrando a explosão de edifícios e assombrando a cidade mais famosa do mundo, por que não fazer algo parecido e de proporções maiores, usando, mais uma vez, o braço sempre amoroso e generoso da mídia?

O que vem por aí?

Mudanças de comportamento, mudanças econômicas, mudanças sociais, mudanças culturais e num nível global. Caem por terra as diferenças regionais, pois o controle do comportamento da sociedade global faz com que ela fique de joelhos diante das respostas e soluções que implantarão.

Imagine um anúncio com palavras parecidas com estas: “Há um problema? Nós temos uma solução global gerada dentro de nossos laboratórios tecnológicos mais sofisticados. Nós desenvolvemos o melhor para a humanidade, pensando em suas necessidades, no seu conforto e na sua segurança! Asseguramos um futuro onde as pessoas viverão mais e melhor com métodos preditivos, que nos permitirão cuidar dos males antes que eles nos acometam, sejam eles de ordem médica, social ou comportamental! É a tecnologia ajudando a integrar o homem ao seu novo futuro! Temos soluções para os mais pobres, para aqueles que têm sido desassistidos pelos limitados programas humanitários! Estamos atentos a todos e oferecemos, a cada um, soluções adequadas que podem melhorar suas vidas, dentro de seus diversos níveis! Cada indivíduo passa a fazer parte de uma única e confiável rede de informações e controle. Todas as informações serão obtidas através de seus diversos elementos tecnológicos, inclusive implantados em seus corpos! Suas emoções e suas ações passam a ser monitoradas onde quer que estejam protegendo-os de problemas! Podemos trazer soluções imediatas para cada necessidade que qualquer ser humano apresente, pois estaremos todos interligados a uma mesma central de informações! Ninguém precisará mais se preocupar com barreiras e fronteiras, pois elas serão definidas em acordo com suas necessidades e o seu alcance pessoal! O teu corpo será a moeda de troca, tornando obsoleto o uso de dinheiro, inclusive físico! O teu corpo será nossa ferramenta mais preciosa para definir suas rotas, suas aquisições, suas convivências e seus desejos! Um mundo sem fronteiras, controlado, absolutamente pacífico e unificado!”

Claro que isto é um jogo imaginativo, mas nem tanto! Porque os resultados deste experimento (que ainda não acabou! Pois há diversos níveis de informações que serão estimulados a serem liberados a partir de diferentes realidades que ainda estaremos prestes a viver pelos próximos meses) só podem ser aplicados se a humanidade baixa a sua guarda e aceita as mudanças graduais que serão impostas. Repentinamente os sistemas de vigilância passam a usar drones com a desculpa de ser uma forma eficaz de abranger certas comunidades, seus aparelhos de telefone passam a ser rastreados para saberem por onde vocês andam com a desculpa de controle social para impedir contaminação, suas redes sociais são controladas através da limitação de circulação de certas mensagens, seus gastos são controlados com a desculpa de que há escassez de certos produtos que devem ser redirecionados para certos setores da sociedade e por aí vai. Sutilmente, a sua vida vai ficando restrita. E você pode ser obrigado a aceitar certos procedimentos para ter a aparente liberdade de ir e vir concedida: só sai de casa se informar seus sintomas, se tomar vacina, se tomar o remédio, se passar as informações que desejam, se estiver fora de algum grupo de risco... E aí, a tua vida parecerá com aquilo que era antes, com risos, tristezas, consumos, empregos a serem conquistados, status a ser redefinido, nada que já não foi feito antes, como nos períodos após as duas grandes guerras, por exemplo.

Para todo desejo de um grupo ínfimo de pessoas que desejam sim, continuar controlando o fluxo de informações e de dinheiro dentro do planeta (e sabe-se lá mais o quê!), há uma grande quantidade de pessoas (mais de 8 bilhões, se não estou enganado) que deveriam começar a questionar sobre que tipo de mundo andaram ajudando a construir e que tipo de mundo querem construir daqui para frente. Até que ponto nós tivemos voz ativa sobre as mudanças que têm ocorrido? Até que ponto fomos comunicados sobre as reais intenções de cada guerra declarada, de cada invasão decidida, de cada mudança financeira implantada, de cada programa social desenvolvido, de cada estratégia de marketing empregada? Vamos continuar vivendo sob a doce e inocente compreensão de que eles sabem mais do que nós? Eles quem, caras pálidas? Quem são estes simpáticos seres que organizam nossas vidas e nos abandonam na hora em que mais precisaríamos? Quem são estes seres que determinam o que devemos ouvir, o que devemos vestir, o que devemos comer, aonde devemos viver, que profissão é melhor, que país é melhor, quanto conhecimento podemos acessar, que nível de espiritualidade é adequado a nós, que permite que as religiões controlem nossos comportamentos e nossa espiritualidade? Quem são estes seres que mudam nossos destinos de uma hora para outra e não estão nem aí para as nossas emoções, para as nossas necessidades, para as nossas individualidades, moldando-as todas em acordo com as suas vontades estranhas e nada positivas? Quem são estes seres que acreditam que sabem o que é melhor para cada um de nós? Quem são estes seres que não nos dão liberdade de nos lembrarmos de que somos seres muito maiores e mais livres? Quem são estes seres que nos impedem de desenvolver a nossa espiritualidade para que nos lembremos de que somos seres universais e multidimensionais e livres para atuar dentro da Criação? Quem são estes seres que são capazes de nos convencer que não temos forças para reagir e bani-los para a pequenez de suas vidas vazias? Quem são estes seres que não nos deixam desmascará-los e mostrá-los como eles são e que se divertem com nossas angústias e medos fabricados, impostos e delineados por eles? Quem são estes seres que sempre arranjam um jeito de ridicularizar e destruir quem tenta trazê-los a público?

Pois é, quanto mais nos esforçarmos para questionar este mundo e a maneira como ele vem sendo conduzido, mais distantes ficamos de uma era aquariana fria, tecnológica e sem emoções. Não sou contra tecnologias, mas sou contra o uso de tecnologias para exercer controle e dominação de quem quer que seja.

O controle e dominação começa quando abrimos mão de exercer nossa capacidade de questionar e quando nos esquecemos de sentar e de meditar. Sim, a tão ingênua meditação pode nos levar a desenvolver uma melhor noção de quem somos e torna cada vez mais difícil a distração de nossa atenção pelo mundo que nos cerca. Não nos tornamos alienados, nós nos tornamos mais conscientes de quem realmente somos. Urano em Touro (e eu não deixo de repetir isto) é uma energia disponível para que nós possamos reaprender a usar a tecnologia mais positiva e mais poderosa que temos: nosso corpo físico! É a partir de nosso corpo físico que podemos compreender a nossa importância real para este planeta, para este sistema solar e para toda a Criação. Se estamos de quarentena, então usemos isto a nosso favor, aprendendo a cuidar deste corpo, aprendendo a desenvolvê-lo espiritualmente, aprendendo a lidar com ele espiritualmente e fisicamente. Quem tem consciência do que é, possui maior força para superar as energias de controle e dominação que nos rodeiam e nos encantam a todo momento. Não é fácil, mas é preciso aprender a fazer isto!

Para aqueles que temem falar isto ou para aqueles que não consideram importante o desenvolvimento espiritual, eu só posso dizer que aqueles que estão por trás de tudo o que se tornou este mundo não fazem nada e não conseguem nada a não ser pelo uso das suas próprias forças espirituais. Se eles usam estas energias espirituais para escravizar os demais é porque eles têm a certeza de que o uso que estão fazendo destas energias espirituais só dá certo porque nós mesmos não acreditamos mais em nossas capacidades espirituais. Eles acreditam que estão fazendo algum bem a si mesmos, eles distorcem a nossa noção espiritual porque eles acreditam que o uso da energia espiritual é para controlar e dominar e não para libertar e criar. Mas é o livre-arbítrio deles! E o nosso? Nós vamos abrir mão dele? Nós vamos abrir mão da nossa capacidade de assumirmos o controle de nossas vidas ou vamos ter que aprender com eles a controlar e dominar os nossos pares? Por quanto tempo?

Que tal começarmos agora a mudar o jogo? Sempre dá tempo para comemorar boas vitórias em favor de um mundo mais alegre, mais criativo, mais desenvolvido, mais humanitário, mais espiritualizado.

O experimento de alguns só pode dar certo se baixarmos a nossa cabeça. É neste ponto que reside a falha de todo o mecanismo que criaram.

Saturno em Aquário vai voltar a fazer uma forte quadratura com Urano em Touro em 2021 e outra um pouco mais leve em 2022. Vamos optar por um mundo onde nos tornamos conscientes do modo controlador e dominador que querem impor a partir daqui ou vamos nos conscientizar de que somos maduros o suficiente para mudarmos este jogo? Lembrem-se: a decisão tomada agora repercutirá por toda a Era de Aquário (mais de 2000 anos!) e definirá a qualidade do uso de todas as energias de cada Era vindoura até a chegada da Era de Leão (mais de 12 mil anos!), que será a nossa próxima chance de rever o que escolhemos agora.

A mudança sempre esteve em nossas mãos e não nas mãos de qualquer outro ser que se denomine deus! Somos o deus de nossas vidas! Sempre!
PS: Mais abaixo deixo uns links.


 Cybermen (da série Doctor Who) foto de Steve Collis, obtida a partir do site Wikipedia

Alguns links que podem ser interessantes, e que podem despertar a sua curiosidade para outros fatos e assuntos e ajudá-lo a desenvolver a sua própria maneira de ver o mndo atual (e que pode ser diferente da minha!):