Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

23 agosto 2022

Júpiter e o período entre 2019 e 2024. O Show das Poderosas - Episódio 9 (final... ufa!)

 

Júpiter e o período entre 2019 e 2024.

O Show das Poderosas.

Episódio 9 (final... ufa!)

Agendas Jupiterianas extras

Júpiter/Quíron - Júpiter/Éris 

Júpiter/Nodo Norte da Lua

 


Por Marco Antonio H. de Menezes


 

 

 

 

 

Agendas jupiterianas extras

(Júpiter/Quíron e Júpiter/Éris em Áries – Júpiter/Nodo Norte da Lua em Touro)

 

Bom, eu escrevi mais lá no início, que não iria falar destes dois encontros. Mas a vida muda, sabe?! E eu acrescentei mais outras coisinhas que podem ser interessantes!

Vem comigo!

O encontro de Júpiter com Quíron em Áries (no dia 12 de março de 2023, às 03 horas, 53 minutos e 06 segundos da madrugada, horário de Brasília) pode ser um momento muito interessante para que possamos rever a nossa autoconfiança. Afinal, estamos falando do asteroide (Quíron) que trafega entre Saturno e Urano no céu astronômico e que foi descoberto/reconhecido em 1977.

Quíron tanto fala da restrição (Saturno) quanto da possibilidade de usar a mente superior (Urano) para superá-la. Quíron tem um jeito meio excêntrico (Urano) de ser e de trafegar pelo céu de nosso sistema solar e isto recai sobre a interpretação astrológica dele. Quíron é sempre reconhecido como um ponto que chama a atenção para alguma ferida (física, mental, emocional e/ou espiritual) que possamos ter e que está ali para nos ajudar a compreender algo ou para aprendermos a arte da adaptação diante de uma adversidade. Podemos passar de feridos para o papel de quem ensina o outro a superar as suas feridas. Podemos encarar as nossas feridas e reconhecer as mesmas nos outros e aprendermos a ter mais empatia pelos outros. Podemos aprender a arte de sermos excêntricos, aproveitando a nossa ferida para sairmos da caixinha e das convenções que normalmente são impostas ou podemos ser obrigados a ter que encarar a necessidade de escolhermos caminhos pouco convencionais para curarmos a nós mesmos e (talvez) os demais. A ferida está relacionada a Quíron porque este era o nome do ser mitológico, um centauro, que era muito sábio e que treinava vários guerreiros e deuses da antiguidade. Sendo meio homem e meio cavalo, ele integra o seu lado animalesco e muito bem posicionado no chão com o seu lado mental e intelectual humano. Apesar de toda sabedoria e de todo o conhecimento que o fez se destacar dos demais centauros, ele não conseguiu curar a si mesmo depois que Hércules/Héracles feriu acidentalmente uma de suas patas com uma flecha envenenada. Como era imortal, só conseguiu encontrar a paz quando Zeus permitiu que ele se tornasse mortal para substituir Prometeu (pesquise sobre a lenda de Prometeu para saber mais detalhes!) e foi graças ao mesmo Zeus que e ele se tornou a constelação de Sagitário.

Se você tem acompanhado estes episódios sobre Júpiter ou manja um pouco de Astrologia, já deve saber que Júpiter rege o signo de Sagitário, logo há uma troca entre Júpiter e Quíron. Júpiter é o nome romano de Zeus, o pai dos deuses do Olimpo. Quíron, é dito como sendo filho de Cronos, o nome grego de Saturno, Portanto, estamos falando de um encontro entre familiares, entre irmãos de linhagens diferentes: Cronos é pai de Zeus e Zeus é meio-irmão de Quíron.

Então temos um asteroide que simboliza as feridas, as esquisitices, a empatia, os terapeutas e um planeta que traz otimismo, expansão, conhecimento, ética, moral e justiça. E ambos se encontram num signo (Áries) que simboliza o pioneirismo, a atividade, a iniciativa, a agressividade, a violência, o impulso, a arrogância, o dinamismo e a independência.

Quíron em Áries traz a possibilidade de assumirmos que precisamos tomar alguma providência diante de um problema. Podemos encarnar o espírito da coragem que nasce diante da necessidade e da impetuosidade do momento ou podemos encarnar o espírito daquele que prefere a via estóica, machucando-se para mostrar que é o “fodão”. A diferença é que o primeiro aprende a se superar por vias positivas, o segundo prefere as vias mais difíceis e que exigem um sacrifício que geralmente não é necessário. Quíron em Áries é a luta contra a sensação de impotência ou contra a sensação de invulnerabilidade exacerbada. Qual o seu verdadeiro valor nesta vida? O que você mais valoriza nesta vida? Você se sente valorizado ou se considera uma pessoa indigna? O quanto isto afeta a tua segurança e a tua capacidade para agir e reagir diante das situações da vida? Você assume o papel do omisso ou da pessoa que toma a frente das situações? Ao tomar a frente das situações você prefere se lançar sem qualquer cuidado, machucando-se, ou prefere encarar as lutas sabendo dos seus reais limites, acreditando que ali está uma oportunidade não só para colocá-los à prova como para aprender a superá-los? A ferida está em ter medo de assumir a sua verdadeira força ou nas consequências do uso dela ou em ambas? Ser assertivo, tomar iniciativa é difícil ou é um bom motivo para você mostrar o tamanho da sua pessoa diante da sociedade?

A grande sacada de Quíron em Áries é que a pessoa pode se machucar para aprender a reconhecer os seus reais limites, aprendendo a superá-los com maior consciência em lugar de fugir ou de assumir uma postura destrutiva. A cabeça pode, literalmente, sofrer feridas ou a mente pode ter problemas com Quíron em Áries. A restrição (Saturno) pode ser um bom motivo para você superar (ou ser superado/atropelado pelos) os obstáculos (e superar ou ser atropelado é algo bem uraniano), tudo depende de como encaramos a vida.

Júpiter traz esta energia para um patamar ainda mais intenso e amplo. As pessoas podem sentir que o mundo estará forçando cada um a tomar algum tipo de iniciativa. Pode ser aquele momento em que a humanidade decide que ou vai para uma guerra, um confronto, uma batalha ou fica na defensiva, embalando suas fraquezas e suas sensações de impotência. As feridas estarão expostas e estarão doendo e estarão afetando o raciocínio lógico. O impulso pode ser fruto de uma visão muito bem elaborada bem antes daquele momento ou pode ser fruto de uma alma que não se preparou e agora precisa ir ao supermercado para fazer estoque, mas só consegue pensar em comprar papel higiênico. As pessoas tomarão consciência da dimensão real dos problemas que afetam a humanidade e agirão em função disto ou preferirão se omitir porque se acham impotentes e despreparadas ou, ainda, preferirão seguir adiante e “seja o que algum deus quiser”.

Seria bom que até lá as pessoas já tivessem aprendido a lidar com a vida de maneira menos gratuita e menos impulsiva e, talvez, menos violenta. Em lugar de se deixar levar por impulsos emocionais momentâneos, que tivesse um pouco de amor pela vida e começasse a procurar meios mais equilibrados para lidar com as situações.

Imagine que está todo mundo num claustrofóbico corredor e que atrás de todo mundo está vindo um estouro de boiada feroz. O que as pessoas fariam? E se as pessoas que estão lá na frente perceberam que a distância entre a boiada e quem está no corredor é suficiente para testar as portas da frente antes de deixar que as pessoas entrem nelas? E se as pessoas que estão lá na frente começassem a organizar, mesmo que aos berros, a turba medrosa e confusa para que confie e espere antes que se atropele e se mate desnecessariamente? E se alguém acha a porta certa? E se alguém acha a porta errada e ninguém está controlando as pessoas que estão em desespero no corredor? E se a porta der para um abismo? Ficou tenso com estas perguntas e imaginando o cenário? Pois é! Pode ser isto que a humanidade precisará encarar lá na frente. Se ela agir como uma manada descontrolada, ela se mata. Se ela aprender a controlar e a entender os seus limites, ela diminui a possibilidade de mortes. Ou tomamos as iniciativas e superamos as nossas feridas de maneira impensada ou aprendemos a tomar as iniciativas certas para que todos possam sair curados. Ou aprendemos a lição pela via mais difícil ou pela via mais fácil. Todas as escolhas trazem responsabilidades! Podemos preferir resolver os problemas na base da porrada, da guerra, da violência ou podemos preferir resolver os problemas na luta, mas com consciência dos limites. Cuidado com os salvadores! Eles podem ser apenas um bando de aproveitadores da dor alheia!

Éris é considerado um planeta anão e leva cerca de 557 anos para completar sua órbita em torno do Sol. Navega além de Netuno. Sua descoberta foi confirmada em 2005 e sua classificação semeou a discórdia entre os astrônomos, daí o nome que recebeu, pois Éris era a deusa da Discórdia (nome romano de Éris) e dos conflitos. Foi graças a Éris que os astrônomos resolveram reclassificar Plutão como planetoide ou planeta anão.

Na Astrologia, Éris representa as adversidades, a discórdia, os conflitos, as situações que beiram a rivalidade, mas também representa a luta, o desejo de superar-se e de aperfeiçoar algo em si mesmo.

Quase todas (ou todas!) as pessoas que estão lendo este artigo nasceram sob a influência de Éris em Áries, pois está neste signo desde 1923 e deve permanecer aí até 2048. Costumo dizer que é possível que Éris tenha instaurado, ao ingressar em Áries, a nossa mentalidade de consumir cada vez mais coisas descartáveis ou de tornar a nossa vida cada vez mais descartável. O passado vai ficando cada vez mais obsoleto, cada vez mais anacrônico, cada vez mais o símbolo de algo que é inútil, sem sentido, quase como se o passado não tivesse existido: a cultura do jovem, do novo, do presente, do instantâneo, do momentâneo. Cada vez que os anos avançam, menor vai ficando a paciência e a tolerância pelo que já aconteceu, pelo que já foi construído, pelo que contribuiu. As raízes mal conseguem crescer e podem ser arrancadas para dar espaço a novas plantas. Conseguem captar isto? Mas esta é uma visão particular e pode estar errada.

Júpiter em conjunção com Éris em Áries (e isto ocorrerá no dia 23 de abril de 2023, lá pelas 22 horas e 02 minutos, horário de Brasília) pode ser o estopim ou a necessidade de sentarem na mesa e discutirem como adultos os problemas. Ou os verdadeiros interessados são convidados a participar da discussão ou são colocados à parte e comunicados posteriormente sobre as decisões tomadas sem as suas presenças, o que pode acarretar um acirramento das emoções e total falta de tolerância entre as partes. Por outro lado, esta pode ser a fase certa para iniciar tudo o que representa um salto positivo, uma ação pioneira, por exemplo.

É preciso dizer que entre a conjunção de Júpiter com Quíron e Júpiter com Éris há passagem do Sol por ali. Isto vai fazer com os ânimos se exaltem. Os egos podem ficar mais inflamados. O sangue pode subir à cabeça! Muito cuidado com esta fase entre estas duas conjunções! O Sol fará conjunção com Quíron, Júpiter e Éris em Áries!! A energia estará mais alta do que o normal. Pode haver aumento das atividades solares, podendo até mesmo afetar o planeta. Poderão ocorrer maiores movimentos tectônicos e atividades naturais como tempestades, por exemplo. Por outro lado, pode ser aquele momento perfeito para expandir a consciência da humanidade, para que ela assuma maior responsabilidade sobre o que ocorre com ela e com todos os que vivem neste planeta e com o próprio planeta.

Bem, talvez eu volte a tocar neste assunto lá no futuro...

E tem mais uma coisa muito importante que marcará o primeiro semestre de 2023! Na verdade, duas!!

A entrada de Saturno em Peixes quando Júpiter já estiver em conjunção ainda não exata com Quíron. A entrada de Plutão em Aquário quando Júpiter estiver transitando entre Quíron e Éris. Preparem-se, porque a Terra vai tremer! Todos os conflitos e todas as inovações passarão por uma aceleração muito grande, assumindo dimensões enormes e descontroladas. É como se alguém tivesse colocado dinamite em vários lugares e agora, numa reação encadeada, elas vão explodindo tudo. E se não gostarem do que virá, não reclamem! Houve tempo suficiente para as pessoas acordarem para o que estava sendo feito, pelo bem ou pelo mal.

Ahh! Já ia esquecendo que Marte, enfim, sairá de Gêmeos para ir para Câncer (ele entrou em Gêmeos no dia 20 de agosto de 2022!) justamente nesta época! Se Marte fez bem o seu trabalho: ou as pessoas deliraram geral, voltando-se umas contra as outras de maneira inimaginável, ou aprenderam a ouvir e a respeitar os discursos e os posicionamentos do outro. Quem viver, verá!!

E lá pelo dia 01 de junho de 2023 (às 21 horas, 43 minutos e 07 segundos, pelo horário de Brasília) é a vez de Júpiter entrar em conjunção com o Nodo Norte da Lua no início de Touro. Isto acontece pouco tempo após a primeira quadratura entre Plutão e Júpiter, desde que eles se encontraram em Capricórnio, em 2020 (mas falaremos sobre isto em outro momento... eu acho!).

Com certeza a humanidade vai se sentir como se mais uma vez alguém abrisse o chão e tirasse toda certeza de sob os seus pés. Os traumas de experiências repetitivas pode fazer com que muitas pessoas recuem diante das possíveis crises que possam ocorrer durante esta fase. Não será fácil entender que tudo o que ocorra aqui neste momento visa a transformação e a regeneração das pessoas. Não é uma boa hora para atitudes vingativas, nem para gerar mais situações traumáticas, mas pode ser que a resistências às mudanças e os apegos a velhos padrões defensivos de viver puxem as pessoas para situações difíceis: escassez, medo, perdas, traumas, perda de confiança, insegurança financeira, fome. Estas situações difíceis podem afetar muitas pessoas, mas também pode ser enfrentado e superado por elas, principalmente se entenderem que isto passa, que isto é importante para que novos valores comecem a emergir no mundo. Novas maneiras de lidar com o outro e de entender o que deve ser valorizado podem vir à tona. O amor pela vida, o amor por si mesmo, o amor pelo outro pode ser percebido como algo diferente de uma simples troca de favores. O ego não vai ficar mais feliz só porque negociou com os outros uma troca de favores, mas sim porque aprendeu a amar o outro. Amor não é uma lição fácil e não é aprendido num estalar de dedos, mas esta conjunção traz energia suficiente para entendermos o que pode tornar esta encarnação da humanidade algo melhor do que tem sido até aqui. A confiança em si mesmo pode ser a porta mais positiva para lidar com o outro e parar de enxergar nele um inimigo. Talvez seja um bom momento para entender que estão todos no mesmo barco e que se não aprenderem a conviver com as diferenças ninguém sobrevive. Quanto mais a pessoas brigarem e jogarem pedras no outro, mais estas pedras voltarão contra elas mesmas. Não é o ódio que vai ajudar alguém a se curar, porque este tem sido sempre usado para escravizar mais e mais as pessoas. É hora de ver o que pode ser feito de maneira mais estruturada, mais sólida, com os pés no chão, com os pés na realidade, permitindo-se ver as soluções no momento presente, de forma prática, objetiva, sem rancores, sem preconceitos, sem desconfianças infundadas. Se não querem mentira, que aceitem a verdade e parem de camuflar a vida. Não é hora de ter medo de perder, mas de entender que vão os anéis, mas ficam os dedos! É hora de ver o que é necessário, de desapegar-se do passado e de criar uma vida baseada no que está ao alcance, em lugar de ficar ruminando o que já foi ou que não pode ser alcançado. Declare paz a si mesmo, porque a guerra não começa lá fora, mas continuará por lá se nosso coração não souber encontrar a paz!

Escrevi demais, né?!!!!

Quem leu, leu! Quem não leu, obviamente não leu!

Espero que tenha gostado desta série com muitos episódios e espero que tenha parado para refletir um pouco. Sei que poucas pessoas leram, mas de grão em grão a galinha enche o papo. Ficarei contente se alguém, após a leitura destes episódios, sentiu-se estimulado a melhorar, questionar, refletir, analisar a si mesmo, a vida e tudo o que está ao seu redor. É para isto que estes episódios servem. É como eu posso contribuir neste momento!

Inté!

 PS: perceba que não é o fim do mundo! Perceba que não vem nada tão mais catastrófico do que já foi enfrentado pela humanidade em outros momentos nos últimos dois milênios! Perceba que as doenças e guerras sempre estiveram presentes no prato do dia! Perceba que a humanidade sobreviveu! Perceba que o planeta merece que você acorde para a vida para além de todas estas narrativas que teimam em desvalorizar a tua humanidade! Levanta esta cabeça e constrói um mundo melhor e em favor de todos, em lugar de dizer que a culpa é do outro! Por favor, valorize o fato de que está encarnado e que isto é uma dádiva e não uma punição, porque é aí que tudo começa a mudar! Ninguém é melhor do que ninguém nem aqui e nem em nenhuma dimensão! Ninguém! Acorde!

 

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