Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via WhatsApp, Telegram ou Skype. Se deseja atendimento comigo entre em contato usando o e-mail: marcomenezesbrrj1@gmail.com .Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)
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17 junho 2025

Júpiter em Câncer (2025) - parte 2


Júpiter em Câncer (2025) - parte 2

é puro alívio?

 Cadê meu chá, bem?!

por Marco Antonio H. de Menezes

(marcomenezesbrrj1@gmail.com

Bom, agora, que já foi mostrada a faceta mais estranha deste início de viagem de Júpiter pelo signo de Câncer, vamos ver quais outros proveitos podemos tirar desta passagem jupiteriana.

Vamos começar pelo fato de que Júpiter é um planeta que, astrologicamente descrevendo, amplia os horizontes, expande nossa visão, abre o panorama daquilo que percebemos, além de ser um planeta que traz uma percepção otimista da vida. Tudo pode ser exagerado sob a regência jupiteriana. Só para dar um exemplo, é comum observar o nascimento de crianças com tamanho corporal acima do normal nascerem com Júpiter na primeira casa, principalmente se Júpiter estiver muito próximo da linha do Ascendente. A criança pode ter altura acima do padrão familiar e/ou peso acima do normal. A energia jupiteriana também atrai assuntos como dogmas, leis, religião, viagens, conhecimentos expandidos e estudos acadêmicos mais profundos. É tradicionalmente relacionado com a sorte, com a fortuna, com a prosperidade e com a opulência. O interesse por filosofia, por esportes e por atividades ao ar livre (até mesmo pesca e caça) pode ser trazido por Júpiter. Na mitologia grega, Júpiter (ou Zeus para os gregos) era o rei dos deuses, o senhor dos raios e do trovão. Júpiter era conhecido por ser um grande amante, tendo seduzido muitas mulheres e gerado muitos semideuses, para desespero da deusa Juno (Hera para os gregos), que era sua irmã e esposa. Júpiter flertava tanto com mulheres quanto com homens e Juno se vingava de todos os humanos com quem Júpiter se envolvia, além de perseguir os semideuses que nasciam das traições jupiterianas. Júpiter também era conhecido por destronar seu pai, Saturno (ou Cronos para os gregos), que passou a reger os Campos Elíseos (ou, segundo os romanos, foi viver no Lácio). Júpiter dividia o seu reinado com seus irmãos: Netuno (ou Posídon/Poseidon para os gregos), que regia os mares e Plutão (ou Hades para os gregos), que regia os reinos do submundo.

Júpiter rege o signo de Sagitário e é o regente tradicional do signo de Peixes (que é, atualmente, regido por Netuno), além de ser exaltado em Câncer.

Júpiter rege os quadris, as coxas, o pâncreas, o fígado, sangue arterial, tecidos gordurosos, orelha direita, glicogênio, a testa e os pés.

Quando Júpiter migra para o signo de Câncer, temos uma exacerbação das características cancerianas. Câncer é um signo cardinal ou cardeal que marca o início do solstício do inverno no hemisfério sul e do verão no hemisfério norte, quando o Sol começa a transitar por ele. Câncer é regido pela Lua. É um signo relacionado com a maternidade, com a família, com a nutrição (inclusive emocional), com a digestão (inclusive emocional), com as emoções, com o sonho, com a vida doméstica, com a tenacidade, com o colo, com o aconchego, com a proteção, com o acolhimento, com a memória, com a pátria, com a tradição, com a simpatia, com a sensibilidade, com a intuição, com a mágoa, com a preguiça, com o egoísmo, com a manipulação, com a impressão negativa dos fatos, com a cautela excessiva e até supersticiosa, com o egoísmo, com a defesa excessiva do território, com o medo da perda de controle emocional e físico. Câncer rege o peito, o estômago e os lóbulos superiores do fígado.

Júpiter em Câncer fortalece e expande todas as características do signo descritas acima. Então temos uma fase onde as pessoas podem sentir maior apreço emocional e expressar sentimentos mais profundos por tudo o que as rodeia. Elas podem sentir maior necessidade de colo, de aconchego, de proteção, mas também podem estar mais abertas para oferecer tudo isso aos que as cercam. Ou as pessoas perdem a noção dos limites ou defendem exageradamente os seus limites, em outras palavras, elas podem invadir os limites dos outros, às vezes com a desculpa de ajudar quem, na verdade, nem pediu ajuda ou podem invadir os limites dos outros porque acreditam que possuem carta branca para  meteremse e se intrometerem onde quer que desejam. Por outro lado, podem sentir-se atormentadas pelos outros a ponto de acreditarem que as pessoas estão ultrapassando os seus limites, invadindo suas vidas e ameaçando sua privacidade. Podem ir do sonho ao delírio, da timidez à mágoa, do descaso ao ódio e da manipulação à introspecção (e vice-versa para todos os contextos descritos anteriormente) em questão de segundos se sentirem que não são capazes de lidar com o mundo exterior conforme suas impressões pessoais. A docilidade pode ser transformada numa arma, numa forma de dissimular, numa forma de disfarçar e uma forma de manipular tudo ao redor até que tenham tempo para elaborar uma resposta mais adequada ao momento.

Mas Júpiter em Câncer permite-nos perceber o valor de nossas raízes familiares e espirituais de maneira mais profunda, e, graças a isso, podemos entender melhor o contexto emocional que gerou uma situação ou um comportamento de uma pessoa, além de permitir que nos entendamos melhor com nossas próprias características e heranças emocionais e psíquicas. Pode ser um bom momento para curar feridas emocionais, para restaurar o contato com certos padrões familiares e com certos membros da família e para entendermos o valor que devemos enviar para a família que estejamos construindo neste momento. Podemos abrir mão de certos padrões para podermos valorizar percepções e ações mais otimistas e integrativas. As relações espirituais e até mesmo com os amigos e membros do ambiente de trabalho podem ser impactadas por tais aprofundamentos emocionais, despertando gatilhos e ajudando a perceber o que de fato nutre e o que não nos nutre mais em termos relacionais. Pode ser que os aspectos mais intuitivos de nossa natureza aflorem com maior força, forçando-nos a procurar ajudas ou a procurar lugares que correspondam às emergências espirituais que ocorram durante este período. Podemos mudar de religião, podemos abrir mão de nossas identidades espirituais até aqui cultuadas, podemos simplesmente aprofundar o nosso contato com aquilo que é sagrado dentro da espiritualidade que estejamos praticando e podemos ficar religiosamente e espiritualmente intolerantes e preconceituosos, até mesmo dogmáticos.

Neste momento, podemos valorizar mais as tradições, a ancestralidade, o culto aos valores mais familiares e mais profundos de nossa linhagem pessoal. Podemos estar mais abertos às memórias, aos discursos, às reuniões, aos padrões que a família possui, olhando para tudo com muito mais interesse, como se compreendêssemos a importância de passar para o futuro algo que seja mais duradouro, mais sagrado, mais marcante e mais representativo da família de onde viemos. Podemos ficar exageradamente preconceituosos ou refratários a todos os que não compartilham conosco dos mesmos valores, podendo criar uma postura mais agressiva e mais hostil a quem consideramos que coloca em risco tudo aquilo que começamos a valorizar. Podemos defender leis mais coercitivas, podemos apreciar conceitos mais elitistas, podemos desconsiderar de forma seca e cruel tudo o que afronta os nossos valores.

Júpiter em Câncer pode fazer com que discutamos mais o papel da mulher e da maternidade dentro da sociedade. Pode ser um momento de avanços nas discussões que envolvem a participação da mulher nos diversos setores da vida e pode ser que tenhamos que levantar bandeiras em prol da proteção e da dignidade das mulheres. Temas mais sensíveis como aborto, estupro, feminismo e identidade sexual podem ser aprofundados tanto para abrir portas e criar leis mais progressivas como podem ser alvo de leis mais conservadoras.

Assuntos relacionados com a defesa de territórios, delimitação de fronteiras e discussões sobre cidadania e soberania podem tomar conta do noticiário e da mente das pessoas. Talvez sejam elaboradas leis que redefinam tais assuntos ou sejam tomadas providências que favoreçam aos interesses que sejam mais encorajados pela sociedade. Quanto mais conservadora for uma sociedade, menores são as chances de serem criadas condições que permitam um diálogo positivo, pois o dogmatismo, o patriotismo e o nacionalismo podem tender para uma visão inflexível e intolerante, por vezes até mesmo insensível. Um cenário como este pode gerar guerras e conflitos territoriais ainda mais nefastos se fugirem do controle e forem empacotados com um discurso emocional e religiosamente apelativo.

Pode ser um período marcado por viagens, por mudanças de residência e até de nacionalidade, mas num nível acima do normal. É como se as pessoas estivessem sendo forçadas a buscar por suas verdadeiras raízes, por aqueles lugares que melhor representem suas energias, que nutram suas almas e seus anseios. Por outro lado, as pessoas podem ser forçadas a abandonar tudo o que haviam criado, tudo o que haviam herdado e tudo o que sua ancestralidade havia cultivado e construído, seja este abandono causado por uma guerra, por uma lei arbitrária, por doenças endêmicas, por questões climáticas ou por questões políticas, por exemplo. O êxodo pode ser bem maior do que o normal neste período.

As pessoas devem se precaver contra os apegos emocionais, contra os apelos excessivamente nostálgicos e contra as falsas impressões de que o passado é muito melhor do que o presente, o que pode gerar escapismos, modismos depreciativos, introspecção exagerada, postura refratária a tudo o que está sendo apresentado e negação da possibilidade de abrir-se para a apreciação do momento presente. Uma coisa é perceber que certas questões nada agregam à sociedade e outra coisa é conceber rótulos e julgamentos antes mesmo de conhecer algo. Uma coisa é a pessoa precisar desintoxicar-se de certos padrões e outra coisa é querer o isolamento gratuito e preconceituoso.

Em termos acadêmicos, este pode ser um bom momento para ser dada a devida importância às memórias de um país, às discussões que possam instruir melhor e informar melhor a população dos valores que foram construídos e o quanto tais valores facilitam ou dificultam o desenvolvimento da cidadania e do apreço pela pátria e por suas instituições. Em lugar de alimentarmos discursos recheados de ódio e de desinformação, deveríamos ter maior acesso a fóruns e discussões populares, públicas e abertas que remetam a mentalidade da população àquilo que foi conquistado, como foi conquistado, o que estava, realmente, por trás de cada conquista e quem realmente escreveu e foi importante para tais construções de narrativas. Este pode ser o momento para que o povo, de certos países e de certas regiões, entenda o quanto ele foi, ou não, desprezado ou sujeitado a elites econômicas e sociais governantes.

O lado mais fantástico que Júpiter pode evidenciar enquanto estiver em Câncer é o resgate da memória de valores que permitam o diálogo e das energias que facilitam a troca entre os diversos segmentos da sociedade, independentemente de suas diferenças. Pode ser um bom momento para trazer de volta caminhos que permitam a dissolução de padrões que premiam o ódio, o rancor e a mágoa. Este pode ser um bom momento para discutirmos ou encontrarmos condições para entendermos melhor as diferenças. Em lugar de ficarmos apenas apontando as partes mais frágeis e vulneráveis daquilo que não consideramos o espelho de quem aparentemente acreditamos que nós sejamos e que devemos defender, precisamos voltar a discutir e a dialogar e entender as contribuições que pontos de vista diferentes podem trazer. Pode não ser algo fácil para a sociedade, principalmente se ela se apegar a valores tradicionalistas e conservadores.

O amor deveria ser mais valorizado nesta fase com Câncer sob a luz de Júpiter. Poderia ser um bom momento para olharmos o mundo com menos preconceito, com menos visão negativa, com menos defesa excessiva de nossas fronteiras, mas com mais respeito pelas diferenças, com mais respeito pelo fato de que vivemos sobre uma bola que é finita em seu tamanho e recursos. O fato de haver pessoas que estão desabrigadas, com fome, passando necessidades, sendo tratadas como lixo, enxotadas como latas velhas e inúteis, deveria ser usado como uma forma de unir as pessoas e de entender que todo mundo tem o direito à proteção, ao bem-estar, à nutrição, ao amor, a um lar e a uma vida decente, por exemplo. E tudo isso é muito relacionado com o signo de Câncer, como vimos lá no início deste artigo, agora imagine isto sendo expandido com a energia de Júpiter e posto em prática.

De qualquer maneira, os períodos de Júpiter em Câncer são sempre marcados por uma revisão histórica importante para a sociedade, muitas vezes de maneira impactante, como a queda do muro de Berlim, o ataque às torres gêmeas, os movimentos que varreram o mundo entre 2012 e 2013 (incluindo aquele que derrubaria o governo da Dilma). O fato de este período ser ou não positivo fica sempre a cargo de quem o vive, de quem realmente se empenha por colocar em andamento as suas convicções, meu caro viajante das estrelas.

Eu desejo a todos uma excelente jornada de Júpiter em Câncer, apesar dos pesares. Nada é perfeito, mas nada é impossível de ser melhorado, né mesmo?!

Bom, pelo menos temos até a madrugada de 20 de junho de 2026 para fazer algo...

Inté!!

 

Ahhh! Tomem cuidado com azia, má digestão, flatulências, obesidade e problemas relacionados com a ingestão de tudo o que for ruim para a circulação (principalmente para as partes do quadril para baixo), ok?

 

Link para o artigo anterior:

Júpiter em Câncer (2025)  

 

14 junho 2025

Júpiter em Câncer (2025)


 

Júpiter em Câncer (2025) 

é  indigestão, azia e flatulências descontroladas?

Comeu urubu, bem?!

 

por Marco Antonio H. de Menezes

(marcomenezesbrrj1@gmail.com

 No dia 09 de junho de 2025, por volta das 18 horas e 02 minutos (horário de Brasília), Júpiter começou sua caminhada pelo signo de Câncer.

Logo de cara é preciso recapitular a importância dos anos de 2025 e de 2026 para a Astrologia. Estes anos marcam a entrada coletiva de planetas lentos em novos signos. Exceto Plutão, todos os demais planetas lentos estão passando para um novo signo: Netuno, Urano, Saturno e Júpiter.  Destes quatro planetas, apenas Júpiter não voltará para o signo anterior, portanto temos Netuno e Saturno indo para Áries em 2025, retornando para Peixes em 2025  e voltando definitivamente para Áries em 2026, enquanto que Urano avança para Gêmeos em 2025, recua para Touro em 2025 e retorna definitivamente para Gêmeos para 2026. Júpiter avança para Câncer em 2025 e não retorna para Gêmeos, signo onde esteve por mais ou menos um ano.

Júpiter é o regente de Sagitário e regente tradicional de Peixes, mas é exaltado em Câncer, ou seja, de uma maneira bem simples, sua energia sente-se à vontade no reino canceriano. Júpiter em Câncer traz uma aura familiar, agradável, popular, acessível, generosa, extremamente convidativa e atraente, uma vontade muito grande de cozinhar, de comer, de digerir tudo, de se nutrir, além de trazer fartura. A ligação com a casa, com a família, com os terrenos e com os imóveis pode fazer com que as pessoas, por exemplo, amem estar próximas da família, além de trazer uma sensibilidade tão alta a elas que podem acabar ficando apegadas e sentimentais demais. As memórias, os sentimentalismos, os aspectos familiares da vida são exaltados quando Júpiter está em Câncer.

Quase podemos ver uma casa no meio do campo, com a fumacinha subindo por uma chaminé...

Só que a beleza acaba por aí!

Se Júpiter possui este lado belo quando está em Câncer, tudo depende de como ele está aspectado.

Então vamos descer a ladeira!

 

Que comecem a azia, os gases fétidos e a indigestão!

O que você comeu, meu bem?!

 

Júpiter, quando começou a fazer sua triunfal entrada pelo signo de Câncer, também iniciou uma quadratura com Saturno e Netuno em Áries. E, ao mesmo tempo estamos observando uma quadratura entre Urano em Touro e Marte em Leão.

Quadraturas são desafios que estão sendo propostos, são conflitos que precisam ser resolvidos, são asperezas que precisam ser encaradas.

A quadratura entre Júpiter e Saturno/Netuno permanecerá intensa até chegar o dia 19 de junho de 2025, quando, então Júpiter começará a se distanciar desta formação (no entanto será a vez do Sol em Câncer fazer esta quadratura com Saturno/Netuno em Peixes)

A quadratura entre Marte e Urano permanecerá forte até o dia 14 de junho de 2025, quando começará a enfraquecer com o afastamento de Marte para o signo de Virgem.

Do ponto de vista prático não há nada de bom que podemos tirar destas quadraturas se o mundo não estiver em equilíbrio.

A quadratura de Júpiter com Saturno/Netuno ocorre em signos cardinais (Câncer e Áries), então temos um período propício para iniciar algo e de maneira devastadora, brutal, com muita energia personalista, egóica, individualista, defensiva e pouca aberta para diálogos. Sabe aquela coisa de “atirar primeiro, perguntar depois”? É bem isso! Câncer é um signo relacionado com a defesa de território, com demarcação de limites para que tudo esteja a salvo, mas na verdade ele não mede limites e não economiza no jogo emocional quando se sente atacado, quando sente que tudo aquilo que ele protege está sob ameaça. Câncer vai à luta até o último estilhaço da carapaça para defender seus sonhos, seus ideais, seu mundo, sua família, seus conceitos, suas diretrizes e suas quatro paredes sagradas. É o defensor da pátria, do solo, de tudo o que representa o bem-estar comum, de tudo o que é tradicional, de tudo o que está dentro do conceito familiar. Áries é aguerrido, agressivo, valente, brigão, destemido, pioneiro, ama uma contenda e um desafio, não medindo esforços para vencer uma batalha, para vencer uma competição. Áries mete a cabeça até reconhecer que perdeu, que está sem condições de dar mais uma cabeçada, pois está em frangalhos. Não há limites claros para a vontade ariana de avançar. Com Áries tudo pode chegar a um ponto onde ele cai matando e ainda solta o último suspiro xingando.

Agora, imagine este cenário sendo conduzido por três planetas lentos, três planetas que arrastam consigo toda uma influência que não atinge apenas uma ou outra pessoa, mas a coletividade. Isto assume dimensões gigantescas, padrões monumentais e devastadores. Não há espaço para alguém aceitar a derrota, para aceitar que precisa ceder. Pelo contrário!! Ninguém vai arrancar o pé de sua posição! Pelo contrário! Vai discursar e vai provocar e vai aparentar que está com toda a razão e vai fazer de tudo para esconder as feridas, as dores, os podres, as fraquezas e as certezas mais incômodas. O ego fala mais alto e aparecer como o “fodão” é o mínimo a ser feito, não importando o quanto esteja sendo insensato, o quanto esteja vulnerável, o quanto esteja subjugado, o quanto esteja comprometido, o quanto esteja encalacrado, o quanto esteja simplesmente errado, o quanto que suas ações passadas deponham contra... A luta, por mais suja que seja, vale tudo, contanto que seja injustamente ganha por quem detém o poder (quanto mais podre ele for, melhor!).

Eu teria mais cuidado com bombas, usinas nucleares, navios, submarinos, áreas costeiras, tsunamis e com as radiações solares enquanto o Sol em Câncer estiver em quadratura com Saturno/Netuno em Áries. Fica o aviso!

Agora, imagine que este cenário seja ainda mais estranho, porque pode ser! Urano em Touro desafiado por Marte em Leão faz uso do poder para destruir aqueles que ousam se levantar contra os poderosos, mesmo que as finanças sejam comprometidas, mesmo que a fome seja devastadora, mesmo que não sobre um para contar a história. O importante é vencer, é subjugar, é garantir os ganhos, é ser o dono do mundo, é ser aquele que ensina quem manda, é mandar quem tem poder e obedecer quem tem juízo.

Marte ama uma luta, uma guerra e Urano ama uma revolução, uma mudança, então juntamos a fome com a vontade de comer e o extermínio é certo, a devastação é certa, o descontrole é certo, os lamentos são certos, o enfraquecimento de quem não está preparado é certo. A moral e a ética vão para as cucuias! O que está em jogo é a manutenção do poder e a demonstração de força e poder contra os considerados submissos. Não há vitórias, há derrotas, mas os poderosos comemoram assim mesmo, porque eles deixam claro seus recados: silêncio lacaios!

Não gostou do que foi lido acima?! Tem certeza de que compreende que está na Terra?! Tem certeza de que está bem informado?

Sim, estamos à beira de uma fase ruim demais, baby! O governo de Israel não vai parar até conseguir tomar tudo o que interessa para si e para aqueles que o protegem. Sinto muito, é a realidade! A Europa não liga para o que acontece aos povos muçulmanos, só quando isso pesar no bolso, só quando isso colocar em risco a energia. A Europa quer mais é meter mais dinheiro na Ucrânia contra a Rússia, mesmo que saiba que o governo ucraniano não liga para o seu povo e que está apenas arrecadando armas e dinheiro para si mesmo, mesmo que não seja trágico ver gigantescos caminhões russos carregados de cadáveres congelados de soldados ucranianos. Quem liga? O importante é o jogo do tigrinho que torna milionários os seus donos que conseguiram anular os resultados da “CPI das bets”, porque aqueles que se dizem defensores do bem-estar familiar estão comprometidos com o fato de quem quanto mais a população gastar e perder dinheiro sem fazer crescer a economia, mais garantida é a eleição e a reeleição daqueles que fazem de conta que estão ao lado do povo, mas tiram fotos e viajam de carona com aqueles que enriquecem à custa do empobrecimento do povo e do tráfico. Estou sendo muito negativo? Não, meu amor! Estou sendo realista! Estou te acordando para o fato de que ninguém acha estranho que um presidente de seu próprio país mande prender aqueles que ele acha ilegais, que ele acha que estão incomodando a sua visão elitista e preconceituosa, que ele acha que não merecem seu apreço e os mande de volta para suas terras de origem (chamando-os de vagabundos, embora sejam eles que façam o trabalho que a população do seu país não quer mais fazer) ou os mande para as prisões de um país que não sabe nem mesmo cuidar de si. Presidente este que acha que está sendo realmente democrático e consegue apoio de gente que se acha democrática e que faria o mesmo ou pior em seus países de origem, porque assim garantem seu poder, principalmente o econômico, fazendo de conta que lutam pelo povo, mas lutam pela imposição de uma ditadura disfarçada de preocupação civil e preservação de valores familiares e espirituais. Mas quem liga? Quem liga para os palestinos que foram dizimados? Quem liga para o fato de que os judeus dispersos pelo mundo passem a ser perseguidos por algo que não fizeram e sim aqueles que estão no poder de Israel? Quem liga para o fato de que se gasta muitíssimo mais com a guerra do que com a melhoria do bem-estar da humanidade? Nesta hora e nestes lugares de conflito ninguém liga para meio ambiente...

E aí você vai rezar para Deus? Vai dizer que está muito velho para lidar com isso? Vai dizer que o problema é dos outros? Vai se esconder e esperar a vida acabar? Sinto em te dizer, o mundo não muda por omissão. Se já é difícil quando arregaçamos as mangas, imagine quando fazemos de conta que nossas rezas farão uma diferença enquanto cruzamos os braços, baby!

A Astrologia não fala sobre eventos planetários e cósmicos que atuam sobre nós e sim sobre eventos planetários e cósmicos que coincidentemente ocorrem simultaneamente aos fatos que ocorrem no planeta Terra. A Astrologia não determina, ela evidencia.

Júpiter em quadratura com Saturno/Netuno e Marte em quadratura com Urano não são causadores, são apenas evidências de que naquele momento, se a humanidade não está no equilíbrio, se ela vive na desarmonia, se ela prefere tapar olhos, boca e orelhas, não há como vir outra coisa senão a guerra, a discórdia, o conflito, a infâmia, a tristeza, a mágoa, a fome, a pobreza (inclusive de espírito), a opressão, o fascismo, o totalitarismo, a intolerância, o preconceito, a desobediência civil, a guerra civil, a destruição, o desmanche, o deboche, a injúria, o egoísmo, o abuso, a escravidão, o cerceamento da liberdade, a ditadura, a morte, o assassinato, o atentado contra as vidas, o envenenamento das mentes, a corrupção de valores espirituais, morais e éticos, o desprezo pelos idosos, o desprezo pelas minorias, o desprezo pelas diferenças, o desprezo pelo diálogo, o desprezo pelo ser humano que luta honestamente por seus ganhos e por aí vamos.

A ocorrência destas quadraturas é curta, mas a influência é extensa, porque aquilo que ocorre durante a vigência delas será como um rastilho de pólvora, que vai percorrendo várias áreas da vida: economia, cultura, política, saúde, meio ambiente, diplomacia, governança e assim por diante. Tudo, de alguma maneira, é afetado por tudo o que começar a ocorrer nesta fase. Guerras? Mortes? Acidentes? Fome? Quedas de governo? Falências? Problemas envolvendo comunicações e empresas de tecnologia? Intolerância religiosa e política? Violência? Estas situações estarão em maior evidência nesta fase e repercutirão para além desta fase os resultados de tudo isso, não por dias, mas por meses, principalmente porque Marte fará novos aspectos tensos com Urano ainda neste ano de 2025 e estes aspectos tensos serão uma evolução daquilo que está acontecendo agora no mundo.

E para o povo brasileiro já deixo bem claro um fato: o que estamos vivendo atualmente na política tende a ficar pior quando chegar o ano de 2026, porque acredito, por meio de tudo o que vejo na Astrologia e por meio dos acontecimentos registrados no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores (onde já não há mais espaço para o diálogo e sim para a provocação e para o destrato e o desrespeito das pessoas e do povo), que será uma das eleições mais violentas e sangrentas que nós teremos notícias no Brasil. E se a ala mais irascível da oposição ao governo federal ganhar os principais cargos do poder, será impossível viver no país, porque se hoje o palco para o diálogo já é pequeno, lá no futuro será menor ainda ou inexistente. Não é preciso ser astrólogo e nem vidente para enxergar isso, mas a pior parte é que tudo está caminhando nessa direção. São escolhas!! E contra escolhas não há o que discutir, há apenas que aprender a cativar aqueles que possuem o poder da escolha. Eu não estou entre aqueles que torcem por acontecimentos ruins, apesar do que eu vejo na Astrologia. Eu estou entre aqueles que temem que estes acontecimentos se tornem uma realidade, pois isso representa sofrimento para o povo. Repito: são escolhas!!

Júpiter em Câncer era para evidenciar a energia de preservação, de bem-estar, de aconchego, de apoio, de ajuda, de empatia, de restauração da camaradagem, de expressão do amor pelo outro, do companheirismo, da defesa de quem luta por valores que permitem a união entre os povos sem a destruição das suas culturas e tradições, mas acrescentando mais padrões que podem ser úteis para todos. Júpiter em Câncer é um celeiro de afetos, de trocas, de proteção, de união, de amorosidade e de utopias. É entender que a Terra é nossa grande Mãe, aquela que não cobra um valor monetário para oferecer seus frutos, suas dádivas. Nós somos filhos dela, navegamos pelo espaço por meio dela e só estamos vivos por causa dela. Júpiter em Câncer é para evidenciar que nós somos iguais e merecemos conviver com o outro apesar de suas diferenças, porque sãos as diferenças que nos fazem crescer, que nos fazem entender que nos fazem dar saltos geracionais, que nos permitem entender um pouco mais quem somos. Júpiter em Câncer é colo materno, onde sempre cabe mais um, sempre há como alimentar mais um, porque a fortuna não está no valor monetário, mas na união, na preocupação pelo outro, na interação como outro, no amor por si e pelo outro. O dinheiro não é problema, o dinheiro é solução se o empregamos para o bem-estar geral e não para a manutenção dos privilégios de uma casta. Júpiter em Câncer é casa, é moradia, é lar, é família, é país, é nação, é pátria, é região, é planeta, mas não porque a casa de uns é melhor do que a de outros porque lá se pratica isso ou aquilo, mas porque todos estão sob a mesma regência da vida e sobre o mesmo planeta. Ninguém é melhor do que ninguém, nenhuma religião é melhor do que a outra, nenhuma visão política é melhor do que a outra, porque o melhor de tudo é que somos um único ser dividido em uma miríade de tendências que não deveriam disputar, mas agregar, somar, unir, contribuir. Eram em influências como estas e até melhores que deveríamos focar nossas energias durante a passagem de Júpiter por Câncer. Parece papo de New Age? Talvez! Mas alguém discorda que o planeta que temos hoje é uma cacofonia, uma dissonância, uma incoerência, um amontoado de gente que não aceita o outro do jeito que é e está doido para mudar o outro nem que seja matando? E sabe por quê? Porque é mais fácil! Porque é mais fácil ser do contra no pior sentido, do que simplesmente aceitar nossa individualidade como algo imprescindível para que haja a união. Agora que você já sabe o que Júpiter em Câncer pode trazer de bom, escolha, meu caro viajante das estrelas, o lobo que você deseja alimentar. O caminhante é quem faz o caminho, sempre!

Esta é minha pequena contribuição, é a minha individualidade tentando encaixar-se em meio ao caos do mundo atual. Embora eu saiba que nada sei, eu sei que isso daqui já é alguma coisa. Espero que este texto te ajude a despertar o interesse pela tua individualidade e pelo mundo que te cerca. Lembre-se: a esperança é sempre a última que morre!

 

Ahhh! Esperto é quem está aproveitando a passagem de Vênus por Touro para ganhar no amor e no dinheiro antes do planeta fazer quadratura com Marte em Virgem.