Carta Cigana para o
Mundo em 2023 – O Buquê
Por Marco Antonio H. de Menezes
O Buquê ou as Flores
é uma carta muito positiva e que representa a energia do ano de 2023. Pode ser
um período muito positivo para todos os que desejam que o seu ano seja regido
pelo amor, pela fraternidade, pela união. Todos os desejos podem ser realizados quando esta carta aparece. Tudo
pode prosperar e evoluir positivamente sob a energia do Buquê. As doenças podem ser curadas e afastadas, os negócios podem trazer lucro, os relacionamentos
podem trazer benefícios e se tornarem
duradouros. A felicidade toma conta de todos e tudo parece ser muito melhor sob
a luz da energia do Buquê. Seu perfume inspira e abre novas perspectivas.
Então, podemos considerar 2023 um ano que pode
trazer muitos benefícios para quem deseja se juntar a outros em busca de novas
direções e para iniciar uma
nova fase de vida. O mundo parecerá muito positivo e muito mais feliz sob esta carta. Os negócios tendem a ser lucrativos neste novo ano.
Pode ser um ano marcado por boas notícias relacionadas com curas, tratamentos e melhorias de saúde. Tudo o
que for feito de coração tende a se projetar
e a se concretizar. Quanto melhores forem as intenções tanto melhores serão os resultados colhidos.
Lembre-se de que um
buquê representa uma oferta. Alguém oferece a outra pessoa ou a um grupo alguma
coisa. E espera-se que a oferta traga felicidade e abra as portas para uniões muito positivas para todos.
Esta é uma carta do
naipe de Espadas, portanto é uma carta que traz a energia mental. O uso da
mente deve ser aprimorado e colocado em destaque. O lado científico, as situações que envolvem racionalidade, estratégia, visão crítica, objetividade,
análise e praticidade
devem ser considerados num ano como este. Sem perder de vista o lado muito
positivo desta carta, é possível casar tudo isto com a energia mental de
uma carta que pertence ao naipe de espadas.
Esta carta é um Pajem
ou Valete de Espadas, logo, ela representa a oferta de um serviço. Ela não representa o comando, mas quem está por trás do comando ou de
quem comanda, ou seja, pode ser a eminência parda ou quem faz de tudo para que
não falte algo que seja
essencial para quem está no comando. Esta é
uma carta que beneficia quem oferece um serviço, seja tal serviço de que natureza
for.
Então, não estamos falando de um ano em que todo mundo pode sair por aí oferecendo flores aos outros. Toda aliança, toda união, toda oferta possui uma estratégia por trás dela.
Quando alguém oferece
flores ao outro é porque deseja criar um impacto ou abrir as portas para algo
que seja de interesse pessoal.
E é aqui que o buquê
deve ser visto com cuidado. Apesar de ser uma carta muito positiva, devemos
sempre avaliar as verdadeiras intenções por trás daquilo que está sendo oferecido. Portanto, no ano do Buquê
é preciso avaliar com que intenções o mundo está fazendo certas ofertas e fechando certos
acordos. As flores do buquê podem distrair
nossas atenções por sua beleza e
por seu perfume, impedindo que vejamos a verdadeira faceta por trás das
aparentes intenções demonstradas no
momento de sua oferta.
Se uma cura é
oferecida, qual o preço a ser pago por ela?
Se um negócio está lucrando, a quem e/ou a quê está beneficiando? Se uma oferta de paz está sendo proposta, quem ganha o
quê? Se uma descoberta ganha uma evidência extrema o que há por trás dela?
Quais são os limites de cada
oferta?
Assim sendo, embora
este ano seja muito positivo, não seria bom fechar os
olhos e acreditar que tudo o que reluz é ouro, como já diziam antigamente. De
boas intenções, diz o ditado
popular, o inferno anda cheio. O importante é saber avaliar, analisar e ser objetivo. Nada impede que se peça clareza antes de simplesmente abraçar uma oferta num ano do Buquê. Prestando atenção aos detalhes e à evolução dos fatos, ninguém será pego de surpresa, mas todos poderão ver neste ano as melhores coisas serem distribuídas e ofertadas a todos.
Além do mais, se uma
ideia, um ideal, um projeto, um sonho ou qualquer coisa neste sentido precisa
ser apresentado, que seja sob uma boa estratégia. Mesmo uma simples mudança de casa, que seja feita com estratégia. Não é um bom ano para
amadores, mas para pessoas que já sabem o que desejam
e que precisam apresentar tudo com profissionalismo e com maturidade.
Uma pessoa pode
oferecer flores para a outra na intenção de noivar ou de casar, mas se ela não se preparou para as responsabilidades inerentes a esta oferta, o
futuro desta relação pode ser
desastroso. Da mesma maneira, a pessoa que está aceitando uma oferta, deve considerar que ela também está pronta para
assumir as responsabilidades inerentes, caso contrário, o futuro desta relação também pode ser desastroso.
Então, 2023 chega para nós oferecendo oportunidades, soluções e ofertas que nos levam para um novo
patamar de vida, mas devemos entender que aceitar tudo isto tem um custo e gera
responsabilidades das quais não podemos fugir. O
peso do ano está em assumir algo para
o qual não estamos preparados
para arcar. O lado bom do ano é que tudo o que chega
para as nossas mãos é porque acreditamos que estamos preparados
para assumir as responsabilidades. A diferença é tênue, mas é muito significativa.
Este pode ser um ano
para avanços científicos, para abrir novas oportunidades de negócios, para lucrar muito, para criar novos
acordos, para desenvolver estratégias diplomáticas, para trazer à tona várias
notícias de cura. Um mundo perfumado, colorido e rico está se abrindo para
todos. Aqueles que aproveitaram os anos anteriores para corrigir certas situações e gastaram um bom tempo revisando tudo e
apostando em novas direções, poderão ser aqueles que melhor conseguirão surfar ao longo de 2023. Os indecisos e
aqueles que ainda não entenderam que as
coisas mudaram, poderão ter dificuldade
para lidar com as novas perspectivas ou poderão migrar para elas por obrigação e/ou com muitas deficiências.
Se o mundo está
querendo, de fato, reconstruir-se, este pode ser um bom ano. O ano de 2023, sob
a influência do Buquê, pode ser ótimo para afastar as tristezas, os medos e as
inseguranças e entender que
agora é hora de arregaçar as mangas e se
superar.
Voltando ao exemplo
do buquê oferecido a uma pessoa por questões amorosas... Imagine que uma pessoa está na mira de dois pretendentes, que na verdade são rivais entre si. Então, cada um oferecerá o que pode para ganhar o coração da pessoa pretendida. Certo? Ok!! Este ano
pode acirrar as rivalidades, as disputas, as trocas de farpas, as lutas pelo
poder e a insensibilidade aos verdadeiros interesses de quem está sendo alvo da
disputa. Inimizades fortes podem ser criadas num ano como este. Velhos amigos e
parceiros de longo tempo podem ter suas parcerias desfeitas em questão de segundos. Por outro lado, se as
rivalidades, inimizades e as parcerias desfeitas já se concretizaram e nada foi
feito (até aqui) para que fossem reatadas, elas tendem a piorar/aprofundar-se,
criando abismos intransponíveis, com consequências desastrosas para todos. O
lado mais positivo de situações como estas é que novos grupos, novas parcerias, novos acordos
podem ser feitos, agora sob novas composições, porém sujeitas à
inflexibilidades que podem prejudicar o bom andamento de qualquer tipo de
proposta que seja exposta numa discussão. Frivolidades, superficialidades, adornos exagerados, fofocas e firulas
sem sentido podem fazer com que as parcerias se desfaçam e fazer com que as pessoas sigam flautas
que as arrastam mais para o abismo. Ganha quem paga mais e quem sabe vender
melhor o seu peixe ou seu buquê!
Que a humanidade olhe
para o mundo como algo que possa trazer bons frutos e que ela não seja pega por promessas bonitas, mas ordinárias. O ano de 2023 promete muitas e ótimas
oportunidades de crescimento e de acordo e de tréguas, mas também pode ser o
ano em que tudo voa pelos ares por conta de interesses mesquinhos disfarçados de boas intenções.
Agora que já sabem o
que pode vir por trás de um belo buquê, façam deste ano um momento para escolher aquele buquê que realmente traz alegrias, felicidade e
bem-estar a todos, sem disfarces e sem letrinhas miúdas no rodapé da página.
Carta Cigana de 2022 - A Foice
