Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via WhatsApp, Telegram ou Skype. Se deseja atendimento comigo entre em contato usando o e-mail: marcomenezesbrrj1@gmail.com .Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)
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13 agosto 2022

Júpiter e o período entre 2019 e 2024. O Show das Poderosas - Episódio 4

Júpiter e o período entre 2019 e 2024.

O Show das Poderosas 

Episódio 4

Uma comédia sobre o nada

 


Por Marco Antonio H. de Menezes

 Júpiter e sua trajetória entre Capricórnio e Touro... ou quando voltamos para o início de 2000...

Comecemos pelo final!

No ano 2000 (poucos minutos depois das 13 horas da tarde, horário de Brasília, do dia 28 de maio), Júpiter e Saturno fizeram uma conjunção exata no signo de Touro. Saturno rege Capricórnio. Capricórnio é o signo que está marcando o início do ciclo atual de conjunções exatas entre Júpiter e todos os planetas lentos, sendo que Touro marca o fim deste ciclo de conjunções jupiterianas. Logo, a conjunção no ano 2000 seria uma espécie de síntese e antevisão do que nos aguardava...

Todas as questões que envolvem as pandemias atuais (as diversas gripes), guerras, destruição, queda de governos, revoluções populares, vieram à tona a partir deste período e ficaram mais intensas nos 10 anos que antecederam a nova conjunção entre Júpiter e Saturno que ocorreria em Aquário. Pesquisem e vejam!

A imagem que passamos a ter é a de fechamento de balanço de uma empresa, todo mundo desesperado para ver se dá para fechar com lucro, mas não deu ou se deu foi com artifícios e maquiagens pouco confiáveis que em algum momento se revelarão ineficazes. Ou seja, o cobertor ficou pequeno para o rombo. Tudo ficou reduzido, até mesmo a imaginação. As músicas ficaram pasteurizadas, os filmes ficaram praticamente com o mesmo formato, os discursos ficaram centrados numa mesma arenga e os problemas continuam sendo cada vez mais complicados. Nas telas de cinema ou na vida real parecia que estávamos só vendo versões atualizadas e requentadas de antigos sucessos, com raríssimas exceções. As novidades ficaram no reino da digitalização, no reino da tecnologia. A tecnologia virou o santo remédio que vai salvar o futuro de uma humanidade quase estéril. Depois de uma década de 80 recheada de possibilidades, temos um ano 2000 e a década de 20 do século XXI reduzidos a uma grande rede social que promete ser um reality show com avatares que nunca morrem, mas também não sabem o que é vida real. Os avatares lutarão pela preservação de um mundo que não conhecem e não tocam e deporão governos que nunca foram sequer apresentados de fato ao povo que governam. Gastarão um dinheiro que não existe com coisas que nada representam, porque a digitalização facilitará tudo, até mesmo o controle de tudo o que a pessoa faz, come, diz, defende e se arrepende. Um mundo recheado de emoções criadas por games e por guerras contra inimigos que não existem contra quem todos se levantarão e cancelarão para ver quem ganha mais curtidas. Um mundo com 8 bilhões de fantasmas falando para o nada e aprisionados pelo medo de ficarem doentes... Um mundo sem alma! Curtiu? Deixa um like para aumentar a audiência dos fantasmas que não se entendem nem mesmo sobre sexo!

Em suma, estamos caminhando para um mundo artificial, mas com todas as emoções do mundo real. Evoluímos tanto para, no final detestarmos nossos corpos, detestarmos o outro, detestarmos o nosso planeta, detestarmos a existência de nossa espiritualidade, mas ainda assim comercializamos tudo...

Vivemos num mundo onde continuamente ecoam vozes que apregoam a próxima catástrofe como se isto fosse o episódio de alguma série. Vivemos num mundo onde é melhor você se arrepender, mesmo que nem saiba por qual motivo, antes que a Luz apareça na sala mais próxima de sua casa alugada e o arrebate para um planeta que já vem previamente fabricado em acordo com o seu score espiritual. Vivemos num mundo de mentira, onde o mentiroso é o primeiro a acusar o outro pela mentira mal contada. Vivemos num mundo feito para criar ícones e fama instantânea (“no futuro, todo mundo será famoso durante quinze minutos”, diria o leonino Andy Warhol, falecido justo na década de 80), que vivem de achismos, de falta de conhecimento e de sabedoria, mas que ganham dinheiro, porque ter algum trocado ainda é necessário. Vivemos num mundo vazio de sentido, que gera pessoas vazias. Vivemos num mundo à beira de um caos, ou, se preferir, que virou um caos. Cada um que tente sobreviver por sua conta e risco! Achou a descrição deste parágrafo muito ácida, amarga, desagradável? É, talvez eu tenha exagerado, mas ainda assim vou torcer para ser somente um exagero da minha parte. Bem vindo à pequena loja de horrores, digo, de brinquedos bizarros.

Agora, vai me dizer que você não acha estranho viver num planeta que a cada dia fazem de tudo para as pessoas não se tocarem, não trocarem suas emoções, não viverem a realidade como ela é? Tá! Talvez eu esteja exagerando mais uma vez, mas parece que este mundo está cada vez mais tomando a forma relatada anteriormente nas grandes cidades, nos grandes centros urbanos, nos locais mais badalados. Ao mesmo tempo o inconformismo está tomando forma nos mesmos lugares.

Tudo isto invade as redes sociais, o local que parece ter se inspirado no nome da maravilhosa (pelo menos eu acho maravilhosa) série Seinfeld: uma comédia sobre o nada. Vamos aos chavões básicos sobre a internet: ela, se bem usada, pode ser uma ferramenta maravilhosa, mas se mal usada, torna-se um lugar que cria fantasias as mais loucas sobre tudo e sobre todos. A internet, como um instrumento de comunicação e de globalização nasce sob a forte conjunção entre Júpiter e Saturno em Libra e se consolida sob a não menos forte conjunção entre Júpiter e Saturno em Touro. A internet começou a ser vista como uma mina de ouro, um lugar para ganhar muito dinheiro, para elevar ao estrelato qualquer pessoa em questão de minutos ou de likes. Touro, dinheiro, troca, negócios...tudo está relacionado. Os programas que eram criados para facilitar a troca de informações, o entretenimento das pessoas, tornam-se oportunidades para empreender, para atrair novos clientes, para incrementar os negócios, para pesquisar melhor o perfil dos clientes, para entender os hábitos dos clientes e... dos seres humanos, em geral. Aos poucos descortinou-se uma maneira relativamente fácil, segura, contemplativa, estável e quase imperceptível de se saber mais sobre uma pessoa do que os seus mais curiosos vizinhos ou o melhor investigador ou espião. Por trás de inocentes imagens, comandos, joguinhos, bate-papos e de comentários estava sendo dada forma e força para aquilo que conheceríamos como algoritmo. As pesquisas de opinião não chegam nem aos pés do que o estudo de um algoritmo pode fazer em termos de concessão de informações acuradas sobre uma pessoa e sua vida: onde mora, com quem vive, quais hábitos possui, com quem sai, o que costuma comprar, quais as cores favoritas, quais as opiniões formadas, o que ama e o que detesta, nome dos amantes, nome dos animais de criação, médicos, dentistas, contadores, fetiches, medos, fobias, desejos, o que come, como dormiu na noite passada, como foi a briga... Enfim, tudo o que é comentado e feito na rede/internet transforma-se em dados sobre a pessoa, um dado muito íntimo. Dados que podem ser usados para direcionar as escolhas das pessoas e seus comportamentos, além de alimentar aquela que está se tornando uma das grandes fronteiras maravilhosas do mundo tecnológico: Inteligência Artificial (ou IA para os íntimos). A IA promete ser a coqueluche dos próximos anos e aquilo que revolucionará toda a nossa forma de viver, pois ela é fruto da integração entre tecnologia e biologia no seu maior requinte. Graças a IA nós teremos animais mais eficientes, humanos totalmente integrados ao sistema computacional, tudo e todos interligados e formando uma grande rede bioneurotecnológica que permitirá a todos saber e controlar tudo... e a todos. Nós seremos imortais, viveremos uma vida muito melhor, com direitos claros e regrados em acordo com algoritmos que levam em conta o bem-estar de todos. Todos os nossos medos e todas as nossas doenças ficarão no passado, pois seremos muito melhores e viveremos num mundo melhor, com alimentos muito melhores e feitos em laboratórios. Como podem ver este maravilhoso mundo que está se levantando é fruto da evolução de tudo aquilo que estava como um embrião na conjunção Júpiter/Saturno em Libra e desabrochou na conjunção Júpiter/Saturno em Touro e agora está prestes a tomar sua forma mais dinâmica a partir da conjunção Júpiter/Saturno em Aquário.

O mundo poderá parecer-se com páginas de livros como 1984, Admirável Mundo Novo e outros tantos livros de ficção ou até mesmo mais sombrio ou mais brilhante. Tudo dependerá de como nós gostaremos de desenvolver tudo isto, porque eu sempre considero o fator humano como a variável perfeita. Ainda que eu acredite que a humanidade poderia ter dado passos muito maiores e melhores pelo seu bem-estar e que ela tenha cedido/delegado muito da sua liberdade de escolha a um pequeno grupo de seres (sabe-se lá por quais motivos e sob quais alegações!), há sempre pessoas que se levantam e não se sentem convencidas pelo discurso dominante e cativante que sempre é lançado. Há sempre alguém que foge do padrão imposto, porque percebe que para cada regra pode haver exceções, pode haver variáveis, porque ainda que possamos acreditar que todo ser humano (assim como tudo o que foi criado) venha de uma única fonte, isto não significa que cada ser humano (e tudo o que foi criado) não possa ter sua individualidade. Individualidade esta que deve ser respeitada, para o bem ou para o mal.

Escolhas são sempre bem-vindas em ambientes que valorizam a liberdade. Elas podem levar o mundo ao paraíso ou ao inferno, mas são escolhas e se originam da importância do reconhecimento da individualidade.

A pergunta que fica é: estamos respeitando a individualidade? Ou estamos vivendo num mundo que prefere a uniformidade? Estamos sabendo valorizar a liberdade ou estamos preferindo controlar? Estamos olhando para o futuro como um lugar que permite viver como seres humanos cada vez mais conscientes dos nossos dons e do quanto podemos expandir conscientemente ou estamos olhando para o futuro como acomodados que preferem viver num mundo que não nos ajuda a expandir a consciência? Continuaremos a nascer, viver e morrer para servir a quem? Continuaremos a ser totalmente ignorantes de nosso propósito de estar aqui? Nasceremos e viveremos para garantir o bem-estar de quem? Emprestaremos nossa consciência a quem? Nossa sabedoria estará restrita apenas a sermos máquinas mais eficientes? Acredito que por séculos, talvez milênios, outras pessoas tenham tido estas e até mais afiadas questões em suas mentes, porque a individualidade, até agora, não tem sido anulada frente à uniformidade.

Se, por um lado, eu acredito em Objetos Voadores Não-Identificados (OVNIs) ou em Objetos Submarinos Não-Identificados (OSNIs) ou em civilizações de outros mundos/dimensões/ esferas espirituais atuando em conjunto conosco, pelo outro, não consigo pensar que nós não saibamos pensar e viver por nós mesmos. Eu acredito que nós não estamos aqui na Terra como seres descolados do restante do Universo. Eu acredito que estamos aqui na Terra como seres desmemoriados ou totalmente incapazes de perceber a nossa ligação com o restante do Universo. Eu acredito que somos seres que fazemos parte do Universo e que nossa atuação aqui é tão importante quanto a de qualquer outra coisa criada dentro deste Universo. Mas também creio que nós fomos educados a não acreditarmos que podemos ir além daquilo que é nossa vida a partir do momento que nascemos. Vivemos uma vida que é mais repleta de preocupações, medos, vacilos e desorganização do que uma vida para entendermos que tudo isto e mais as coisas maravilhosas que aqui encontramos são partes de um aprendizado para expandirmos a nossa consciência. Porém, parece que tudo isto serve exclusivamente ao propósito de ficarmos cada vez mais longe de nossa verdadeira consciência, de nossa verdadeira energia interior, de nossa individualidade, de nossa contribuição não só para este planeta como para todo o Universo. Por um momento, parece que vivemos dentro de uma redoma e achamos que somos o umbigo do mundo e que este mundo tem que nos servir e caber dentro de nossas ambições mais mesquinhas e frágeis. Perdemos o contato com a verdadeira onda de energia que é o fluxo de viver dentro do Universo. O Universo parece um lugar vazio, apesar do brilho de suas galáxias e estrelas e outros eventos. O Universo parece silencioso demais, apesar de produzir sons que nós não conseguimos perceber sem o auxílio de instrumentos específicos. Se raciocinarmos bem, tudo o que acontece ao nosso redor, cada fenômeno que presenciamos em nosso corpo, cada acontecimento que permeia a realidade terrestre é uma clara demonstração de que o Universo é mais rico e estimulante do que podemos pensar e que a única coisa que nos impede de desfrutarmos desta riqueza estimulante são as regras que são impostas e que nos fazem acreditar que somos limitados e que tudo ao nosso redor é limitado e sem um sentido claro, na verdade tudo vive sem conexão, sem relação. Talvez isto seja proposital, porque se reconhecermos a verdadeira frequência por trás de cada vibração como sendo algo que une a todos e que faz com que todos se reconheçam como parte de um Todo Maior, isto fará com que nos lembremos de quem realmente somos e de que podemos ir além das regras e controles que aceitamos. Isto será a revolução, isto será a verdadeira liberdade, isto será como sair da caixinha, isto será deixar de lado tudo o que convencionamos chamar de vida e viver algo muito maior. Será que a vida poderá ser assim tão revolucionária e estimulante? Mas será que precisamos destruir um mundo para percebermos tudo isto? Ou será que podemos fazer de cada dia uma forma de darmos um passo cada vez maior para a expansão da consciência? Mas como expandir a consciência? Talvez tudo comece aprendendo a questionar o mundo que nos rodeia, tudo o que nos convencem como sendo o certo, tudo o que fazem questão de transformar em mistério ou de rotular com os mais incríveis nomes somente para que não nos aproximemos da verdade que vibra em cada coisa na vida.

Eu não acredito em Era de Aquário como sendo um número exato que ocorre numa data exata, acredito, isto sim, que a Era de Aquário ou qualquer outra Era é iniciada e é finalizada quando a nossa consciência coletiva atinge uma determinada forma de aprendizado que nos leva a um novo salto. Se o salto nos leva a uma fase mais clara ou obscura, dependerá de como temos trabalhado e dos acordos que temos feito ao longo de nossas vidas e de nossas contribuições. E (pode parecer óbvio, porém é preciso esclarecer) eu só posso falar (e ainda assim, com muitas limitações) das Eras daqui da Terra, não podemos falar nada sobre outros mundos, porque nem sabemos se contam as Eras e se levam em conta as constelações, muito menos como são tais mundos e se há alguém por lá.

Escrevi tudo isto acima, para que possamos entender que as grandes conjunções, como as de Júpiter/Saturno, são oportunidades muito boas para agirmos em direção a algo melhor para o coletivo, mas que estas melhoras são delimitadas pelo tamanho da expansão que nossa consciência conseguiu obter durante cada fase. Se nós expandimos a nossa consciência para uma visão mais construtiva ou mais destrutiva, isto deverá influenciar na forma como usaremos as energias disponíveis a cada grande conjunção. As grandes conjunções são eventos que ocorrem naturalmente neste sistema solar, porém a capacidade para absorver a energia trazida por elas depende do aprendizado que tivemos até aquele momento em que se efetivaram as conjunções. Este aprendizado é o nosso filtro. Quanto mais limpo estiver o filtro, tanto maior será a capacidade dele para absorver o que importa e para liberar o que é possível. Geralmente, às vésperas de cada grande conjunção, começamos a sentir que o chão começa a tremer, que as paredes tornam-se mais frágeis e vulneráveis, que as certezas começam a perder sua segurança aparente, porque é chegada a hora de iniciarmos algo novo e precisamos desmontar o que não nos serve mais e também é um bom momento para fazermos um relatório vibracional do que realmente andamos fazendo durante o período anterior. Nós nos desprendemos da agenda anterior e começamos a nos preparar para a nova agenda. Este período pode ser confuso, conflituoso, doloroso, marcado por revisões desconfortáveis, assim como pode representar um período marcado pela sensação de dever cumprido. O ar fica saturado por todas estas energias que se desprendem, sem parar, de cada ser, até que tudo se reagrupa para vibrar em acordo com a nova agenda. 

Link para o próximo episódio:

Júpiter e o período entre 2019 e 2024. O Show das Poderosas - Episódio 5  

23 abril 2020

O experimento deu certo (?)!!


O experimento deu certo (?)!!
 por Marco Antonio H. de Menezes


Corria o ano de 2020 e todos (ou quase todos) estavam em casa, aguardando a ordem mundial para saírem de suas casas.

O mundo inteiro (ou quase todo) parou para ver o vírus passar, trazendo medo, morte e estraçalhando com a economia mundial.

Um novo mundo estava começando a emergir. Pouca gente estava entendendo que o mundo que elas conheciam estava mudando radicalmente. Não seria a primeira vez: guerras, quedas de bolsa de valores e pandemias do século XX também trouxeram muitas mudanças para a sociedade. Mas o ineditismo ficou por conta do fato de que as pessoas estavam sendo obrigadas a ficar em casa em boa parte do globo terrestre. E as pessoas aceitaram! E, mesmo contra a vontade, decidiram que seria a melhor coisa a fazer.

Não foi por falta de aviso!

Astrólogos e videntes alertaram por anos a fio que algo muito estranho poderia ocorrer no ano de 2020. Previsões astrológicas de décadas atrás foram publicadas em livros e sites, advertindo sobre o ano de 2020 e inclusive prevendo uma pandemia. Da mesma forma que já haviam previsto, com anos de antecedência, a AIDS/SIDA. Analistas econômicos, historiadores, sociólogos e antropólogos percebiam que algo estava começando a emergir de dentro da humanidade. Comportamentos, regras, movimentos, políticas econômicas e relações políticas estavam sinalizando uma nova ordem mundial (opa! As três últimas palavras causam urticária em algumas pessoas!). Não é de hoje que temos sido avisados de que se não abríssemos os olhos, poderíamos ver uma mudança radical ocorrer sobre o planeta. Lemos isto em livros de ficção, filmes foram lançados com o mesmo tema, séries foram criadas... Mas todo mundo acreditou que era tudo ficção e passaram a usar termos (cunhados pelas agências internacionais de investigação para desacreditar e desviar a atenção das pessoas) como teoria da conspiração. Os sinais foram se espalhando, guerras começaram e findaram, movimentos derrubaram poderes, remédios invadiram mercados prometendo mundos melhores para a psique, jogos econômicos criaram bolhas inflacionárias, fortunas cresciam e decresciam subitamente, o consumismo era desenfreado, o dinheiro físico foi sumindo, as dívidas foram aumentando, diversões e distrações foram desviando o foco da população, jogos políticos se sucederam, mas poucos enxergaram o que estava para ocorrer em meio a este mar de acontecimentos aparentemente surpreendentes e desconexos.

E aí veio a surpresa: ou ficávamos em casa ou seríamos mortos por algo invisível, mas letal!

Mas este foi o acontecimento?

Na verdade, não!

Poderia ter sido uma guerra ou qualquer outro evento!

O que estava, de fato, acontecendo era um experimento!

E o experimento não era o vírus (e aqui não entrarei nas diversas teorias sobre o vírus, sobre sua existência ou não, sobre sua relação com as novas tecnologias de comunicação ou não, sobre se é mortal ou não, ou pelo menos tentarei!), mas o comportamento das pessoas diante das medidas tomadas em função da pandemia.  

É aí que reside o experimento! É aí que reside o fator que poderá reger o futuro da humanidade e conferir a verdadeira face do que será a Era de Aquário.

O experimento é sobre comportamento coletivo!

Como reage a humanidade diante de uma pandemia que a obriga a ficar em casa, que a obriga a perder o contato com tudo aquilo que, segundo os ditames sociais até então vigentes, a definia? Como reage a humanidade a uma ordem vertical que não permite muito espaço para contestações, uma vez que envolve o jogo entre vida e morte? Como a humanidade reage à perda de todas as referências simultaneamente? Como a humanidade reage à perda do contato social? Como reage à perda do contato com suas noções de riqueza e pobreza? Como ela passa a usar as redes sociais? Como ela passa a definir suas escolhas, inclusive políticas? Como ela se relaciona com a sua família? Como ela passa a se relacionar com suas escolhas sexuais? Como ela passa a se relacionar com o trabalho? Como ela vê a perda súbita do poder aquisitivo? Como ela enxerga o fato de ver as bolsas de valores despencando aturdidas diante da paralisia do mercado financeiro? Como elas enxergam os governos diante das medidas sociais, culturais e econômicas que são tomadas a partir da constatação de que há necessidade de fazer mudanças profundas? Como ela enxerga o fato de ver pessoas que antes eram referência, morrerem, calarem-se, perderem suas influências em questão de dias? Como as pessoas enxergam a perda de força de diversos setores religiosos e espirituais que antes regiam suas vidas? Como elas reagirão quando perceberem que estão entregando, sem saber, seus dados mais ínfimos e íntimos para os analistas de comportamento e de que isto será usado para gerar novas formas de atuação política, econômica, social e cultural? E como as pessoas reagirão quando souberem que agora elas poderão ser traçadas, rastreadas, conduzidas e impedidas em acordo com estes dados que foram fornecidos durante este tempo de quarentena (já era feito antes, mas agora ficou mais fácil, com um volume muito maior e num espaço de tempo muito menor)? Como elas reagirão se souberem que suas liberdades foram sequestradas a partir do momento em que aceitaram, docilmente, ficar em casa? Como elas reagirão quando perceberem que, a partir de agora, ficou fácil controlar as massas, os comportamentos, as diretrizes e a liberdade de ir e vir de qualquer cidadão, classificando-o tão somente a partir da enorme quantidade de dados que foram lançados enquanto as pessoas falavam entre si nas redes sociais, abrindo suas casas, suas vidas, seus convívios sociais, suas intimidades, suas vulnerabilidades, seus medos, seus vícios e suas vontades?

A análise completa e aplicação daqueles dados fornecidos pela humanidade durante a quarentena pode durar um tempo, mas a estrutura que querem trazer para este mundo já está montada faz tempo.  A pandemia foi apenas o laboratório adequado para que o experimento fosse iniciado. Ele não começou com a pandemia. Ele foi testado várias vezes, em situações isoladas, em países, em cidades, em comunidades. Era preciso mais! Por quê? Porque vem por aí uma mudança radical na maneira de se viver. Esta mudança não poderia ser mais aplicada aos poucos, porque o nível de exigência e de resistência das pessoas faria com que certas etapas não ocorressem ou demorassem para se concretizar. Algo que criasse uma comoção global seria mais interessante. Se puderam convencer um país a invadir outro mostrando a explosão de edifícios e assombrando a cidade mais famosa do mundo, por que não fazer algo parecido e de proporções maiores, usando, mais uma vez, o braço sempre amoroso e generoso da mídia?

O que vem por aí?

Mudanças de comportamento, mudanças econômicas, mudanças sociais, mudanças culturais e num nível global. Caem por terra as diferenças regionais, pois o controle do comportamento da sociedade global faz com que ela fique de joelhos diante das respostas e soluções que implantarão.

Imagine um anúncio com palavras parecidas com estas: “Há um problema? Nós temos uma solução global gerada dentro de nossos laboratórios tecnológicos mais sofisticados. Nós desenvolvemos o melhor para a humanidade, pensando em suas necessidades, no seu conforto e na sua segurança! Asseguramos um futuro onde as pessoas viverão mais e melhor com métodos preditivos, que nos permitirão cuidar dos males antes que eles nos acometam, sejam eles de ordem médica, social ou comportamental! É a tecnologia ajudando a integrar o homem ao seu novo futuro! Temos soluções para os mais pobres, para aqueles que têm sido desassistidos pelos limitados programas humanitários! Estamos atentos a todos e oferecemos, a cada um, soluções adequadas que podem melhorar suas vidas, dentro de seus diversos níveis! Cada indivíduo passa a fazer parte de uma única e confiável rede de informações e controle. Todas as informações serão obtidas através de seus diversos elementos tecnológicos, inclusive implantados em seus corpos! Suas emoções e suas ações passam a ser monitoradas onde quer que estejam protegendo-os de problemas! Podemos trazer soluções imediatas para cada necessidade que qualquer ser humano apresente, pois estaremos todos interligados a uma mesma central de informações! Ninguém precisará mais se preocupar com barreiras e fronteiras, pois elas serão definidas em acordo com suas necessidades e o seu alcance pessoal! O teu corpo será a moeda de troca, tornando obsoleto o uso de dinheiro, inclusive físico! O teu corpo será nossa ferramenta mais preciosa para definir suas rotas, suas aquisições, suas convivências e seus desejos! Um mundo sem fronteiras, controlado, absolutamente pacífico e unificado!”

Claro que isto é um jogo imaginativo, mas nem tanto! Porque os resultados deste experimento (que ainda não acabou! Pois há diversos níveis de informações que serão estimulados a serem liberados a partir de diferentes realidades que ainda estaremos prestes a viver pelos próximos meses) só podem ser aplicados se a humanidade baixa a sua guarda e aceita as mudanças graduais que serão impostas. Repentinamente os sistemas de vigilância passam a usar drones com a desculpa de ser uma forma eficaz de abranger certas comunidades, seus aparelhos de telefone passam a ser rastreados para saberem por onde vocês andam com a desculpa de controle social para impedir contaminação, suas redes sociais são controladas através da limitação de circulação de certas mensagens, seus gastos são controlados com a desculpa de que há escassez de certos produtos que devem ser redirecionados para certos setores da sociedade e por aí vai. Sutilmente, a sua vida vai ficando restrita. E você pode ser obrigado a aceitar certos procedimentos para ter a aparente liberdade de ir e vir concedida: só sai de casa se informar seus sintomas, se tomar vacina, se tomar o remédio, se passar as informações que desejam, se estiver fora de algum grupo de risco... E aí, a tua vida parecerá com aquilo que era antes, com risos, tristezas, consumos, empregos a serem conquistados, status a ser redefinido, nada que já não foi feito antes, como nos períodos após as duas grandes guerras, por exemplo.

Para todo desejo de um grupo ínfimo de pessoas que desejam sim, continuar controlando o fluxo de informações e de dinheiro dentro do planeta (e sabe-se lá mais o quê!), há uma grande quantidade de pessoas (mais de 8 bilhões, se não estou enganado) que deveriam começar a questionar sobre que tipo de mundo andaram ajudando a construir e que tipo de mundo querem construir daqui para frente. Até que ponto nós tivemos voz ativa sobre as mudanças que têm ocorrido? Até que ponto fomos comunicados sobre as reais intenções de cada guerra declarada, de cada invasão decidida, de cada mudança financeira implantada, de cada programa social desenvolvido, de cada estratégia de marketing empregada? Vamos continuar vivendo sob a doce e inocente compreensão de que eles sabem mais do que nós? Eles quem, caras pálidas? Quem são estes simpáticos seres que organizam nossas vidas e nos abandonam na hora em que mais precisaríamos? Quem são estes seres que determinam o que devemos ouvir, o que devemos vestir, o que devemos comer, aonde devemos viver, que profissão é melhor, que país é melhor, quanto conhecimento podemos acessar, que nível de espiritualidade é adequado a nós, que permite que as religiões controlem nossos comportamentos e nossa espiritualidade? Quem são estes seres que mudam nossos destinos de uma hora para outra e não estão nem aí para as nossas emoções, para as nossas necessidades, para as nossas individualidades, moldando-as todas em acordo com as suas vontades estranhas e nada positivas? Quem são estes seres que acreditam que sabem o que é melhor para cada um de nós? Quem são estes seres que não nos dão liberdade de nos lembrarmos de que somos seres muito maiores e mais livres? Quem são estes seres que nos impedem de desenvolver a nossa espiritualidade para que nos lembremos de que somos seres universais e multidimensionais e livres para atuar dentro da Criação? Quem são estes seres que são capazes de nos convencer que não temos forças para reagir e bani-los para a pequenez de suas vidas vazias? Quem são estes seres que não nos deixam desmascará-los e mostrá-los como eles são e que se divertem com nossas angústias e medos fabricados, impostos e delineados por eles? Quem são estes seres que sempre arranjam um jeito de ridicularizar e destruir quem tenta trazê-los a público?

Pois é, quanto mais nos esforçarmos para questionar este mundo e a maneira como ele vem sendo conduzido, mais distantes ficamos de uma era aquariana fria, tecnológica e sem emoções. Não sou contra tecnologias, mas sou contra o uso de tecnologias para exercer controle e dominação de quem quer que seja.

O controle e dominação começa quando abrimos mão de exercer nossa capacidade de questionar e quando nos esquecemos de sentar e de meditar. Sim, a tão ingênua meditação pode nos levar a desenvolver uma melhor noção de quem somos e torna cada vez mais difícil a distração de nossa atenção pelo mundo que nos cerca. Não nos tornamos alienados, nós nos tornamos mais conscientes de quem realmente somos. Urano em Touro (e eu não deixo de repetir isto) é uma energia disponível para que nós possamos reaprender a usar a tecnologia mais positiva e mais poderosa que temos: nosso corpo físico! É a partir de nosso corpo físico que podemos compreender a nossa importância real para este planeta, para este sistema solar e para toda a Criação. Se estamos de quarentena, então usemos isto a nosso favor, aprendendo a cuidar deste corpo, aprendendo a desenvolvê-lo espiritualmente, aprendendo a lidar com ele espiritualmente e fisicamente. Quem tem consciência do que é, possui maior força para superar as energias de controle e dominação que nos rodeiam e nos encantam a todo momento. Não é fácil, mas é preciso aprender a fazer isto!

Para aqueles que temem falar isto ou para aqueles que não consideram importante o desenvolvimento espiritual, eu só posso dizer que aqueles que estão por trás de tudo o que se tornou este mundo não fazem nada e não conseguem nada a não ser pelo uso das suas próprias forças espirituais. Se eles usam estas energias espirituais para escravizar os demais é porque eles têm a certeza de que o uso que estão fazendo destas energias espirituais só dá certo porque nós mesmos não acreditamos mais em nossas capacidades espirituais. Eles acreditam que estão fazendo algum bem a si mesmos, eles distorcem a nossa noção espiritual porque eles acreditam que o uso da energia espiritual é para controlar e dominar e não para libertar e criar. Mas é o livre-arbítrio deles! E o nosso? Nós vamos abrir mão dele? Nós vamos abrir mão da nossa capacidade de assumirmos o controle de nossas vidas ou vamos ter que aprender com eles a controlar e dominar os nossos pares? Por quanto tempo?

Que tal começarmos agora a mudar o jogo? Sempre dá tempo para comemorar boas vitórias em favor de um mundo mais alegre, mais criativo, mais desenvolvido, mais humanitário, mais espiritualizado.

O experimento de alguns só pode dar certo se baixarmos a nossa cabeça. É neste ponto que reside a falha de todo o mecanismo que criaram.

Saturno em Aquário vai voltar a fazer uma forte quadratura com Urano em Touro em 2021 e outra um pouco mais leve em 2022. Vamos optar por um mundo onde nos tornamos conscientes do modo controlador e dominador que querem impor a partir daqui ou vamos nos conscientizar de que somos maduros o suficiente para mudarmos este jogo? Lembrem-se: a decisão tomada agora repercutirá por toda a Era de Aquário (mais de 2000 anos!) e definirá a qualidade do uso de todas as energias de cada Era vindoura até a chegada da Era de Leão (mais de 12 mil anos!), que será a nossa próxima chance de rever o que escolhemos agora.

A mudança sempre esteve em nossas mãos e não nas mãos de qualquer outro ser que se denomine deus! Somos o deus de nossas vidas! Sempre!
PS: Mais abaixo deixo uns links.


 Cybermen (da série Doctor Who) foto de Steve Collis, obtida a partir do site Wikipedia

Alguns links que podem ser interessantes, e que podem despertar a sua curiosidade para outros fatos e assuntos e ajudá-lo a desenvolver a sua própria maneira de ver o mndo atual (e que pode ser diferente da minha!):







27 setembro 2019

Conforme Júpiter se aproxima de Capricórnio, maior vai ficando o rombo...

Conforme Júpiter se aproxima de Capricórnio, maior vai ficando o rombo...
(por Marco Menezes)


Entendam o seguinte, quando Plutão estava em Capricórnio, Netuno em Peixes e Urano em Áries, o mundo começava a se aproximar de uma era sombria... pelo menos para alguns.
Os fantasmas começaram a aparecer de dia, sob a luz do sol, porque a lotação dos porões da inconsciência chegava ao fim.
Um mundo construído sobre peças de barro úmido não se diferencia do castelo de areia à beira do mar.
Anos de silêncio e de acordos traçados sobre quem fica com a riqueza e quem fica com a dor de dar a riqueza contra a vontade começam a ficar muito transparentes.
Repentinamente, como se fosse um encantamento macabro e/ou uma maldição vomitada sobre cada um dos que colonizavam para obter mais riquezas para si, tudo começava a criar vida e se voltar contra os colonizadores.
O que fazer quando temos tanta riqueza? Esbanjar ou distribuir? Distribuir entre quem? A riqueza acumulou-se para poucos, foi distribuída para poucos. Mas o silêncio foi distribuído para muitos. Ninguém deveria saber ou entender que aquilo acontecia. Quem soubesse seria tomado por louco ou seria perseguido.
Os que acumulavam muito eram chamados de muito ricos, embora alguns os chamassem de exploradores da riqueza alheia. Eles sempre semearam a discórdia com políticas intervencionistas, gerando dúvidas, modificando leis locais, conclamando o mundo a criar sanções contra aqueles países que possuíam riquezas estratégicas, incentivando invasões, armando e criando guerrilhas, infiltrando agitadores, estimulando preconceitos e por aí vai, porque a criatividade dos donos do mundo é infinita, ou parece ser.
Nesta fantasia absurda surge algo que assombra somente quem muito acumulou: a escassez! A fortuna, o dinheiro abundante, o poder da moeda que tudo compra começaram a definhar, como fina areia por entre dedos macios que nunca souberam o que era um trabalho escravo.
O que fazer diante da crise que se aproxima dos acumuladores de riqueza?
Criar insegurança, criar a sensação de insegurança, gerar a ilusão de que este mundo está fadado à escassez graças aos abusos cometidos pelos que vivem nos países que não acumulam riquezas. Os acumuladores apareceriam como salvadores ou como criminosos que se arrependem fácil de seus crimes. O importante é criar tanta insegurança sobre o futuro que a violência poderia ficar incontrolável, governos ficariam instáveis, uma reorganização da ordem mundial deveria ser feita.
Quando ninguém tem noção real do valor que possui sob os seus pés, fica fácil convencer, com palavras e atitudes cientificamente comprovadas, sobre o fim de tudo. Quando aprendem a baixar a cabeça diante daqueles que sempre fazem uma política típica de um explorador, fica fácil atender aos seus choros crocodilianos e a tantas súplicas. Se possível for, usam até crianças com discursos veementes, aproveitam-se de governantes com egos inflados e discursos destrambelhados, incentivam organizações de pretensa ajuda humanitária, espalham missionários religiosos de atitudes duvidosas, tudo num esforço de consolar e ajudar pessoas que não entendem que nunca houve escassez, mas mesquinhez de quem governa o mundo e só deseja acumular grana.
Quando Plutão em Capricórnio, Netuno em Peixes e Urano em Áries começaram a trabalhar juntos, tudo isto começou a ruir. Como se fosse uma panela que, aos poucos, vai revelando os furos que se tenta tapar com os dedos para que o líquido não vaze, chega o momento em que tudo começa a falhar, o líquido começa a vazar e já não há como esconder a verdade dos fatos. O dinheiro está acabando! A riqueza está acabando! E quem sempre teve muito guardará, com mãos cada vez mais gananciosas, o que possui e fará de tudo para obter mais à custa de mais dores para quem foi sempre explorado. Mas o problema é que isto está ficando muito claro para todos. Grandes empresas começam a falir, bancos começam a fechar as portas, países começam a rever suas políticas sociais, grandes conglomerados internacionais começam a explorar novas formas de obter lucro em países sob crises artificializadas, grandes conglomerados compram a soberania dos países que são enfraquecidos politicamente por ações infiltradas. Toda matéria-prima que é escassa nos países mais ricos é abundante em países com baixa percepção estratégica (inclusive e principalmente de seu povo) sobre a sua importância política e social dentro de um mundo em convulsão.
Os poucos países que lutam contra esta mentalidade de escassez são isolados politicamente e rotulados como países que não são democráticos.
Quando Saturno apareceu em Capricórnio, ele não veio para consertar, mas para cobrar o que fazer. Num mundo conservador, num mundo acostumado a acumular riquezas nas mãos de poucos, a ambição fala sempre mais alto. Quando Saturno começou a cobrar o que fazer, a resposta foi assumir uma postura muito mais conservadora, com políticas antiquadas e restritivas. As liberdades foram ameaçadas (mesmo em países ditos democráticos, pesquisem um pouco sobre como tem sido governada a França, só para começarem a ter ideia!), leis coercitivas começaram a ser colocadas em andamento em diversos países. A mesquinhez, a ganância, o medo de perder o que possuem fez com que o mundo se tornasse um lugar inseguro para os amantes da liberdade, da independência e do prazer de viver.
Mas é com a presença de Júpiter que isto vai ficar mais evidente. Quando Júpiter aportar em Capricórnio, a sua energia expansiva vai dimensionar e deixar mais evidente os rombos que estão tentando esconder.
Possivelmente veremos uma época onde ficará evidente que o dinheiro não circula mais da maneira como circulava e que os países estão emitindo muito mais do que possuem nos seus cofres. Crises artificiais serão criadas para gerar situações que revertem o fluxo do dinheiro. Os grandes grupos e os países que vivem do dinheiro das drogas terão que fazer muito para esconder de onde chega o dinheiro que subvenciona suas armas e suas políticas de guerra. As religiões serão ainda mais usadas para tentar apaziguar os ânimos das pessoas, mas é possível que isto faça com que fique cada vez mais evidente a verdadeira face destas religiões que são subvencionadas por acordos políticos, armas e drogas. A justiça dos países será usada, como sempre, para acobertar cada vez mais da opinião pública a verdadeira face dos verdadeiros criminosos e para fortalecer grupos e cartéis de lavagem de dinheiro (que são a base para a subvenção de armas e políticas intervencionistas). Veremos o totalitarismo, o autoritarismo e o controle das ações das populações crescendo, mesmo em países que se dizem democráticos, como os da Europa e os EUA.
E se o povo de diversas partes do mundo (aqueles que se sentem ameaçados por todas estas políticas) começa a se revoltar contra os seus governantes?
Urano retrógrado ainda permite que as pessoas refaçam as suas agendas e coloquem a mão na consciência. Mas quando Urano voltar a andar direto será como aquele jogo de dominó onde as peças, de modo sincronizado, caem umas sobre as outras e não haverá como parar isto até que a última peça seja atingida. A ruína das nações que apostaram em políticas contra os direitos do povo será patente.
Neste exato momento está sendo desenhada a nova rota da seda, que envolve países como Irã, Turquia, Rússia, China e Índia (e deve envolver mais países!). Parte destes países está acumulando ouro e outras riquezas porque há a previsão e o entendimento de que virá uma nova onda de desastre econômico. Se haverá guerra? Dependerá de quem acumula as riquezas. Se a guerra for a melhor saída para redefinir e consolidar novos rumos para a economia mundial, ela será usada. Não se enganem!
O fato é que a riqueza como entendemos está mudando, mas esta mudança está sendo orquestrada pelos mesmos que sempre orquestraram e comandaram a riqueza dentro do mundo moderno. O mais difícil para a humanidade será sair desta roda contínua e definir conceitos mais humanos e mais positivos para todos. A nova rota da seda pode ser algo bom, mas se a mentalidade humana continuar a ser pautada no discurso da escassez daqueles que ainda preservam o poder nas suas mãos, dificilmente veremos uma mudança concreta.
A primeira coisa que a humanidade deveria aproveitar da passagem de Urano por Touro é sair da visão estreita e cômoda de lidar com o planeta e começar a olhar para ele como um lar muito querido, um lugar onde se deseja construir uma nova concepção de planeta. Não é acusando uns aos outros, não é gerando preconceitos, não é ambicionando o poder, não é subjugando povos, não é discriminando pessoas por classes e valores monetários que seremos melhores. Urano em Touro pode ser a ponte para uma era aquariana mais humanitária ou para uma era aquariana muito distópica. Muito cuidado, porque há muitas organizações que se dizem preocupadas com a humanidade, com a natureza, com os direitos das minorias e que são subvencionadas por grandes fortunas e grandes conglomerados que visam apenas manter o controle da riqueza nas mesmas mãos. Se faz necessário aprender a reconhecer a diferença! A maneira como lidaremos com a futura quadratura de Urano em Touro com Júpiter e Saturno em Aquário ditará exatamente como seremos na era de Aquário (lembrando que, do meu ponto de vista, nós estamos sob as duas eras: a de Peixes e de Aquário. Sendo que a de Peixes deverá terminar quando Urano, Júpiter e Saturno ingressarem juntos em Aquário e, a partir daí, o mundo estará absolutamente sob a era de Aquário até o dia da vinda da maravilhosa era de Capricórnio, mas isto já é história para daqui muitas encarnações!).
Quando Marte passar por Capricórnio nos últimos 10 dias de fevereiro de 2020, haverá um movimento interessante nos céus. Capricórnio, Peixes, Áries, Touro e Câncer serão movimentados por aspectos envolvendo Marte, Sol, Quíron, Lilith, Urano e Nodos Sul e Norte da Lua. Estarão funcionando aspectos que permitem saídas positivas (sextis e trígonos) para as tensões (semisextil, quadratura e oposição) que venham a ser criadas. Se não houver uma postura madura por parte dos governantes e da sociedade, nós podemos escolher o manto dos conflitos e dos atritos como forma de resolver os problemas.
Bem, estas são as minhas palavras soltas! Espero que você faça o melhor uso delas e repense o mundo e olhe para tudo com olhos diferentes, mas passe a ter mais garra por construir um mundo mais interessante para todos. Não é fácil, mas é possível! Questione mais! Busque saber para além do que te informam! Vá mais longe! Até a próxima!