Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

12 novembro 2020

Brasil em 2021

 Brasil em 2021

 Por Marco Antonio H. de Menezes

Para fazer este trabalho eu utilizei As Cartas do Caminho Sagrado (de autoria de Jamie Sams, ilustrações de Linda Childers e tradução de Fábio Fernandes, publicado pela Editora Rocco, 2ª edição) e Cartas Xamânicas (de autoria de Jamie Sans e David Carson, ilustrações de Angela C. Werneke e tradução de Pedro Karp Vasquez e Alzira M. Cohen, publicado pela Editora Rocco, 2000).

Para fins de conhecimento de quem seja leigo, eu utilizei a Carta do Caminho Sagrado como a carta principal e a Carta Xamânica como refinadora do significado da carta principal. O método usado é embaralhar as cartas principais (com as imagens voltadas para baixo, sem qualquer possibilidade de visualização das imagens que as diferenciam) e tirar, intuitivamente uma delas. Depois, o mesmo procedimento é feito com as cartas xamânicas, sendo que neste caso, as cartas podem sair invertidas e isto pode dar um significado diferente, portanto o embaralhamento é feito para que elas saiam tanto invertidas, como na sua posição correta.

Antes de tirar as cartas, eu fixei o meu pensamento no Brasil. O meu foco aqui é saber como será o ano de 2021 para o país.

A Carta do Caminho Sagrado que saiu para o Brasil foi a seguinte: Dança do Sol (carta 6), que significa Autossacrifício.

A Carta Xamânica que saiu para o Brasil foi a seguinte: Alce Americano (carta 11), que significa Autoestima.

 

Se há limitações, há motivos de sobra para sacrificar algo em prol de um patamar maior. O país precisará aprender a deixar de lado tudo o que o limita, tudo o que faz com que os seus horizontes não tenham expansão. O país precisará passar por uma fase aonde terá que aprender a reconhecer os seus erros e os seus abismos estruturais, se deseja ser um lugar que abriga pessoas, negócios, natureza e recursos das mais diversas origens que convivem em harmonia de interesses. Pode ser uma fase marcada por perdas profundas, por dores muito desagradáveis que despertarão a necessidade de entender o que realmente importa ao país. Pode ser um momento de desapego, de percepção daquilo que passou dos limites considerados saudáveis. Por outro lado, é preciso descartar todos os interesses que não visam a união em torno de um ideal e da formatação de uma nação mais comprometida com o bem-estar da comunidade que nela habita e de toda a comunidade humana, sabendo qual a real contribuição que pode trazer para todos. Será um bom momento para descobrir ao que este país deve ser leal e ao que deve dedicar o seu amor, mas repito que isto não virá sem perdas e sem dores. Não é um bom momento para o país alimentar fantasias e se distanciar de suas vocações naturais, mas só o sacrifício e a união em prol de um ideal poderá fazer com que o país saiba diferenciar fantasias de vocações naturais. Fase muito positiva para cultivar mais e melhor a honra, a dignidade e a preocupação por tudo o que esteja sob as asas do país. Será preciso perder o medo de arriscar-se, de confiar nos sonhos, de confiar no amor, de confiar na capacidade criativa e na capacidade para regenerar a solidariedade, o apoio, a união e saber proteger tudo o que pode fazer deste país uma nação mais sólida e mais compreensiva, mais aberta para os caminhos e visões que a vida oferece, mais consciente de seus limites e de suas responsabilidades. A carta da Dança do Sol convida o país, em 2021, para uma cerimônia de sacrifício de tudo aquilo que o prende aos seus medos, aos seus conflitos de interesse, aos seus conceitos mais duros, aos seus procedimentos mais mesquinhos e medíocres, aos seus interesses mais egoístas, pois enquanto estiver preso a tudo isto e a outras limitações, ele terá medo de voar mais alto, terá medo de permitir que as suas visões fluam livremente e terá medo de permitir que em seu solo sejam estabelecidas estruturas que valorizem a criatividade e o respeito por tudo o que nele vive. Não será uma dança agradável, pois através dela o país poderá encarar seus pesadelos, seus mais profundos temores, suas mazelas, suas dúvidas, suas fraquezas e outras facetas desestruturantes que têm impedido o país de crescer e de gerar mais compreensão e amor por si mesmo e pelo mundo. Talvez, em 2021, mais do que em qualquer outro ano, o Brasil sinta o valor de algumas perdas e de ter que sacrificar sua própria carne para poder renascer.  

O Alce Americano surge para o país, em 2021, como um totem que permite a ele reconhecer os seus méritos, os seus dons, o seu orgulho. Pode ser uma boa hora para que o país aprenda a olhar para si mesmo e descubra o que de bom tem desenvolvido e o que de bom possui dentro do seu território. É um bom ano para unir gentileza e força, para aprender quando deve delegar poderes e quando deve colocar a mão na massa, para contagiar a todos com o sucesso de si mesmo e com o sucesso dos demais. O que será que o país precisa valorizar mais para se sentir realizado e reconhecido por seus habitantes e pelo mundo? O que o país pode oferecer ao seu povo e ao mundo que traga alegria? O que o país tem de mais cativante e atraente para todos os que nele habitam? Será que o país está sabendo valorizar aquilo que possui? Será que o país está sabendo valorizar aqueles que nele habitam? Será que o país está caminhando em paz e com sabedoria, respeitando a todos que nele habitam? Será que o país tem reconhecido o valor daquilo que é produzido por cada ser que nele habita? Será que o país tem sabido retribuir com amor e com compreensão a todos os que nele habitam? O que levanta a autoestima do país? O Alce Americano urra bem alto pedindo para que o país valorize aquilo que trará orgulho a todos os que nele habitam.

Estas duas cartas mostram que em 2021 o Brasil terá que abrir mão de algo que o incomoda e o diminui perante o mundo e perante aqueles que nele vivem, se quiser recuperar a sua autoestima. Não importa o que aconteça e o que seja sacrificado, mas importa que seja aproveitado este momento para voltar a orgulhar-se daquilo que o país pode trazer de positivo para si e para os demais. Pode ser que os governantes deste país sejam obrigados a cortar algo a partir da própria carne para fazer com que os demais entendam o que precisa ser feito daqui por diante. Pode ser que, em 2021, os governantes do Brasil, sejam aqueles que levarão o país (por vias indiretas, nem sempre por vontade própria ou, às vezes, visando o próprio interesse), a fazer um sacrifício que culminará na reconsideração (pelo próprio país) das suas ações, do seu futuro e do futuro daqueles que nele habitam. Pode ser que o país protagonize ou simplesmente sofra uma grande perda para começar a reconhecer aquilo que realmente deve ser valorizado. O exemplo de alguns, sacrificando-se (voluntariamente ou não) por algo, pode ser o estímulo necessário para que o país acorde para aquilo que deve ser visto como o alvo de seu orgulho daqui por diante.

 

Espero que tenha sido útil. Eu agradeço por ler e pensar sobre o que foi lido como forma de desenvolver um pensamento mais crítico sobre a realidade que nos cerca, não fazendo das minhas palavras uma verdade, mas um ponto de partida para ampliar os seus horizontes e buscar por mais respostas que abram portas mais estimulantes para a vida. 

 

PS: Lembrando que isto é apenas uma tirada de cartas, por favor, contenham os seus ânimos políticos e entendam que este não é um espaço para desrespeitar as pessoas e nem a mim mesmo.

 



 
 
 





 

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