"O coração"
Um dos caminhos mais difíceis de se trilhar é aquele que leva direto ao amor.
Amar é uma arte, porque envolve desapegar-se de todos os sentimentos e de todos os julgamentos, para simplesmente tornar-se o amor.
Amar é simplesmente sentir e agir conforme este sentimento (ainda que paradoxalmente sem apegar-se a qualquer sentimento!), assim como um rio (ou o ar, por exemplo) flui em acordo com os desvios.
O amor não é amar uma entidade ou alguém ou algo acima de qualquer coisa, mas ser aquilo, pois nada é separado do todo. Quando amo o outro, eu amo a mim mesmo e tudo o que não conheço (mas sei que existe), não importa quão grande ou diminuto seja, quão distante ou próximo esteja, quão alto ou baixo seja, quão feio ou bonito seja, quão macho ou quão fêmea seja e por aí podemos prosseguir. O amor não qualifica e nem quantifica. O amor é simplesmente o sentimento que fazemos fluir para qualquer direção que dele precisar e este movimento é desprovido de qualquer julgamento prévio.
Quando o preconceito entra, é porque o amor cessou. Quando o ódio entra, é porque o amor cessou. Quando a vingança entra, é porque o amor cessou. Quando o medo entra, é porque o amor cessou. E, agora, você já deve ter entendido por qual motivo. Toda vez que esquecemos de simplesmente deixar o amor fluir, o amor cessa e seu lugar é ocupado por um obstáculo, por um peso, por uma trava.
Ouça o coração e o rio do amor parecerá infinito. Poesia? Utopia? Besteira? Só depois de experimentar é que você poderá responder, ainda que as palavras sejam limitadas para descrever o que possa ser sentido.
Experimente hoje, agora...
Bom dia!!!!
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