Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

30 novembro 2023

Runa para Dezembro de 2023 Mann

 

Runa para

Dezembro de 2023

Mann


 

Por Marco Antonio H. de Menezes 

Normalmente, Mann (ou Mannaz) é uma runa associada ao ser humano e às ações mais altruístas e colaborativas, porém quando invertida ela é associada ao egoísmo, ao egocentrismo e ao narcisismo.

Como esta é uma runa associada a grupos, quando invertida, esta runa pode trazer dissociação de grupos, divisões dentro de grupos, divisões de países, perda da soberania de um país por falta de união de sua população em prol da defesa de seu território. 

Há a possibilidade de situações que remetam a atitudes tais como boicotes, impedimentos e sabotagens.

Tanto para a humanidade quanto no nível individual o grande teste deste mês pode ser a manutenção da união e da coesão das pessoas em torno de um ideal. Os interesses pessoais ou até mesmo interesses estranhos à realidade de um grupo podem fazer com que a união desapareça. Muito cuidado com a mesquinharia, com a pobreza de espírito e com a falta de sensibilidade.

Pode haver manipulação de interesses a ponto de lançar um grupo contra uma pessoa e vice versa ou um grupo contra o outro. Ninguém sai ganhando e talvez quem se saia um pouco melhor seja aquele que se divertiu em semear a discórdia. Em caso de disputas ou em caso de discórdia ou divisão em algum nível, seria preferível dar um tempo, aguardar uns dias, umas semanas ou meses antes de dar algum veredito ou antes de partir para o ataque.

Este mês pode ser marcado por brigas, por desentendimentos, por quebra de protocolos diplomáticos que levam a guerras, por invasões, por perda do controle e do poder e tudo baseado na manipulação de grupos e de seus interesses. 

Cautela acima de tudo!
 

Carta Cigana para o Mundo Dezembro de 2023 Anel

 

Carta Cigana para o Mundo

Dezembro de 2023

Anel

 


Por Marco Antonio H. de Menezes

 

O Anel ou a Aliança representa as uniões, os casamentos, os acordos, os ajustes, as alianças, as sociedades, a cumplicidade e as parcerias da vida.

Esta é uma carta muito feliz para quem aprende a fazer acordos ou encontra todas as condições que propiciam a concretização de uma união.

Pode ser que neste período sejam assinados tratados, acordos e uniões que visam o bem-estar de um grupo ou de países, até mesmo tratados de paz podem ser assinados nesta fase. Por outro lado, podem ser propostas uniões e alianças que visam fortalecer certas questões que envolvem grupos ou países ou continentes, mesmo que isto não represente algo bom para os envolvidos, mas por conta de certas situações eles se vejam obrigados a assinar tais acordos.

Pode também representar a união de um grande número de entidades, governos e/ou grupos em torno de uma causa comum e/ou para lutar contra um inimigo comum e/ou para lutarem pela melhoria de algum problema comum.

Seja como for, pelo bem ou pelo mal, as pessoas podem ser colocadas dentro de um círculo de leis e acordos que pode colocá-las sob a mesma jurisdição e dar uma impressão de que todos estão pisando sobre o mesmo patamar em pé de igualdade. 

O Anel é uma carta do naipe de Paus e do elemento Fogo e que representa o Às de Paus, portanto é uma carta poderosa que traz brilho, entusiasmo, imaginação, criatividade, determinação, orgulho, ambição, teimosia, inspiração, forte poder sexual, a necessidade de atrair a atenção de todos e de impulsionar todos para uma dada direção.

Que o ano possa fechar com uma energia positiva de inspiração para todos!!!

10 novembro 2023

Mercúrio em Sagitário em novembro de 2023

 Mercúrio em Sagitário 

novembro de 2023


 

por Marco Antonio H. de Menezes 

 

EU SOU... SINCERO!!!
Na madrugada do dia 10 de novembro de 2023 Mercúrio começa o seu passeio pelo signo de Sagitário. Mercúrio, regente de Gêmeos e de Virgem, entra na sua fase de exílio quando atravessa o signo de Sagitário. Mercúrio estará oposto a Gêmeos e em quadratura a Virgem, ou seja, estará numa posição muito incômoda perante os signos de sua regência, além de estar em quadratura com Peixes, outro signo onde Mercúrio está em exílio.
Então num mundo como o atual, que é tolerante, compreensivo, aberto a novas ideias, que aceita com bom humor as críticas e é capaz de ouvir as opiniões dos demais sem maiores problemas, além de permitir a exposição de pensamentos sem criar preconceitos ou boicotes, esta posição de Mercúrio pode ser difícil de ser entendida, porque Mercúrio em Sagitário revela para o mundo a sinceridade excessiva, a vontade de falar sem qualquer controle o que estiver pensando, a dificuldade para entender que o ponto de vista do outro precisa ser ouvido também, a dificuldade para entender que a verdade de uns não é necessariamente a verdade de outros e é para isto que servem as trocas de opiniões, os debates e as conversas.
Mercúrio em Sagitário pode ser aquela energia perfeita para quem tenta ser moderno, mas sem sair da caixinha. Mas durante esta fase podemos encarar as coisas com bom humor e até contar piadas na hora errada para o público errado. No entanto, tentem aproveitar esta energia para uma profunda imersão na verdade dos fatos, na verdadeira história por trás dos acontecimentos. Tentem entender que neste mundo tudo pode ser relativo, porém é possível chegar a um bom termo quando ouvimos os lados e expomos o nosso ponto de vista para enriquecer o desenvolvimento de uma ideia, de um projeto, de uma lei, de um debate, de uma decisão ou de uma crítica construtiva. 

Viajar na maionese é bom na mesa do bar e na roda de amigos muito íntimos, mas na hora de lidar com a realidade, experimente ligar o tico e o teco numa sintonia mais harmoniosa e menos delirante. 

Às vezes é difícil olhar para o mundo quando não percebemos o que se passa perto de nós, na nossa vida cotidiana, por isso, tente aproveitar este período para perceber o quanto a tua rotina diária pode estar clamando pela tua atenção e o quanto isso pode ser o gatilho para “altos insights”! Pode ser divertido perceber que varrendo o chão as conclusões mais profundas aparecem. Deixe de lado a pretensão e divirta-se mais com as surpresas que podem surgir de um papo descontraído, por exemplo.
Mercúrio estará em sextil com Vênus em Libra, em quadratura com Saturno em Peixes e chegará a fazer um quincunce com Júpiter retrógrado em Touro, além de um sextil com Plutão em Capricórnio. Tente ser mais gentil com o mundo e contigo mesmo. Experimente brincar mais, ser mais lúdico, deixe-se seduzir sem necessariamente acreditar que aquilo é para sempre e se tiver que comunicar alguma coisa tente realmente ser construtivo ao pontuar cirurgicamente tuas observações e opiniões. 

É sempre bom lembrar que o signo de Sagitário é muito relacionado a situações expansivas, alegres, descontraídas, mas também é conhecido pelas colossais patadas que é capaz de distribuir, então esteja esperto, meu caro viajante das estrelas! Eu sou Marco Menezes, um cara que ama a energia sagitariana.

Vênus em Libra em novembro de 2023

 Vênus em Libra em novembro de 2023

por Marco Antonio H. de Menezes 


E então Vênus chegando em Libra!!! 

Agora é a hora de saber o que e quem vc ama. 

Porém saiba que a Vênus é atribuída a regência de Libra. Atualmente, Vênus divide o posto de regente de Libra com Éris. E aí começa a bagunça. Vênus estará oposto a Quíron, a Éris e ao Nodo Norte da Lua. Terminará sua oposição a Netuno e estará em quincunce com Saturno e mais tarde com Júpiter e Urano, além de estar em trígono com Plutão. 

Uffffa!! 

Agora vc decide como encontrar o seu equilíbrio, porque esta será uma fase de confrontos fortes, de afirmação da tua harmonia, de colocar à prova a tua diplomacia. As escolhas não são boas ou ruins, pois é de total responsabilidade tua aprender a lidar e conviver com as tuas escolhas. 

O amor nasce do atrito entre necessidade e vontade, entre conquistas e desapegos, entre sonhos e realizações, portanto desmascare os teus medos com o amor de entregar-te ao mundo com muito tesão, porque quem vc procura será o espelho da tua coragem para fazer isto. 

Será uma guerra difícil de ser enfrentada, mas se escolhemos a guerra para aprendermos a valorizar nossa paz e nosso amor, que aceitemos a responsabilidade, meus caros viajantes das estrelas. 

Eu sou Marco Menezes desejando paz e amor aos hippies de coração!!

09 novembro 2023

A questão Palestina

 A Questão Palestina

 


por Marco Antonio H. de Menezes 

Desde minha infância eu convivi com muitas culturas, porque minha mãe foi trabalhar e morar na casa de uma família que tinha ligação sanguínea com italianos. Uma parte desta família era casada com libaneses que se misturaram com peruanos (e acho que com outros povos da América do Sul). E a minha madrinha, que era uma destas pessoas desta família, cantou por décadas num coral da comunidade israelita. Fora os muitos amigos da família que eram espanhóis, portugueses e de outras nacionalidades. Era um entra e sai de muitas pessoas de várias partes do mundo. Fora isto, eu escutava música clássica. E não estou falando nada disto como um esnobe, até porque, quem me conhece, sabe que eu não sou esnobe. Mas considero muito importante tudo o que vi, tudo o que pude assimilar ao longo de minha vida, porque eu tenho algo dentro de mim que observa, que é curioso e que gosta de aprender e de apreender.

Do coral israelita eu tenho muitas lembranças, porque a música, as palavras e as pessoas, que conheci, até hoje ainda fazem parte da minha mente. Lá cantavam pessoas de diversas idades (e não só judeus) e elas passavam o ano inteiro ensaiando principalmente para a apresentação no Teatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ). Quando eu tive a oportunidade de ir às apresentações no TMRJ, eu via o teatro superlotar com toda a comunidade israelita. Eram pessoas de várias classes que faziam questão de prestigiar o coral e as lembranças que ele evocava. Algumas das pessoas que cantavam no coral ainda traziam em seus braços as marcas do holocausto (eu nunca vi, a minha madrinha e seu filho, a quem eu chamava de irmão, que me contaram). Mas eles estavam longe de serem pessoas tristes. Eram pessoas muito alegres, simpáticas, que faziam da música um momento delicioso. Por ali passaram maestros como Henrique Morelembaum e Isaac Karabtchevsky, e eles permitiam que as pessoas cantassem peças de grandes compositores de música erudita internacional e nacional.  

O meu contato com a cultura judaica e a cultura do Oriente Médio em geral sempre foi muito rico e sempre me fez sonhar com o dia em que poderia conhecer seus países e, principalmente, seus mercados (eu sou fissurado por aquilo!). E ao longo da vida eu sempre ouvi dizer que tanto as pessoas da cultura judaica quanto as do Oriente Médio que viviam no Brasil eram muito fraternais entre si e sempre condenaram quaisquer ataques que ocorriam fora do Brasil.

Por tudo isto que relatei acima, eu não tenho nada contra qualquer uma das duas culturas, porque todas as duas são riquíssimas e maravilhosas.

Porém, eu não posso dizer que sou a favor do que os governos de Israel fazem aos palestinos. E eu separo bem as coisas: governo de Israel e povo judaico. Ao longo da minha vida eu fui tendo acesso a muita informação sobre a história da criação do Estado de Israel. A fase inicial da história, que foi quando um grupo sionista resolveu que precisava de um lugar no mundo para fundar o Estado de Israel, é louvável. Isto aconteceu no final do século XIX e aos poucos este movimento foi tomando vulto e também foi se descaracterizando, principalmente quando começou a tomar forma a criação do Estado de Israel na Palestina. Quem quiser saber com detalhes, que busque em livros, principalmente os de origem judaica (sim, de origem judaica!), porque são as melhores fontes de informação sobre isto. Os anos que antecedem o reconhecimento do Estado de Israel pela ONU já eram um prenúncio do que se agravaria de lá para cá. No Chile há a maior comunidade de palestinos do mundo fora da região original, e eles fugiram das perseguições que sofreram lá na Palestina ainda naquela época.

Por um lado, o Estado de Israel é um local que agrada a turistas e enche de orgulho a própria comunidade judaica, além de ser um local de excelência tecnológica e de pesquisa. Por outro lado, não há como negar que os sucessivos governos sionistas (todos os governos de Israel foram e são formados por sionistas, primariamente pelos de inclinação à esquerda e mais tarde pelos de inclinação à direita) desenvolveram uma atividade na Palestina que foi agregando territórios por meio de guerras, coerções, expulsões e perseguições, o que causou reações ao longo das mais de 7 décadas de presença ali naquela região.

Em outras palavras, o governo de Israel sempre exerceu uma ação opressiva sobre quem já morava ali. As pessoas que ali viviam não estavam em conflito com ninguém, nem mesmo com os judeus que ali já moravam bem antes da intenção de se criar o Estado de Israel. Grupos como OLP e Hamas nascem desta opressão e suas atividades (por mais que sejam condenáveis aos olhos de quem observa tudo aquilo) deveriam ser analisadas tendo por base o que o governo de Israel fez e faz ao povo palestino. Não há nada que justifique os atuais ataques de Israel ao povo palestino, principalmente quando sabemos que Israel tem uma das mais fortes organizações de espionagem do mundo, o Mossad. O Mossad tem condições e autoridade de sobra para investigar e resolver qualquer problema relacionado com ataques a qualquer membro da população de Israel. Portanto, os ataques de Israel ao povo palestino não são contra o Hamas e sim, contra o povo palestino, contra civis, contra homens, mulheres, idosos e crianças palestinas. O Hamas está sendo usado como uma desculpa para o governo de Israel atacar sem piedade o povo palestino que não tem como se defender e nem como subsistir diante da escalada de bombardeios. E chega a ser revoltante que os EUA ofereçam apoio com armas e dinheiro ao governo de Israel para realizar tais ataques covardes. E a coisa fica pior quando o atual governo de Israel clama questões religiosas para justificar seus ataques. Isto é muito vil!

O povo judeu, que já passou por tantas perseguições ao longo de sua história e recentemente viu isto se materializar na Segunda Guerra Mundial, não merece ser visto como alguém que dizima uma população, que cerca uma região com muros e encurrala os palestinos com ataques covardes. O povo palestino não merece passar para a história como o povo que foi dizimado por nada. O mundo não merece que tal coisa ainda ocorra. E tem sido muito difícil para judeus e palestinos espalhados por todo o mundo ficarem em paz e promoverem a paz dentro de seus grupos, principalmente com um noticiário que tende a justificar e apoiar os ataques do governo de Israel, mesmo que as imagens e a razão não estejam ao lado do governo de Israel.

Fico ainda mais triste porque os governos do mundo parecem inertes, como se não vissem o que acontece. Querem que haja cessar-fogo para que se criem corredores de fuga do povo palestino (o que é inteligível), mas esquecem que estes corredores de fuga servem apenas para esvaziar os territórios palestinos que ainda restam. Ou seja, no final das contas o governo de Israel ficará com toda a Palestina ocupada e transformada em um Estado de Israel. O certo seria o cessar-fogo imediato com a devida mediação mundial. Mediação mundial que deve sim levar em conta que o governo de Israel tem sido voraz na tomada de territórios que pertencem ao povo palestino.

É por isto que eu estou ao lado dos palestinos e não do governo de Israel. E estou ao lado de todos os judeus que também condenam a ação do governo de Israel. O povo semita (formado por judeus e por todos os povos que nós informalmente chamamos de árabes) não merece ser condenado por algo que é puramente um ataque covarde de um governo a uma população. A contribuição do povo semita à cultura do Ocidente é riquíssima e afeta até nós, os brasileiros.

Acredito que com este texto eu consigo mostrar ao lado de quem eu estou e como o governo de Israel tem em suas mãos capacidade para resolver seus problemas com o Hamas sem bombardear civis. Sei que é um assunto delicado, mas sei também que o desdobrar das ações do governo de Israel poderão trazer problemas ainda mais sérios para todos nós.

E eu sou Marco Menezes, meus caros viajantes das estrelas!