Uma forma simples de se identificar a localização da nossa galáxia no céu noturno é procurar pela constelação de escorpião, que é uma das mais fáceis de ser identificada nos céus, mesmo das grandes cidades. O plano da Via Láctea passa pela cauda da constelação.
A estrela mais amarelada da constelação é Antares
(Alpha Scorpii).
Nunca foi uma tarefa fácil olhar para nossa própria galáxia. O fato de estarmos em seu interior torna extremamente difícil a tarefa de simular uma visão de toda a sua estrutura, como se a estivéssemos vendo à distância.
"Não existe uma fotografia da Via Láctea. O que a astronomia faz é deduzir a forma dela a partir das observações possíveis e de comparações com outras galáxias", diz o astrônomo Rundsthen Vasques de Nader, do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
"O telescópio Spitzer nos deu um ponto de partida para repensar a estrutura da Via Láctea," disse Robert Benjamin, da Universidade de Wisconsin, que coordenou o trabalho.
"Nós continuaremos revisando nossa imagem da mesma forma que os primeiros exploradores navegando ao redor do globo precisavam revisar constantemente seus mapas," prometeu o astrônomo.
A ilustração artística mostra os dois braços principais, chamados Scutum-Centaurus e Perseus, bastante salientes.Os dois outros braços, Norma e Sagittarius, agora quase desaparecem no meio da estrutura brilhante e difusa.
Até agora se acreditava que a Via Láctea tinha quatro braços similares. Os novos dados indicam que a estrutura da nossa galáxia é dominada por apenas dois braços gigantes que se espiralam a partir de uma barra central de estrelas localizadas no seu núcleo. Na parte central do núcleo, acredita-se encontrar um buraco negro supermaciço, chamado Sagitário A. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-mora-aqui&id=010130090902
A Via Láctea tem anéis como Saturno
Os anéis ficam entre 13 mil e 130 mil anos-luz distantes do nosso Sol, estrela que, por sua vez, se posiciona a 30 mil anos-luz do centro do descomunal buraco negro que existe no centro da nossa galáxia.
Os astrônomos que trabalham com o telescópio espacial Spitzer, que estuda o cosmos através de suas emanações de raios X, detectaram três enormes anéis estelares que envolvem a Via Láctea. De acordo com os resultados, trata-se de restos de galáxias menores e aglomerados de estrelas que foram canibalizados, engolidos por nossa galáxia gigante há bilhões de anos.
A descoberta foi anunciada pelo astrônomo Carl Grillmair na reunião da Sociedade Astronômica Americana, em Honolulu, Havaí. Grillmair encontrou os anéis ao analisar dados do Sloan Digital Sky Survey, o mais ambicioso projeto de mapeamento astronômico jamais empreendido.
Todos sabem que a cada 28 dias aproximadamente, a Lua completa uma volta ao redor da Terra.
Também é de conhecimento básico que a Terra, junto com a Lua, executa o movimento de translação ao redor do Sol, que leva 365.25 dias para ser completado. Aliás, não é só a Terra que circunda o Sol, mas todos os planetas, Luas, asteróides e satélites executam esse movimento de translação.
O que poucos sabem, no entanto, é que nosso Sol, com tudo que gira ao seu redor, também circunda alguma coisa, mas essa "coisa" está tão longe que nós nem percebemos o movimento. Estamos falando do centro a Via Láctea, ao redor do qual o Sol e mais de 200 bilhões de estrelas giram.
Toda a Via Láctea descreve um movimento de rotação ao redor de um ponto central, mas seus componentes não se deslocam à mesma velocidade. As estrelas que estão mais distantes do centro movem-se a velocidades mais baixas do que aquelas que estão mais próximas.
Nosso Sol descreve uma órbita praticamente circular em torno da Via Láctea e sua velocidade de translação é de 225 km por segundo.
Para dar uma volta completa ao redor do centro da Galáxia o Sol leva aproximadamente duzentos milhões de anos.
O Sol ocupa uma posição na periferia da Via Láctea, conhecida como Braço de Orion.
A Terra fica a 30 mil anos-luz do centro da galáxia
http://www.apolo11.com/via_lactea.php
Em seu interior, nosso Sol não passa de um minúsculo grão de areia a vagar pelo Universo.
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