Carta cigana para o dia de hoje no mundo!
"O navio" ou "O mar"
Mas, e se o navio voltar? E se o navio for pego por uma tempestade? E se o navio afundar? E se o navio ficar à deriva?
E se o navio for atingido por um míssil?
Diante da vida são muitas as dúvidas, mas as maiores são aquelas que
nossa mente cria. São tantas as fantasias que criamos para justificarmos
nossos medos, nossas "certezas absolutas", nossas dificuldades para
sairmos do que conhecemos...
O navio está ali, parado, esperando o
momento certo para singrar pelos mares de nossa vida. Ele não quer saber
para onde vamos, ele só quer saber de navegar ao sabor dos ventos, das
marés, dos timoneiros, dos GPSs, dos comandos, etc. A aventura não
depende de desculpas: ou vamos ou não vamos! Ou decidimos por aqui ou
por ali! Qual é o caminho mais certo? O que nos agradar, mesmo que com
ele surjam problemas.
Nossas buscas internas nos movem para esta ou aquela aventura.
Nossas buscas internas nos individualizam e nos unem.
A carta de hoje é um incentivo ao movimento, à experimentação. Podemos
bater com a cara na parede ou podemos dar de cara com algo maravilhoso,
mas quem pode nos censurar por estarmos vivendo? Somente nós mesmos,
pois estamos aqui fazendo uso do livre-arbítrio não para responder pelo
que fizemos, mas para mostrarmos ao mundo o que ainda pode ser feito.
Quando preferimos o sofrimento, damos a chance para que outros olhem
para nós e prefiram a alegria. Quando preferimos a solidariedade damos a
chance para que os outros tentem nos desmotivar daquele caminho. A todo
momento nós mostramos os caminhos para os outros e não precisamos fazer
disto um ensinamento ou um dogma, mas uma porta aberta para que todos
experimentem, para que todos descubram.
Para todo preconceituoso,
medroso e invejoso, por exemplo, há sempre uma pessoa que respeita as
diferenças, que enfrenta os desafios com coragem e vive a partir das
próprias andanças.
Ainda está pensando no que pode acontecer com o navio?
Bom dia!!!
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