Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

07 agosto 2022

Júpiter e o período entre 2019 e 2024. O Show das Poderosas - Episódio 1

 

Júpiter e o período entre 2019 e 2024.

O Show das Poderosas

Episódio 1 

 


Por Marco Antonio H. de Menezes

 

Quero advertir você que está lendo estas linhas digitadas que a série que se inicia com este artigo é apenas uma visão particular sobre a influência de Júpiter de 2019 até 2024. Você tem todo o direito de discordar ou concordar ou não ter o que declarar. Mas espero que este artigo que dividirei em muitos episódios (Júpiter merece, afinal ele é o maior planeta visível do nosso sistema solar!) desperte em você uma estranha vontade de procurar, de investigar e de questionar.  Que a leitura seja boa para você...

 

Júpiter é um planeta que traz a energia do otimismo e a energia da expansão por onde quer que passe. Mas estas não são as suas únicas facetas! No entanto para entender melhor as facetas de Júpiter, nada melhor do que avançarmos e acompanharmos o seu movimento.

Em dezembro de 2019 ele entrou no signo de Capricórnio e no dia 25 de maio de 2024 ele sai do signo de Touro. Ele estará passando por todos os signos entre Capricórnio e Touro ampliando a visão de tudo o que estava mal construído ou construído sobre bases instáveis. Ele é o grande elemento de conscientização de tudo o que estamos considerando equilibrado e não está.

O que significa isto?

Significa que ele terá completado todos os movimentos de conjunção com os planetas mais lentos do que ele durante este ciclo.

O que significa isto de fato?

Significa que ele, durante este período abriu novas agendas de desenvolvimento para o mundo.

Uma conjunção é um aspecto formado cada vez que um evento astrológico encontra-se no mesmo grau de outro evento astrológico no mesmo signo. Para exemplificar: se num dia qualquer de um mês qualquer de um ano qualquer Urano estiver a 21 graus de Touro e Júpiter passar pelos mesmos 21 graus de Touro no mesmo dia, mês e ano, então eles farão uma conjunção exata entre si. A conjunção representa o início de uma nova atividade. Naquele momento todas as energias que envolvem aquela conjunção entram em ênfase, trazendo um novo impulso para o mundo. Representa uma concentração de energias.

Pois bem, Júpiter fez as seguintes conjunções com planetas lentos desde 2020:

*Plutão (em Capricórnio) - 04 de abril de 2020 - 30 de junho de 2020 - 12 de novembro de 2020.

*Saturno (em Aquário) - 21 de dezembro de 2020.

*Netuno (em Peixes) - 12 de abril de 2022.

E fará sua última grande conjunção, desta vez com Urano (em Touro), no dia 20 de abril de 2024.

Ele terá feito nada menos do que 6 (ou 4 se considerarmos que no caso das conjunções com Plutão foram 3 encontros) conjunções exatas neste ciclo entre o final de 2019 e o final de maio de 2024.

Fora ele, temos Saturno que também fez e ainda fará grandes conjunções com os demais planetas lentos, exceto Urano:

*Plutão (em Capricórnio) – 12 de janeiro de 2020.

*Júpiter (em Aquário) – 21 de dezembro de 2020.

Fará uma conjunção exata com Netuno (em Áries) no dia 20 de fevereiro de 2026, porém, neste caso, Júpiter já terá saído de Touro.

Um esclarecimento é necessário aqui: não considerarei os encontros de Júpiter com Quíron e com Éris em Áries, apesar de serem encontros com corpos celestes lentos.

 

Agora organizemos tudo isto de uma maneira um pouco mais lógica.

Plutão está em Capricórnio desde 2008 e, neste ínterim, os planetas lentos têm feito os seus movimentos até que entre 2020 e 2024 toda a faixa entre Capricórnio e Touro estivesse ocupada por todos eles.

Plutão em Capricórnio abre esta faixa e Urano em Touro fecha esta faixa. Nós temos dois signos do elemento Terra comandando esta espécie de panela de pressão. A impressão que dá é a de colocar um monte de pequenas panelas de pressão dentro de uma grande panela de pressão, com a pressão ficando insuportável para quem está sob os efeitos desta panela de pressão maior. Entre Capricórnio e Touro encontramos o signo de Peixes, que fica exatamente no meio do caminho, como o ponto que mais sofre a pressão e também o que distribui esta pressão para todos os cantos da melhor maneira que a ele for possível. Peixes é um signo do elemento Água e nele encontramos, desde 2012, Netuno (o regente atual de Peixes). Se pararmos para pensar, perceberemos que estas posições, pontas e meio, são ocupadas pelos planetas mais lentos dentre os 5 lentos. Júpiter e Saturno são os mais rápidos entre eles.

Urano está, segundo a terminologia astrológica, em queda quando posicionado no signo de Touro, porque ele está exaltado quando atravessa Escorpião, o signo oposto a Touro.

Como já foi escrito mais acima, Netuno está em seu domicílio enquanto transita por Peixes.

Saturno está em casa tanto transitando por Capricórnio quanto transitando por Aquário, pois são dois signos de sua regência.

Júpiter está em casa quando transita por Peixes, porque ele é o regente tradicional deste signo.

Plutão apenas está transitando por Capricórnio.

Até que Júpiter (que é o mais rápido dos planetas lentos) saia desta, digamos, panela de pressão, o mundo inteiro sentirá o peso e o poder dela, principalmente no período entre dezembro e final de junho de cada ano desde 2020 até 2024, porque é o período que temos a presença de Mercúrio, de Vênus e do Sol transitando rapidamente por esta área e ocasionalmente podemos ter a presença de Marte e da Lua fazendo o mesmo. A partir de 2025 haverá um alívio, com Júpiter distanciando-se cada vez mais desta panela de pressão.

Mas o que significa a abertura de novas agendas para a humanidade?

Significa que tudo aquilo que estava regendo e sendo utilizado como forma de expressão e de comando dentro do planeta estará passando por uma mudança profunda. Novas leis, novas diretrizes, novos hábitos, novas possibilidades, novos comandos, novas plataformas, novas maneiras de agir e de se comportar, novos horizontes, novos padrões, novas perspectivas, enfim, pense num momento de redefinição e revisão de tudo o que estava sendo considerado até aqui.

Os planetas lentos devem ser considerados porque demora muito tempo para que eles voltem a fazer novas conjunções entre si e demora mais tempo ainda para que façam estas conjunções entre si nos mesmos signos em que estiveram fazendo estas conjunções entre si. Pode levar décadas ou centenas de anos para estarem de novo fazendo conjunção no mesmo signo. Então, a energia que é liberada a partir destas conjunções entre os planetas lentos vibra por muito tempo sobre todo o planeta e, consequentemente, sobre toda a humanidade. Nenhuma energia liberada a partir destas conjunções é boa ou ruim em si, pois se trata apenas de energia que flui. Quem determinará o uso a ser feito das energias liberadas somos nós. Porém, quando eu escrevo “nós”, tenho noção de que o planeta Terra não é um lugar de exercício pleno da liberdade. O planeta Terra, para os humanos, é um lugar que prima pelo poder estar nas mãos de um pequeno grupo de seres humanos que outorga a si mesmo o comando dos que aqui habitam. Este pequeno grupo é responsável por criar leis, diretrizes, comandos e posturas que regem a rotina de cada ser humano, mesmo que ninguém, em sã consciência tenha, de fato, pedido a eles para fazer isto, mas, graças a uma postura descompromissada, os seres humanos acabam deixando sobre os ombros e sobre as mãos deste pequeno grupo os rumos de suas vidas. Entendendo isto e a não ser que esta postura dos seres humanos mude nos próximos dias, semanas ou meses, nós veremos estas energias liberadas sendo usadas conforme o gosto e o prazer deste pequeno grupo.

Mas que energia é esta que estará sendo liberada?

Em primeiro lugar, diante do fato de vários planetas lentos estarem liberando novas agendas para o mundo, acredite que o mundo que era conhecido até aqui está sendo paulatinamente destruído. Esta destruição é um fator normal, porque são muitas mudanças em andamento. Pense na reforma de uma casa, numa reforma que envolve a troca da fiação elétrica, da rede hidráulica, das dimensões dos cômodos e até mesmo de troca de piso e das cores dos cômodos. Uma obra destas proporções significa praticamente por abaixo toda uma configuração de moradia que antes existia, destruindo tudo antes de construir algo novo, antes de trazer algo novo, antes de instalar, até mesmo, novos móveis e utensílios. Assim está acontecendo com o planeta e com tudo o que antes existia. O mundo está passando por uma profunda reforma, o que significa que primeiro precisamos encarar a destruição e aos poucos vamos dando forma às novas situações que estarão sendo erguidas. Estas mudanças acontecem em todos os setores, em todos os sistemas de controle, em todos os sistemas políticos, em todos os sistemas culturais, em todos os marcos civilizatórios, em todos os sistemas de crença, em todos os sistemas econômicos, em todos os sistemas jurídicos, enfim em todos os sistemas que servem como base para a humanidade levar adiante a sua vida.

É sempre bom entender que nada acontece no momento exato de cada conjunção, de cada evento astrológico, mas o que ocorre a partir dele é o desenvolvimento mais adequado de algo que já estava em andamento. Algumas ideias podem ser abortadas, outras podem encontrar melhores condições para avançarem e se tornarem a regras a partir de um dado momento futuro. O ser humano não é um ser que vive esperando dar cada passo cada vez que um movimento acontece no céu astrológico, mas o ser humano, ao seu jeito, interpreta aquelas energias que vão chegando e dá a elas o uso que mais se adequa às suas necessidades e vontades. De uma maneira bem simples, se a humanidade já caminhava para posturas intolerantes antes de começar este agrupamento de agendas novas, é bem possível que ela prossiga nesta direção apropriando-se da nova energia que está disponível. Se, por outro lado, a humanidade já estava caminhando na direção de posturas mais liberais, é bem possível que ela prossiga por esta trilha ao apropriar-se das novas energias que estão sendo enviadas para cá. Logicamente e para fins interpretativos eu estou exemplificando de maneira bem simplória, no entanto a vida possui a sua complexidade. O fato mais simples é: como a humanidade já estava se organizando é, provavelmente, para onde ela irá. O horizonte que ela estava desenhando será, provavelmente, aquele que norteará as suas vidas, com as devidas correções. Algumas pessoas que já estavam implementando, criando condições, discutindo e percebendo certos sinais reúnem-se e podem acreditar que esta é a ocasião adequada para levar adiante seus planejamentos e organogramas. São pessoas que se reúnem em congressos, encontros e fóruns e que acreditam que são os responsáveis diretos pelos passos a serem trilhados por toda a humanidade. São tais pessoas que aproveitarão o momento para tentarem concretizar o que estava no papel ou aguardando o tempo certo para executarem suas agendas particulares. Cabe a quem nunca esteve presente nestas reuniões e nem sabia um mínimo do que estava sendo discutido nestes congressos, encontros e fóruns, concordar docilmente com aquilo que estarão implantando ou discordar de maneiras as mais variadas de tudo o que tentem implantar. Os atritos são normais quando situações como estas ocorrem.

Então estamos num momento (voltando para a analogia da reforma/obra da casa) em que o arquiteto e o engenheiro discutem com os donos da casa o que é melhor, embora o engenheiro e o arquiteto já estivessem com tudo praticamente engatilhado para ser desta ou daquela maneira que já haviam planejado em seus escritórios. Porém os maiores interessados podem querer revisar tudo, o que será uma queda de braço entre os idealizadores e os donos da casa. É assim que nos encontramos enquanto cada agenda planetária vai sendo aberta diante de nós, sob um processo destrutivo, num clima de reforma geral, com gente opinando de todos os lados e ninguém entendendo exatamente como tudo ficará ao final da obra. São tapinhas nas costas, planejamentos revistos, planos entregues e executados sob as mesas, sem o conhecimento dos maiores interessados, gastos excessivos, perdas de paciência, dinheiro saindo pelo ralo, falta de perspectiva, os donos da casa ajoelhando-se diante dos executores da obra para que eles acabem logo aquilo, mesmo que não seja do jeito que antes queriam e assim por diante. É assim que tudo vai ocorrendo no mundo entre 2019 e 2024 e até um pouco mais adiante...

Antes de prosseguirmos é preciso que tenhamos em mente o que foi o ano de 2020 do ponto de vista astrológico. Num único ano nós tivemos a formação da panela de pressão descrita mais acima, seis eclipses, a retrogradação de Vênus em Gêmeos, a retrogradação de Marte em Áries (seu signo de regência), do dia 10 para o dia 11 de setembro nós tivemos todos os planetas lentos retrogradando (e ainda tínhamos Quíron e Éris e mais alguns asteroides também retrogradando) no mesmo dia em que Marte começava a retrogradar em Áries (era como se todo mundo estivesse puxando o freio de mão para ver se as pessoas se reorganizavam para o que ainda estava para vir!) e a conjunção de Júpiter com Saturno em Aquário (que inauguraria a fase de aproximadamente 200 anos de encontro destes planetas em signos do elemento Ar depois de quase 800 anos de isto ter acontecido). Uau!!! Um ano que marcou bem a transição entre a década de 10 e a década de 20 do século 21.

Agora que você já tem uma dimensão do que tem sido esta década de 20 que ainda está no seu início, que tal olharmos para trás?

Esta série continua... 

Júpiter e o período entre 2019 e 2024. O Show das Poderosas - Episódio 2

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