Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

15 agosto 2022

Júpiter e o período entre 2019 e 2024. O Show das Poderosas - Episódio 5

 

Júpiter e o período entre 2019 e 2024.

O Show das Poderosas

Episódio 5

Agenda jupiteriana 1 - Júpiter/Plutão

 


Por Marco Antonio H. de Menezes

Agenda jupiteriana 1 – Júpiter/Plutão

(04 de abril de 2020 - 30 de junho de 2020 - 12 de novembro de 2020)

 Quando Júpiter encontra-se com Plutão é bem possível que haja uma expansão dos aspectos plutonianos, então, a obsessão (espiritual ou não), processos de regeneração (desde o nível físico até o espiritual), controle, poder, criatividade, lucros e perdas enormes, além de fanatismo (incluindo o religioso), contágio a partir de doenças que possam até mesmo afetar o fígado, os mais diversos tipos de tumor, ambição sem controle, manipulação (genética, tecnológica, etc.), formação de cartéis ou grandes conglomerados empresariais, revisão dos padrões éticos e morais, expansão do lastro financeiro, ganhos com investimentos que tragam uma rápida rentabilidade, maior magnetismo tanto pessoal quanto coletivo, o que chega até nós sem muito esforço, tudo o que perdemos ou ganhamos em grande quantidade de uma hora para outra e fé desmedida em qualquer que seja o assunto.

Como esta conjunção ocorreu em Capricórnio, podemos dizer que quem tinha tino para negócios e para apostar em bolsas de valores ou bitcoins, obteve grandes lucros. Quem mexe com dinheiro ou quem tem nas mãos o negócio certo para a hora certa dificilmente perde dinheiro nesta fase. As grandes indústrias farmacêuticas e os bancos lucraram horrores em 2020, embora o mundo estivesse parado. Muita gente ganhou muito com bitcoins, que dava saltos fantásticos de valor e lucros exorbitantes para quem soube investir na moeda virtual. Ganham os poderosos! A banca do casino sempre ganha. Os poderosos ganham não apenas dinheiro, mas ganham em influência, em controle e em exercer cada vez mais poderes sobre um grupo cada vez maior de investimentos. Tudo parece fluir melhor para quem tem o poder absoluto do mercado.

Porém a agenda jupiteriana para esta conjunção também forçou as pessoas a apertarem o cinto, porque o dinheiro começou a circular menos e nas mãos de poucos. Quem tinha negócio próprio, por ocasião desta conjunção, ou aprendeu a adaptar-se às novas perspectivas ou simplesmente fechou as portas, porque não tinha lastro e nem condições para aguentar um período recessivo.

Tudo virou um negócio e este negócio flui segundo o comando de quem está no poder. A visão é mais ditatorial do que revolucionária. As leis, os comandos, as reformas, as regras, visam muito menos a liberdade e muito mais o controle. Aqui é iniciada uma fase que vai construindo uma sociedade que pode até ser mais enxuta, com um comando cada vez mais centralizado, com leis e regras cada vez mais uniformizadas, com ajustes e reformas que visam fazer com que tudo e todos, independentemente de credo, raça, cor, sexualidade e nacionalidade sigam uma só visão de vida. As pessoas sentem que não há muitas escolhas e tudo é adaptado para que haja muito mais restrições àqueles que não seguem a cartilha vigente. Para cada adaptação rumo às restrições há uma justificativa que parece adequada, mas que não esconde o intuito de juntar tudo e todos sob uma mesma bandeira ideológica, espiritual, filosófica e política. Há apenas duas classes: os que estão no poder e no comando de tudo e os que se submetem ao poder e ao seu comando. Desta maneira, acredita-se que todos os problemas poderão ser resolvidos e tudo começará a fluir na direção de algum tipo de crescimento sustentável. Todas as bandeiras ideológicas que até aqui eram agitadas no mundo começam a se submeter a uma postura que parece aceitá-las, porém é só uma maneira de usá-las em favor dos negócios, não em favor do bem-estar e da aceitação. Se o negócio flui conforme certos parâmetros ideológicos, filosóficos, sustentáveis, ambientalistas, ele prospera, caso contrário ele tende a ser posto à margem, a cair no limbo, no esgoto, no submundo, sendo “cancelado”, esquecido e submetido a todo tipo de situações que impedem a prosperidade. É o poder absoluto gerando suas reformas de cima para baixo, verticalizado e com um discurso que prima pela discórdia como forma de uniformizar os conceitos. Valoriza-se menos a humanização e muito mais a utilidade para o mercado. A educação, a saúde, a alimentação e a espiritualidade devem atender aos negócios e exclusivamente se voltarem para conceitos que tragam lucro. O conceito de que tempo é dinheiro dissemina-se para tudo! Ninguém quer perder e ninguém tem tempo para contemporizar, para analisar, para filosofar, para questionar e para revisar a não ser que tudo isto gere novas e sustentáveis formas de lucro, porque o mundo caminhará para um colapso cada vez maior se todos não cooperarem. Não há espaço para conceitos individuais e sim para conceitos que sejam úteis a todos e que estejam em acordo com as regras. Hortas individuais, pequenos negócios e iniciativas particulares só serão toleradas se estiverem em acordo com os conceitos que visam a uniformização do pensamento e da atitude. A humanidade se sente ameaçada por algo que não vê, que não sente, que pode assumir a forma de um negócio não sustentável, de uma atividade ideologicamente não aceitável, que trará pensamentos contrário às agendas e discussões feitas nos grandes fóruns e encontros patrocinados por grandes conglomerados. É o show dos poderosos!!! Ou aceitamos o show padronizado ou a censura!

Grandes avanços na área tecnológica podem ser obtidos pelo próximo período até o seguinte encontro entre Júpiter e Plutão. A biotecnologia, a inteligência artificial, a pesquisa espacial, a transhumanização, as pesquisas farmacêuticas, o controle genético dos alimentos, tecnologias adaptadas aos conceitos ambientalistas, formas de comunicação cada vez mais interligadas e com melhor fluxo de informação entre as partes, podem ser áreas de pesquisa que tendem cada vez mais a prosperar. O salto tecnológico para a humanidade pode ser enorme.

A briga pelo poder pode ser mais feroz. Os embates entre as facções no poder cada vez mais se polarizam, por vezes de maneira artificial e ardilosa. Quem detém o poder econômico não está filiado a partidos, a ideologias de quaisquer natureza ou quaisquer conceitos que visem a divisão e nem está preocupado em defender este ou aquele país em particular, mas usa tudo isto para obter os seus ganhos, incentiva as divisões, cria conceitos que mobilizam a opinião pública e tira partido econômico de tudo isto, influenciando as pessoas a adotarem esta ou aquela medida sob um discurso de autopreservação e democracia. A democracia passa a ser a palavra mágica e não um conceito aplicado, porque ela é usada para acirrar intolerâncias, distrair atenções com conceitos e filosofias que parecem edificantes a apaziguadoras, mas são apenas uma cortina de fumaça que permite a criação e aplicação de leis e comandos restritivos e que facilitam a captação de recursos econômicos que atendem aos interesses econômicos de quem está no poder.

A visão espiritualista passa a ser usada como forma de apaziguar ânimos. Ou pode ser usada para desestruturar emocionalmente as pessoas. Por um lado, a energia de Júpiter conjunta com Plutão em Capricórnio, pode dinamitar os conceitos religiosos e filosóficos que até aqui se sustentavam e trazer novos parâmetros, que podem ser mais elevados e mais positivos, ampliando a consciência coletiva e preparando a humanidade para uma visão mais pacífica sobre o seu papel no cosmo. Pelo outro lado, quem detém o poder pode fazer uso de tudo isto para disseminar conceitos disfarçados com uma visão cósmica. As pessoas podem acreditar num fim de mundo apocalíptico. Em lugar de desenvolver um conceito espiritual que une, pode haver a disseminação de conceitos que se confrontam, que se condenam, que se consideram mais dignos e mais em acordo com uma visão de mundo mais belo e elevado. Uma babel religiosa e espiritualista, que acaba disseminando muito mais preconceito e mais temor sobre o futuro. Em lugar de apaziguar e de ampliar a consciência, tais conceitos espiritualistas embotam, trazem erros e dissimulações, criam discórdias, misturam conceitos de maneira aleatória. Cada um puxa a sardinha para a sua brasa e cada um traz mais fel para o seu discurso. Na verdade, aprofundam ainda mais o conceito de demência intelectual e de dependência das estruturas vigentes do que abrem portas para conceitos que permitam a discussão sincera dos rumos da humanidade. Há sempre uma nave ou um comando estelar que salvará e nunca há a capacidade de ensinar às pessoas o valor da responsabilidade pessoal pela melhoria do mundo em que vivem. O temor pelo futuro une a todos e os torna presas fáceis de conceitos puramente materialistas que só contribuem para a manutenção do poder para poucos, poder este que incentiva a divisão e a discórdia como forma de assegurar a sua longevidade e os seus verdadeiros propósitos.

Júpiter em conjunção com Plutão em Capricórnio pode ser uma energia que impulsiona para além daquilo que foi construído até aqui, permitindo a ascensão da humanidade para um mundo que traz possibilidades filosóficas, financeiras e ideológicas muito mais amplas. A forma de lidar com o poder será muito melhor, se soubermos avaliar o que pode ser realmente útil para todos, favorecendo a ambição coletiva, mas sem atropelos. Porém, isto pode significar o esmagamento violento da liberdade individual. A visão jupiteriana tende a ser grandiosa, expansiva e otimista, mas ela possui pouca ou nenhuma consideração pelo outro, pelo contraditório, pela discussão sincera dos pontos de vista diferenciados. Plutão gosta de regenerar, de trazer à tona os defeitos e feridas, de deixar à amostra o que precisa ser melhor analisado, mas nem sempre de maneira agradável, porque ele fala daquilo que tentamos esconder sob o tapete, no nosso íntimo. Plutão fala muito daquilo que fizemos no passado e que não aprendemos a digerir corretamente e que agora está sendo regurgitado, vomitado, exposto para que seja devidamente tratado e cicatrizado. Quase como se ele dissesse: quer passar para uma fase melhor? Então resolva os dilemas que deixou inacabados pelo caminho, por mais terrível que seja esta missão. Mas Plutão também defende o poder e tudo o que esteja ligado a ele, portanto ele eleva quem detém o poder, dá condições para que ele se desenvolva e atinja níveis não imaginados. Mas todo poder corrompe se quem o ocupa não resolveu os dilemas que deixou pelo caminho. E para manter-se no poder o corrompido fará de tudo para que os outros sofram o que ele se recusa a sofrer. Todos passam a ser sacrificados em nome do poder que é sustentado por um corrompido. Júpiter em conjunto com Plutão ocorrendo num mundo governado por corrompidos abre as portas para um período de sacrifícios, para um período de controle, para um período de divisão, para um período de inflação do ego e para um período de desrespeito à individualidade, isto para dizer o mínimo Como Capricórnio tem ligação com as ambições, os escrúpulos, a busca pelo status, a dominação, o sistema de crenças, o poder econômico, as instituições de poder, nós podemos ver uma sociedade revisando tudo em prol de uma melhoria, com uma visão responsável, séria, prática, objetiva, que avalia cada etapa criteriosamente, agindo de maneira profissional e cuidadosa ou podemos ter uma sociedade que prefere a via do rancor, do fatalismo, do egoísmo, da teimosia e da mente que renega o coração.

Tudo o que está sendo dito aqui é uma visão particular, mas ela não está baseada em algo artificial, ou seja, no meu entender a humanidade precisa aprender a tomar para si a responsabilidade de exercer o poder em lugar de delegar este poder a uns poucos. Quanto menos ela exerce o seu papel de assumir as responsabilidades, mais ela se afasta de uma sociedade equilibrada, porque ela esquece da sua capacidade de avaliar e analisar e empresta tudo isto a um grupo muito pequeno que tende a se corromper, porque seus comandos não são contestados e quando eles são, raramente tais contestações são feitas sobre bases realistas e profundas, seja porque quem está no poder consegue infiltrar ideias que confundem as pessoas, seja porque as pessoas já perderam a capacidade de serem críticas, objetivas e práticas na hora de analisar uma situação.

Júpiter/Plutão em Capricórnio mostrou ao mundo como está sendo o exercício do poder neste mundo e suas consequências para todos e qual direção ele poderá tomar dali por diante. Esta agenda abriu uma Era que favorece a todos a revisão da maneira de lidar com a economia, com o poder e com as crenças. Quais são as ambições que sustentam a humanidade? Até que ponto o sistema econômico adotado até aqui favorece a continuação da vida sobre o planeta? Até que ponto as instituições presentes estão sendo capazes de gerar bem-estar a todos? Em algum momento tais instituições discutiram com profundidade o verdadeiro papel da humanidade neste planeta ou se preocuparam em disseminar agendas que visavam apenas o lucro e o poder? A quem tais instituições realmente servem?

Júpiter/Plutão em Capricórnio impulsiona o desenvolvimento social, espiritual e econômico da humanidade, entretanto qual tem sido o custo para atingirmos isto? E era para pagarmos tais custos? Até que ponto temos sido negligentes em assumir aquilo que é nossa missão sobre este planeta: cuidar bem de tudo e de todos que aqui existem? Os problemas que hoje visualizamos no planeta é fruto de quem está no poder ou de quem esqueceu de exercer com responsabilidade o seu lugar no poder? Ou de ambos?

Bem, temos mais ou menos treze anos antes Júpiter volte a se reencontrar com Plutão. E entre 2023 e 2024 Júpiter fará uma quadratura com Plutão, o que significa que chegará a hora de colocar sobre a mesa os desafios e encará-los.

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