Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

29 março 2020

O rei está nu!!


O rei está nu!!

por Marco Antonio H. de Menezes



Quase que a totalidade do globo foi atingida pelo vírus da gripe provocada pelo coronavírus.

Uma parte significativa do planeta adotou a medida de manter a população dentro de casa como forma de diminuir o contágio.

Outro dia eu ouvi que a gripe criou uma espécie de clima de greve geral.

Parando para pensar, há muitas relações entre o que está acontecendo com boa parte da população e uma greve geral.

Uma greve geral ideal visa a adesão de 100% dos trabalhadores e, se for num setor sensível, ainda pode haver uma negociação que permita que uma parcela muito pequena de trabalhadores mantenha-se trabalhando. Espera-se que, numa greve geral, os trabalhadores criem condições interessantes que deixam claro que não estão de braços cruzados por pura vontade de não trabalhar, mas porque, aparentemente, os canais normais de comunicação entre eles e os seus patrões não serviram para que se chegasse a uma solução plausível entre as partes. E é fundamental que os grevistas não aproveitem a greve para ir a uma praia ou para viajar, por exemplo, a não ser que seja para usar tais ocasiões como forma de protesto. Estas seriam as condições ideais de uma greve geral.

A quarentena foi o recurso usado por alguns governos para tentar barrar o aumento significativo de pessoas que possam contaminar-se e morrer. Espera-se que a população respeite o máximo possível este período, evitando deslocamentos desnecessários, viagens e atividades que ponham em risco a quarentena e a saúde da comunidade. Uma parcela da população continuará a trabalhar e a se expor ao risco de se contaminar, porque é considerada uma parcela importante para o atendimento das necessidades da população como um todo: mercados, delegacias, postos de saúde, farmácias e hospitais, por exemplo.

Até aí, tudo bem!

O que há de inusitado nesta fase de quarentena?

A primeira coisa que chama a atenção é o fato de ser (salvo engano!) a primeira vez que a população de todo o globo se vê convocada a ficar em casa ao mesmo tempo. E mais inusitado ainda: a população aceita, sem maiores protestos e docilmente, atender ao pedido de quarentena coletiva.

A segunda coisa que chama a atenção é que os governos mostram-se realmente preocupados com o rumo da humanidade em virtude da efervescente cadeia produtiva estar com suas atividades brutalmente interrompidas.

Agora vamos mergulhar mais fundo e, a partir daqui, permitam-me escorregar bem na maionese. Vamos fazer disso (ou pelo menos: tentar!) um exercício de imaginação. E daqui para frente você só lerá sobre coisas imaginárias, pois elas se passarão num reino realmente imaginário. Qualquer semelhança com fatos reais é pura coincidência, embora eu acredite que coincidências não existam!

Vamos supor que alguém, seja lá quem for, resolveu que o sistema financeiro, como vinha sendo conduzido, entraria em colapso. Quem estava ganhando rios de dinheiro começou a notar sinais de que a economia não estava mais tão fácil de ser levada adiante, talvez, porque havia uma série de gargalos e demandas que começavam a travar o caminho do dinheiro. As pessoas estavam envelhecendo mais rápido do que nascendo? Maior número de pessoas estava tendo maior acesso a um bem-estar sem que isto fosse compensado por um maior aporte financeiro para quem já estava acostumado a acumular? As tecnologias disponíveis estavam dificultando a tomada de decisões dentro do mercado financeiro? Estava difícil justificar tanta concentração de renda nas mãos de poucos? Seria difícil mudar o sistema social, cultural, financeiro e tecnológico dentro das condições e percepções normais da população? Qual seria a melhor maneira para gerar mudanças sem maiores protestos? Como conquistar mentes e corações para que seja possível uma adesão em massa a uma mudança de grandes proporções? Como fazer estas mudanças reverterem a favor de quem sempre ganha muito e sem que aqueles que sempre se sacrificam fiquem irritados? Será esta a tal da reengenharia social? Será que as mídias apoiariam isto? Será que os movimentos populares trariam dificuldades para a aceitação de uma nova ordem mundial? Será que alguém acreditaria que isto é ruim se alguém, ao alertar para os perigos por trás de tais possíveis mudanças radicais, fosse nomeado como louco ou arauto de teorias de conspiração ou um retrógrado? Como fazer esta tal de reengenharia social atingir a totalidade da humanidade quase ao mesmo tempo?

Agora imagine (e vamos ficar apenas no reino das hipóteses, teses e imaginações, porque isto é um exercício de questionamento e não uma acusação formal e baseada em fatos incontestáveis, certo?!), que algumas “mentes brilhantes” comecem a gastar muito de seu tempo para encontrar um meio de tornar concretas as mudanças que se concebe serem necessárias para garantir o bem-estar de quem sempre ganhou muito e dividiu pouco com o restante da humanidade. Depois de muito pesquisarem, acabam percebendo que experiências envolvendo infecções e infestações podem ser muito interessantes. Neste momento, a ética humana é jogada no lixo ou, no mínimo, distorcida. Não poderia ser algo tão fatal que atingisse uma proporção tal que colocaria em risco a existência da humanidade, mas letal o suficiente para criar um clima de preocupação em todos os setores da humanidade e fazer com que fossem tomadas certas medidas sociais e profiláticas. E assim, várias experiências começaram a pipocar em diferentes localidades para aferir o grau de risco e de comportamento dos diversos setores da sociedade diante de um perigo. Junto a isto, outras áreas também foram mobilizadas como representantes de possíveis ameaças ao sistema vigente. Alguns grupos sociais começaram a ser desenhados como perigosos para o convívio humano saudável e seguro. Núcleos populacionais importantes são atingidos por situações que afetam a segurança pessoal e o funcionamento regular das instituições. Movimentos populares desestabilizam governos e levantam desconfiança do povo diante da maneira como são conduzidas as políticas governamentais. A insatisfação começa a tomar conta de vários setores ao mesmo tempo, criando divisões, sectarismos, perda de contato com a realidade, dificuldade para separar a verdade das reações emocionalmente dirigidas. Criam-se condições para a contestação da utilidade das leis vigentes e criam-se situações que geram a necessidade de rediscutir e até de criar novas leis que atendam a interesses mais urgentes. Repentinamente, a palavra “escassez” passa a fazer parte do vocabulário de maneira cada vez maior e com o aval de setores e figuras públicas. Todos começam a dizer que faltará água, comida e demais condições para que a humanidade sobreviva. Discursos inflamados de políticos, de atores, de cantores, de religiosos, de apresentadores, de idosos, de crianças, de influenciadores de opinião tomam conta das páginas das redes sociais, aonde todos afirmam que a humanidade é responsável pelo seu próprio fim por conta de não saber cuidar do planeta que a sustenta.

Então (dentro deste mundo hipotético criado por minha imaginação, deixemos isto bem claro!) nós nos transformamos, paulatinamente, em seres que temem o futuro porque somos culpados por toda escassez que virá. Nós, também, transformamo-nos em seres que temem o convívio com o outro, porque ele pode ser um inimigo em potencial, pode ser um terrorista (em função de sua origem racial, por exemplo), um transmissor de doenças que colocam em risco nossa saúde e de nossos entes queridos. Nós começamos a ver que precisamos fazer sacrifícios para podermos viver, comer, beber água, respirar o ar. Nós passamos a temer o futuro. Nós começamos a aceitar a necessidade de realizar certas mudanças para que seja garantida a boa convivência. Aceitamos isolar pessoas. Aceitamos classificar certos indivíduos como perigosos e que necessitam de uma maior vigilância por parte do sistema, mesmo que isto signifique que esta vigilância invada a nossa intimidade. Deixamos de ser livres para sermos seres mais seguros. Tudo o que vier em prol de nosso bem-estar é aceito sem maiores contestações.

Aí, os nossos simpáticos cientistas descobrem um grupo de entidades biológicas que é capaz de infectar com, aparentemente, baixíssima letalidade, mas com relativa facilidade. Tudo é descrito num simpósio para poucos (e muito interessados, afinal, eles investiram naquilo e difundiram partes daquela experiência em congressos, encontros com empresários e setores influentes da sociedade, sem que ninguém notasse o verdadeiro significado por trás das palavras e piadas) ouvintes, poucos meses antes de desencadear, de maneira prática, o grande experimento.

Mas, neste exercício imaginativo que eu criei, há uma margem para o erro, para o imponderável, para aquela surpresa com a qual nem a mente mais brilhante poderia contar. Afinal, somos humanos, portanto sujeitos a falhas, certo?!

Agora, imaginem que o experimento é solto na natureza. Por um momento ele parece desempenhar o papel que lhe cabe. Tudo caminha segundo as planilhas altamente tecnológicas. Uma pessoa é infectada, ela começa, sem saber, a infectar outras pessoas. Ela passa mal, outras pessoas também. O experimento começa a seguir os rumos que se espera. Multiplicam-se, rapidamente, os infectados. Os cientistas locais começam a entrar em estado de alerta diante de algo novo que está surgindo. Precauções começam a ser tomadas. Cientistas locais debruçam-se sobre suas mesas de trabalho para decodificar aquilo que está atingindo, rapidamente, a população local. A infecção toma vulto cada vez maior e preocupa cada vez mais os cientistas e as autoridades. O país entra em estado de alerta e, logo, o mundo fica sabendo que um perigo invisível, mas muito rápido está se alastrando. Os mercados financeiros, que já estavam inseguros, começam a refletir a preocupação mundial. Num piscar de olhos, o que era uma ameaça local, torna-se uma ameaça mundial. Nenhum governo consegue demonstrar qualquer esboço de sensatez e todos, sem exceção, acabam abrindo as portas para a infecção entrar em seus territórios, sem qualquer medida eficaz de isolamento. Nenhum deles propõe isolamento imediato das pessoas oriundas dos locais infectados. Nenhum deles propõe que as pessoas que chegam dos locais infectados fiquem em barreiras sanitárias que impeçam o contato com familiares e amigos por pelo menos um mês. Todos (ou a maioria esmagadora) preferem enviar estas pessoas para as suas casas após exames iniciais. Os que apresentam sintomas severos são internados, os demais são conduzidos para os seus lares. Os que não aparentam sintomas também são enviados para os seus lares. O resultado de tais medidas é absolutamente palpável: as pessoas enviadas para as suas casas tornam-se agentes de infecção e disseminação da doença. A disseminação da doença cresce em proporções geométricas. As primeiras mortes ocorrem. O mercado financeiro desaba. Os governos resolvem tomar uma medida amarga: todo mundo de quarentena! Pela primeira vez (acredita-se) a humanidade inteira é convocada por seus diferentes governos a ficar em casa até que tudo fique melhor. A notícia pega de surpresa todos os setores produtivos da sociedade quase ao mesmo tempo.

O mundo parou!

Nenhuma atividade cultural, nenhuma atividade social, nenhuma atividade financeira, nenhuma atividade recreativa, enfim, nenhuma atividade fora de casa poderia ser feita na maioria dos países que apresentavam populações infectadas.

Neste nosso (ou seria apenas meu com a conivência de quem me lê?) exercício de imaginação é aqui que entra a falha, o erro, o imponderável, aquilo com o qual não contamos.

Comecemos por revisar! Um grupo de pessoas que sempre acumula muito dinheiro, descobre que o sistema que o alimentava está prestes a falir. Para garantir a manutenção dos valores que sempre nortearam suas vidas, este grupo investe na busca de soluções que permitam a implantação de um novo sistema de ganhos, mas que seja capaz de atingir o maior número de países em pouquíssimo tempo. Deixando a ética humana de lado, eles investem em: doenças, terrorismo direcionado, movimentos sociais de apelo garantido para os que se sentem largados pelo poder público, campanhas apelativas de disseminação da ideia de escassez como futuro plausível para uma humanidade inconsequente, grupos que disseminam o sectarismo, a intolerância social e religiosa. As diversas mídias ajudam a difundir tais discursos, tornando difícil diferenciar o joio do trigo. Lentamente, a sociedade torna-se refém de um discurso que levará alguém ou um grupo ou uma ideia a ser o representante de uma nova era, de uma nova ordem mundial, onde o importante é que a liberdade cede lugar à segurança.

Então a entidade biológica causa pânico no mundo. Tudo parecia sob controle e tudo acontecia como esperado, exceto por um rasgo pequeno, porém importante.

Os governos decretam quarentena mundial. Quase todos os países entram em quarentena ao mesmo tempo. O mundo está parado. A cadeia produtiva está paralisada. Certos empresários (e não estou falando dos pequenos e micro) e governos não contavam com isto!

Qual o temor deles? Vamos usar a nossa imaginação mais um pouco!

Os empresários, em sua maioria, visam o lucro (afinal o sistema vigente existe para atender a esta visão da vida: sem lucro você não vive!). Raros são aqueles que visam o lucro deles e o bem-estar real dos que trabalham para eles. A concorrência é entre empresários e, para ser ganha, é preciso ter alguém produzindo. Sem trabalhador, por enquanto, nenhum empresário do nosso reino imaginário consegue muito se deseja ser alguém de destaque na sociedade. O trabalhador é o ponto mais importante da empresa, é aquele que dá forma ao que o empresário deseja expor para o mundo. Mas o empresário nem sempre enxerga o trabalhador. Ele paga o salário e espera que isto seja o suficiente para que tudo corra bem. O empresário não se preocupa com a vida social, cultural e/ou espiritual do seu empregado. Ele quer que o seu empregado faça aquilo que se espera dele. O empresário adere a programas sociais e culturais para aparecer bem e continuar bem na disputa dentro do mercado. Tudo é lucro, mas nem todo lucro é bem-estar.

E aí aparece uma doença que expõe a ferida! Além de, agora, os empresários precisarem cuidar muito bem de seus empregados, reconhecendo que sem trabalhadores não há produção e lucro para eles (empresários), é preciso mostrar algo a mais. Está exposto, neste nosso reino imaginário, que a sociedade não precisa de tanta dedicação por parte dos trabalhadores para produzir o necessário para ela viver em paz. O dinheiro que os empresários e os governos diziam não ser suficiente para cuidar do mundo, agora se mostra suficiente e até corre o risco de ser melhor utilizado em prol daqueles que sempre se sacrificaram para que os empresários e governos pudessem se sustentar. Fica exposto que a sociedade pode ser eficiente se ela revisar a sua dedicação, se ela puder dispensar mais tempo para a sua própria vida, que é possível ter acesso a serviços, alimentos e tudo o mais que parecia escasso, porque tudo precisará ser redirecionado para manter as pessoas a salvo de um problema maior. Fica claro que há dinheiro suficiente para dividir entre as pessoas, para trazer o bem-estar real a elas, favorecendo a vida em família, criando condições melhores a todos. Fica exposto que é possível melhorar o nível de vida das pessoas e pagar a elas um valor muito mais alto do que alegavam ser possível. Fica claro que, se a sociedade quiser, neste momento ela poderá ser a mudança em ação e determinar o que realmente precisa ser mudado dentro de um sistema que até aqui privilegiava e distribuía o dinheiro entre alguns poucos.

O sistema está exposto! As desculpas que davam, neste nosso reino imaginário, para criar leis, gerar regras, determinar quem é mais importante dentro da cadeia social estão desabando e isto está incomodando os empresários e até aos governos que vivem da conivência e conveniência empresarial. Estes setores, ao se verem expostos gritam pelo fim da quarentena, gritam pela volta imediata ao trabalho, gritam como se os empregados estivessem fazendo uma greve geral. O problema é que os trabalhadores foram vítimas das armações aceitas pelos grandes empresários e pelos governos que não sabem respeitar o ser humano. Os trabalhadores não estão em casa por decisão coletiva numa assembleia trabalhista. Eles estão em casa porque o sistema que rege a todos disse que isto seria melhor. Os trabalhadores não estão fazendo greve, estão se defendendo de algo que pode molestá-los, que pode tirar suas vidas e das pessoas que amam. Certos empresários e certos governos atuam como se estivessem diante de grevistas e apelam para leis trabalhistas para que a greve, que não existe, acabe! Porque se a greve, que não existe, continuar, os seus sonhos virarão pó! E eles, numa visão muito otimista da minha parte (e bota otimismo nisto! Imaginação não possui limites!), terão que deixar claro que tudo aquilo que disseram e acordaram no passado era mentira e que as reivindicações dos trabalhadores podem ser atendidas sim, até com muito mais vantagens e com muito mais tranquilidade. O mundo pode ser muito melhor do que a visão mesquinha, até aqui predominante, dizia que poderia ser.

Quem, neste reino imaginário, não está vendo que o rei está nu? Quem agirá como o pelego das greves ou como aquele indivíduo que ama furar greves ou como aquele indivíduo que está sempre dizendo que o chefe tem razão? Será que na nossa viagem imaginária pelo mundo mais sórdido do ser humano haverá quem realmente defenda quem não está defendendo o trabalhador de ser reconhecido como um ser muito importante para todos? Será que alguém levantará a voz em favor da continuação da exploração do trabalhador? Será que alguém ficará discursando em praças públicas midiáticas em favor de quem nunca pensa em dar um bem-estar real ao povo? Será que alguém ainda vai apelar para o velho chavão político e ideológico como forma de convencer a todos de que os empresários e governos estão certos em defender a volta dos trabalhadores para uma situação de risco? Já não está na hora de subirmos, dentro deste nosso reino imaginário, a discussão para um nível melhor: somos todos humanos e merecemos algo melhor e merecemos parar de achar bom viver segundo o sistema de castas/camadas sociais, onde uns poucos ganham (e alimentam-se e vivem) muito mais do que todos os outros? Será que neste mundo imaginário descrito por mim, existe espaço para a razão e a emoção em doses suficientemente equilibradas para fazer entender que nós vivemos no mesmo planeta e que não é justo que uns poucos decidam o que devem fazer para garantir a sua sobrevivência mesmo que seja para matar pessoas, mandá-las para guerras, fazer experimentos biológicos, submetê-las a tensões e perdas desnecessárias?

Neste reino imaginário o rei está nu, senhoras e senhores!

Esbocemos uma reação positiva em prol de todos, antes que eles tenham tempo de concluir o experimento. Paremos de comprar o que nos vendem e passemos a ser conscientes do que realmente precisamos para sermos mais felizes, mais humanos.

Lembrem-se: um novo AC/DC está em andamento, neste nosso reino imaginário. Agora é Antes do Coronavírus/Depois do Coronavírus.

Tenham a certeza de que o mundo que havia antes, neste nosso reino imaginário, da pandemia, não existe mais. O mundo que conheciam, antes de entrarem para a quarentena, acabou! Um novo mundo está sendo iniciado. Mas o problema é: vamos iniciar um mundo como seres humanos ou como seres desumanizados pelos mesmos poderes que têm sempre decidido o nosso caminhar? Afinal, o experimento visava, também, estabelecer até que ponto as pessoas aceitavam ser submetidas a certos níveis de controle sem maiores resistências. O que pode derivar daí? Será que militarizaremos o nosso reino imaginário? Será que aceitaremos a imposição de novos conceitos de controle com a desculpa de que é para o nosso bem-estar?

Neste nosso reino imaginário, a quarentena é apenas um ponto, um momento onde tomamos consciência de nosso poder e força para que possamos agir. Mas será que todos estão conscientes disto? Será que todos estarão aptos para a reflexão que o momento pede? Ou ficaremos reféns do medo? Ou preferiremos transferir, mais uma vez, o poder para um salvador, uma figura religiosa/espiritual, um político/governo, um modelo imposto? Não entenderam o quão desoladora foi a imagem de um líder religioso rezando para o nada? Não entendem o desespero de líderes religiosos que não possuem mais a presença de seu público cativo? Quantos reis ficarão expostos para que entendam que neste mundo imaginário o mais importante “ser” é você mesmo e que você é o agente da mudança? Você ainda não entendeu que você é o rei deste mundo e que está exposta a sua realeza para que a exerça?

Levante a cabeça e assuma o teu lugar neste mundo imaginário (?), mas seja rápido, porque neste reino imaginário (?), ninguém perde tempo e nem liga para choros e rezas, mas para atitudes e inteligência, embora confundam honra, nobreza e inteligência com esperteza, malícia e concorrência.

Neste nosso reino imaginário (?), governos passam, empresários também passam, mas seus herdeiros continuam...

Esta é a minha viagem pelo reino da imaginação!

Deixo com vocês a capacidade de questionar este reino!

Eu questionei! E você?!

Mas fiquem calmos, afinal imaginação é nada quando comparada com a realidade!

A realidade tende, sempre, a ser mais excitante e interessante do que a imaginação!







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