Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

11 agosto 2022

Júpiter e o período entre 2019 e 2024. O Show das Poderosas - Episódio 3

 

Júpiter e o período entre 2019 e 2024.

O Show das Poderosas

Episódio 3

Década de 80...

(2a parte)

 


 

                                                                                                                     Por Marco Antonio H. de Menezes

 

Como foi dito anteriormente, Júpiter e Saturno fizeram três conjunções exatas entre si entre o final de 1980 e meados de 1981, no signo de Libra.

O outro nome que o signo de Libra recebe é Balança! Ou seja, este signo está relacionado com questões de equilíbrio, de pesar algo, de tentar encontrar um prumo para uma situação. Logo este é um signo perfeito para expressar equilíbrio, harmonia, justiça, decisões, meio-termo, caminho do meio e ponderações. Por isto este é o signo relacionado com a sociabilidade, com a diplomacia e a imparcialidade e também com a indecisão, com a apatia e com o desânimo. É um signo relacionado com a arte, com a beleza, com o refinamento, com uma postura mais amistosa, com a busca pela paz, porém também pode ser um signo que representa a intriga, a inconstância, a busca pela paz a qualquer preço e até a rabugice. Então, as pessoas de Libra ou que tenham eventos marcantes em Libra podem viver tentando manter o equilíbrio entre estes lados para atingir as suas metas na vida.

Saturno é um planeta relacionado com a segurança, com a passagem do tempo, com o lado construtivo da vida, com a necessidade de erguer estruturas, além de estar relacionado com a organização e a responsabilidade. Por outro lado, o planeta está relacionado com a velhice, com tudo o que demora, com as restrições e limitações, com tudo o que é tradicional e conservador, com a visão ortodoxa da vida, com o que é duradouro, sólido e definido, com a sabedoria e com o amadurecimento. É um planeta relacionado com o aprendizado sólido e com os professores. Também pode trazer uma visão pessimista da vida. Além de ser regente de Capricórnio e ser o regente tradicional de Aquário, ele é exaltado em Libra.

Já Júpiter é um planeta ligado com a expansão, com o otimismo, com a ética, a moral, os professores, o ensino superior, a filosofia, os esportes, o lazer, os juízes, os protetores, a justiça, além de estar relacionado com a boa sorte, com a riqueza, com a abundância, com a fartura, com os excessos, com a ausência de limites e com as longas viagens. Ele rege Sagitário e é o regente tradicional de Peixes, além de ser exaltado em Câncer. 

Quando Júpiter e Saturno fizeram a conjunção exata em Libra, o circuito entre os planetas lentos era ainda mais estreito do que o atual. Tudo acontecia entre Libra e Sagitário, ou seja, entre apenas três signos. Começava num signo Cardinal, prosseguia num signo Fixo e terminava num signo Mutável. Era um ciclo perfeito, pois o signo Cardinal é aquele que marca o início de um processo, não sendo à toa que eles marcam o início de cada estação do ano. Um signo Fixo estabiliza aquela energia inicial e um signo Mutável inicia o processo de desmonte daquela energia antes que uma nova fase comece. Libra trazia a necessidade de iniciar um processo mais equilibrado, de trazer uma energia mais harmônica para todos. Escorpião (o signo seguinte) traria a necessidade de curar, de cicatrizar as feridas oriundas daquela tentativa de gerar algo mais harmônico e Sagitário procuraria por novos horizontes a partir daquele estado harmônico. A outra visão que podemos ter é que havia uma necessidade de estabelecer um equilíbrio, uma harmonia, de buscar uma saída mais diplomática para que fosse reestabelecida a paz no mundo, mas para isto era preciso encarar as feridas abertas, as situações que trouxeram traumas, que representaram uma violenta ruptura com o equilíbrio da vida e isto deveria ser feito com uma visão mais ampla, com possibilidade de apresentar horizontes mais largos para a humanidade.

Lembrem-se de que o mundo havia saído de duas guerras que praticamente paralisaram o século XX por quase 50 anos, com breves intervalos de paz que eram preenchidos com crises financeiras, uma pandemia de Gripe Espanhola e uma violenta pandemia de cólera. Mas apesar de tudo o que ocorreu na primeira metade do século XX, as feridas ficaram escancaradas e se aprofundaram na segunda metade e em lugar de buscar algum tipo de harmonia o mundo continuou buscando as guerras, os confrontos: guerras no Oriente Médio, guerras no Oriente, fortalecimento de governos autoritários, luta pelos direitos sendo feitas por meios nem sempre tranquilos, assassinatos de pessoas públicas que aparentemente lutavam pelos direitos civis.

A conjunção entre Júpiter e Saturno no signo de Libra poderia ser uma boa ocasião para restabelecer o equilíbrio, para reconstruir um mundo esfacelado. Libra tem um lado mais aberto para a troca, para a conversa, para os acordos, para as associações, para o desenvolvimento de parcerias, para a revisão diplomática daquilo que estava estabelecido, para trazer novos ares para os negócios, porém também pode ser um período marcado por acordos que aumentam ainda mais as inimizades, os conflitos e as perdas de direitos. Para conseguir a paz pode-se lançar mão de qualquer artifício, mesmo que um dos lados acabe por perder mais do que ganhar. Júpiter e Saturno mostraram que era hora de construir novos valores morais e éticos, de trazer um pouco mais de otimismo e de trazer oportunidades mais prósperas para o mundo que havia acabado de passar por uma crise do petróleo. As liberdades obtidas precisavam ser reajustadas, colocadas sob uma série de leis e limites mais claros e definidos. Para ampliar o poder seria necessário aplicar leis ou medidas mais duras, mas que no final trariam os melhores resultados, a prosperidade e o desenvolvimento social adequado. As liberdades coletivas precisavam voltar a ser respeitadas, logo seria necessário romper barreiras e obstáculos para o pleno exercício da democracia no mundo. Os fins justificariam os meios!! No final de tudo a paz seria estabelecida e as pessoas se sentiriam num mundo mais justo, ético e próspero, sem que seus direitos corressem o risco de ser retirado de suas mãos. Por outro lado, Saturno também está relacionado com a morte, com as restrições e limitações oriundas de doenças, enquanto Júpiter está relacionado com os meios científicos, a pesquisa científica, a busca por respostas por meio da ciência. Saturno está relacionado com a censura e Júpiter com as leis e a aplicação dela. Júpiter também relaciona-se com a burguesia e as classes mais altas e abastadas, enquanto Saturno representa uma visão mais conservadora, os partidos e a administração propriamente dita. Podemos dizer que a década de 80 do século XX foi uma fase marcada pelo fim das tensões que se iniciaram no pós-guerra. Por um momento o Ocidente parecia ser um lugar que representava a liberdade, a alegria, o prazer, a troca, o respeito pela coletividade, um lugar que prezava pela paz e pelo bem-estar e união entre os povos. A comunicação de massa ganharia dois aliados importantes que se desenvolveram a todo vapor na década de 80 e deram saltos qualitativos e quantitativos na década de 90: o computador e o celular. Júpiter e Saturno em Libra trouxeram a concretização do mundo globalizado e cada vez mais conectado, derrubando fronteiras e criando novos laços diplomáticos. Netuno em Sagitário prenunciou a comunicação sem fronteiras e que o mundo ficaria mais “on time” e “on line”. Netuno em Sagitário e Urano em Escorpião trouxeram o boom da Nova Era ou New Age, um movimento que tinha suas raízes em outros movimentos desde o século XIX, mas que se afirmou, inclusive comercialmente na década de 80 do século XX. Eram livros, produtos, técnicas, terapias todas relacionadas com uma visão mais esotérica. O coroamento veio com o evento mundial coordenado por José Argüelles e que ocorreu em 16 de agosto de 1987 e que foi chamado de Convergência Harmônica. Neste evento milhares de pessoas ao redor do mundo fizeram meditação em prol de uma mudança de frequência da energia do planeta, aproveitando que era o momento em que o Sol estaria totalmente dentro daquilo que é conhecido por cinturão de fótons. Este evento marcava o início da fase de preparação para a grande mudança que viria em 21 de dezembro de 2012, que se convencionou chamar de fim do Calendário Maia. Depois da Convergência Harmônica houve um boom de terapias alternativas e a terapia floral ganhou destaque no mundo. Urano em Escorpião pode ter sido mais um sinal claro de que doenças relacionadas com sexo e que afetariam a comunidade homossexual ocorreriam nesta época. Por outro lado, graças a AIDS muitas pessoas tiveram que trazer à tona a sua sexualidade e a sociedade teve que lidar com uma série de tabus relacionados com sexo e sexualidade, bem como com o uso de drogas, com o uso de camisinhas que passaram a ser vendidas abertamente nas farmácias. Plutão em Libra reforçou estas características de Urano em Escorpião. Mas Plutão em Libra também ajudou na transformação social, trazendo rupturas sérias dentro do tecido social da época, foi uma fase de rompimentos com padrões até então vigentes, mas também é uma fase de renascimento e de adaptação aos novos conceitos sociais. Voltando ao caso da AIDS, não só a sociedade teve que mudar a sua relação com a sexualidade como também os homossexuais tiveram que mudar hábitos para poderem manter-se vivos. Eles lutaram muito para se recuperar do baque e do aumento de preconceito que levou ao afastamento de familiares e amigos (e até de relacionamentos), perdas de emprego, desinformação e perda de todas as referências sociais que os mantinham estáveis em suas vidas. Foram eles que lutaram para que fossem desenvolvidos tratamentos. Eles renasceram como fênix, deram a volta por cima, recuperaram seu lugar na sociedade, apesar das dificuldades. Os dogmas e os preconceitos, que estão relacionados com Júpiter e Saturno foram ao mesmo tempo reforçados para algumas situações e foram alvo da exposição, principalmente nas religiões oficiais. Os podres das religiões começaram a ficar mais expostos. Este período marcou o pontificado de João Paulo II (que foi papa entre 1976 e 2005) e ele ficou conhecido por ter sido papa que mais abriu diálogo com os representantes de outras religiões cristãs e com religiões não cristãs, outra marca registrada de Júpiter/Saturno em Libra. Era considerado um papa peregrino, porque viajava muito (Júpiter), entrando em contato (Libra) com várias culturas.

Pudemos ver a influência de Júpiter e Saturno conjuntos em Libra sobre o mundo principalmente na década de 80 do século XX. Muito daquilo que aconteceu naquela época era o embrião daquilo que vemos no mundo atual. Ali começou a ascensão do Oriente sobre o Ocidente. As correntes ambientalistas começaram a ganhar força nesta época. A visão esotérica que temos hoje, com suas diversas fontes e possibilidades estourou ali. As mudanças políticas e todos os protagonistas políticos que vieram à tona naquela época estão entrando em declínio ou estão sob profundas mudanças neste momento, inclusive no Brasil.

E agora eu vou para o final da década de 80, porque no dia da queda do muro de Berlim, nós temos uma oposição muito importante entre Saturno e Júpiter e mais outro fenômeno.

No dia da queda do muro de Berlim, Júpiter estava Retrógrado em Câncer (signo em que ele está exaltado, ou seja, ele se sente muito bem neste signo) e fazia oposição quase exata com Netuno e Saturno e uma conjunção mais “fraca” com Urano, todos no signo de Capricórnio. Saturno é o regente de Capricórnio. O que me chamou a atenção foi o fato de que Saturno estava imprensado entre Netuno (dissolução) e Urano (mudança). Ou seja, um planeta lento muito ligado com a estabilidade estava entre dois planetas que estão relacionados com situações que desestruturam qualquer estabilidade e tudo isto ocorrendo num único signo, Capricórnio. Capricórnio é como uma montanha, algo estabelecido, uma força que foi construída metodicamente para atingir o topo de suas metas e ambições. E justamente o seu regente é atingido por algo que o desestrutura totalmente e isto é impulsionado mais ainda pela oposição com Júpiter que traz a necessidade de expansão, de ir além das fronteiras, o passado que é destruído e, ao mesmo tempo, restaurado, a mãe que volta a receber todos os benefícios e filhos de volta.

Capricórnio e Câncer são signos cardinais, ou seja, signos que representam o início de uma fase. E talvez possamos considerar isto uma síntese de tudo o que ocorre nos, aproximadamente, 20 anos de predomínio da energia de Júpiter em conjunção Saturno em Libra: fechamento de uma agenda e início de uma nova agenda, que agora está no seu momento de amadurecimento e mudança.

Então, olhando apenas os planetas lentos, tendo como referência Júpiter e Saturno, nós podemos ver que ali na década de 80 do século XX iniciava uma nova fase para a humanidade e esta fase foi a preparação exata para o que vemos hoje. Ela descolou o mundo da fase anterior, pós-guerra (mas isto não significa que o mundo, de lá para cá, teve menos guerras) do mundo presente. Era hora de trazer um novo equilíbrio para o mundo entre os interesses dos que estão no poder e aqueles (ou seja, nós) que servem a estes que estão no poder. A partir daqui o mundo visual passa a ser mais interessante, afinal, Libra é um signo relacionado com estética. Aqui o mundo individual começa a parecer interessante, pois os computadores individuais/pessoais começam a ser fabricados nesta época. Na verdade, apesar de todo o glamour, de toda a alegria, de todas as transformações em termos de relações que ocorreram nesta década, o que prevaleceu foi o conservadorismo. O chamado acontecimento do século, televisionado para quase todo o mundo, foi o casamento de Charles e Diana, representantes clássicos de uma realeza, de um poder, de um reino (Reino Unido) que representou o poder no mundo até ser ofuscado pelos EUA. O papa João Paulo II podia até posar de ícone pop (eternizado pela expressão: O papa é Pop), mas ele foi um papa conservador. Ronald Reagan e Margareth Thatcher eram conservadores nos seus discursos. Os yuppies eram apenas pessoas que pensavam em conservar o poder econômico a que tinham acesso. Quando os militares deixaram o poder brasileiro, a presidência foi ocupada por pessoas ligadas às alas mais conservadoras da política brasileira. Isto não quer dizer que não houvesse espaço, no mundo, para momentos mais progressistas nas diversas áreas, mas o comportamento mais forte era o conservadorismo. O conservadorismo não significa ausência de avanços, significa avanços com cautela e com recuos, se necessário. Nós tivemos a globalização e a massificação de todos os meios, de todas as mídias. Quem havia sofrido com a repressão imposta a certos países durante as décadas anteriores, aproveitou para botar em dia sua cota de atualização.

É sempre bom lembrar que tanto Saturno quanto Júpiter são planetas que estão relacionados com o lado conservador do poder. Eles representam o poder, as leis, a educação, a moral, os costumes, o comportamento, as restrições, as limitações, as regras. Júpiter é expansivo, mas ao lado de Saturno, ele expande em acordo com as diretrizes de Saturno. O exercício de poder dos dois é: algumas coisas precisam ser ajustadas para que outras sejam expandidas e adotadas. Quem estiver em sintonia, pode aproveitar estes momentos para abrir novas perspectivas, mas com limites. Além do mais, a década de 80 do século XX, foi apenas um breve intervalo dos encontros entre Júpiter e Saturno que estavam ocorrendo em signos de Terra, portanto a visão conservadora e direcionada para o lado mais econômico e material da vida não deixaria de ser importante. Tudo vira ouro, se as pessoas souberem aproveitar a oportunidade. A MTV fez a vida de muito artista mudar da noite para o dia, com clipes/vídeos, cada vez mais elaborados. O comportamento dos jovens e seus diversos movimentos foi economicamente explorado sem problema algum. A queda do muro de Berlim trouxe a expansão das empresas na direção do Oriente e aparente submissão do Oriente aos encantos do Ocidente. Muito dinheiro foi movimentado com a dissolução da União Soviética e a abertura da China, além de haver enorme transferência monetária para os quatro Tigres Asiáticos. Para um mundo que vinha da crise do petróleo da década anterior, aquilo era uma mina de ouro. Os relacionamentos (assunto ligado ao signo de Libra) mudaram, mas inicialmente foram marcados pela volta a posturas mais conservadoras e tradicionais, apesar das lutas e avanços obtidos nas décadas anteriores. O mundo parecia uma festa na década de 80 do século XX, mas também parecia o último baile da Ilha Fiscal, uma festa que prenunciava que algo não estava bem, que as coisas estavam começando a terminar e que o gosto de doce passaria para amargo. Tudo aquilo parecia apenas uma cortina de fumaça colorida demais para distrair o mundo antes que a verdadeira face das coisas começassem a aparecer. As décadas seguintes trariam um mundo estranho, à beira da bancarrota, com guerras televisionadas como se fossem simples joguinhos de computador, mas com governos de esquerda sendo bem-sucedidos e logo depois sendo depostos de maneira manipuladora e abrindo espaço para lideranças cada vez mais tendentes para a direita e para posturas cada vez mais reacionárias e controladoras e disfarçada de libertária, enganando com discursos pseudo-relacionados com os problemas identitários e ambientalistas, mas apenas para favorecer a suas agendas cada vez mais manipuladoras e controladoras, com muito lucro para muito poucos e muitas perdas para muitos níveis da sociedade.

Há um detalhe muito importante relacionado com as posições planetárias descritas para o dia da queda do muro de Berlim: aquela configuração falava sobre liberdade. A energia da configuração daqueles planetas deveria ter sido aproveitada para trazer ao mundo a possibilidade de viver uma fase muito melhor para todos. Era como tirar todas as bolas de chumbo dos pés e libertar a todos dos cárceres mentais, espirituais, sociais e emocionais que foram alimentados por tanto tempo. Foi uma oportunidade de ouro para a humanidade livrar-se de tudo o que a escravizava, mas quem está no controle não estava interessado em alimentar tais atitudes libertadoras, apesar das amargas perdas que colecionou ao ver os modelos de governo conservadores e tradicionais falirem, o que abriu as portas para entrada da esquerda em muitos países. Este intervalo foi útil para que os controladores de poder tivessem tempo de reconstruir suas políticas de controle. E se olharmos mais a fundo para a década de 80, nós veremos que todas as ferramentas e modelos para trazer a liberdade estavam presentes ali, apesar do conservadorismo controlar várias frentes. Talvez não tenha acontecido uma grande revolução naquela época porque a humanidade está tão acostumada a ser domada e ter seus impulsos controlados com discursos apaziguadores e intimidadores, que não acorda facilmente de sua letargia habitual e se distrai com falsas promessas de um futuro melhor que nunca chega e que só a afasta cada vez mais de suas verdadeiras qualidades e capacidades. Não é à toa que o filme que melhor marca o fim desta energia Júpiter/Saturno em Libra é Matrix, que estreou em 1999, um ano antes da conjunção Júpiter/Saturno em Touro. Ele narra tudo isto que acabei de descrever de uma maneira relativamente fantasiosa, mas não muito distante da realidade que nos cerca e que teimamos em não querer ver e/ou aceitar.

Com a conjunção Júpiter/Saturno ocorrendo em Touro, o dinheiro sofreu muito, muito mesmo. Países como os EUA emitiram cada vez mais dinheiro para além de suas reservas, dando calote ou tentando cobrir um santo e descobrindo outros. Os negócios ficaram nas mãos de poucos e enormes conglomerados que abrigam sob suas asas toda a cadeia produtiva do planeta: alimentação, saúde, educação, política, economia, espiritualidade, religião, ideologias, partidos, militar, pacífica... Enfim, por trás de cada sigla, de cada organização dita não governamental está a mão de um grande conglomerado, basta pesquisar um pouco (e não é difícil fazer isto, pois nada está escondido, apesar de ser ignorado). As economias foram se desestruturando e imediatamente foi ligado o alerta vermelho para caçar os países e governos que guardavam, em seus territórios, tesouros ativos e que poderiam reaquecer a economia global e manter os níveis de pesquisa que assegurariam a manutenção do poder daqueles que nunca largaram o osso. Quando Júpiter começou a entrar em Capricórnio, em 2019, os remendos ficaram frouxos e, como num daqueles jogos de derrubada de dominós, as peças foram caindo, todos os modelos começaram a apresentar problemas, exceto aqueles que seriam usados para a nova fase que estava começando ali. E com isto eu chego ao momento atual, não sem antes avisar que até aqui eu simplifiquei ao máximo a minha visão e a minha percepção, caso contrário, isto viraria um livro que nem sei se representaria algo tão interessante e fidedigno assim, uma vez que é apenas uma visão particular que tenho da vida que vejo ao meu redor, logicamente, sujeita a erros. 

E aqui está o link para o próximo episódio: 

Júpiter e o período entre 2019 e 2024. O Show das Poderosas - Episódio 4  

  



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