Carta Cigana para o Mundo
Junho de 2023
Casa
Por Marco Antonio H. de Menezes
A Casa é uma carta
que representa o lar, a família, as tradições, os ambientes que frequentamos (trabalho e templos religiosos, por
exemplo), tudo o que traz equilíbrio para a nossa vida, além de representar
nossas estruturas e que traz solidez para nós.
Portanto, este pode
ser um mês voltado para tudo o que se relaciona com a conquista e perda da
solidez e do que estrutura a vida de uma pessoa.
Pode ser um momento
para rever as estruturas sociais, as leis, os padrões que trazem solidez para a sociedade e as
bases que norteiam uma sociedade. As fronteiras entre os países, as leis particulares
que regem os países e a soberania dos países podem entrar em discussão durante este período. Novos acordos comerciais, trabalhistas, sociais,
financeiros, culturais, jurídicos e até mesmo de defesa, envolvendo nações e até estados (ou municípios e equivalentes)
de cada país, podem ser
colocados em andamento durante esta fase.
A intenção aparente desta energia da Casa no mês de junho é trazer ao mundo uma nova estrutura social de vida, que pode nascer de
um processo genuíno ou artificial, mas que acaba sendo colocado em andamento.
O fortalecimento de discursos
que visam uma postura mais conservadora ou tradicional, defendendo valores e
atitudes que preservam as estruturas, as famílias e as relações pessoais pode ter maior relevância neste mês.
Esta é uma carta do
naipe de Copas e do elemento Água, portanto
relacionada com o amor, o coração, as artes e as emoções. É uma carta do Rei de Copas, um rei muito amoroso, inspirado e
inspirador, que seduz a todos e se deixa seduzir por tudo o que mexe com as
suas emoções. Nem sempre o Rei
de Copas compromete-se com aquilo que seduz, pois a qualquer momento ele pode
ser seduzido por algo ainda mais interessante.
Este tanto pode ser
um período para estabelecer novos padrões, quanto um período para a defesa e
manutenção dos padrões existentes, dependendo exclusivamente dos
apelos emocionais que possam seduzir as pessoas. O grande perigo aqui é que as
emoções podem ser
movimentadas a um nível passional demais
e aqueles que acendem tal passionalidade não se comprometem com aquilo que inicialmente propuseram ou podem
aparecer pessoas que se aproveitam do debate acalorado do momento para apenas
gerarem comoção, mas sem qualquer
compromisso interior com aquilo que aparentemente defendem diante das pessoas,
pois os seus verdadeiros objetivos são outros, mas que só se viabilizam se
captarem a confiança do público com discursos que apelam para os seus
valores, as suas estruturas e as suas bases.