Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

15 janeiro 2017

"A cigana"

A carta cigana para o mundo no dia de hoje!
"A cigana" ou "A senhora" ou "A dama"


Difícil, mas não impossível!
Não importa o que tenham contado para cada um de nós em algum momento de nossas vidas para que desrespeitássemos nossos sentimentos e os sentimentos dos outros. Em algum momento posterior teremos que rever aquela posição para podermos respirar de novo e sentirmos a vida vibrar em nossos corações.
A carta de hoje fala do amor. O amor que nunca desiste de amar. Redundante falar assim? Mas nós vivemos numa sociedade onde amar é um verbo precedido por uma série de condições e sucedido de uma série de desculpas para não se efetivar.
Nós aprendemos a não amar quem nunca baixa a cabeça para as diretrizes do mundo e cria as próprias leis e caminhos. Nós aprendemos a não amar porque aprendemos a classificar as pessoas e os objetos. Nós aprendemos a não amar porque é melhor saber que o outro sempre vai trair. Nós aprendemos a não amar porque preferem esconder que o amor começa dentro de nós mesmos e por nós mesmos. Aprendemos a não amar porque se aprendermos a amar, nós nunca mais ficaremos presos a dogmas e posturas manipuladoras.
O amor não estimula limites, não estimula posses, não estimula condições e nem estimula qualquer divisão (social, gênero, racial, etc.). O amor é apenas o experimentar e o recriar constante, a libertação constante de amarras e correntes. Hoje podemos estar aqui com o nosso amor e amanhã também ou não. Quando ouvimos o nosso coração reconhecemos que o amor não é uma zona de limites estabelecidos, mas de troca correspondida. Enquanto a troca houver, o amor vive ali. Acabou a troca, esgotou o estímulo, o amor continua em outro lugar, em outro momento. Não há apegos, não há vínculos doentios.
Propuseram uma estranha forma de se levar adiante uma existência: ou você vive ou você ama, porque um não é possível na presença do outro, como se fossem dois corpos que não podem ocupar o mesmo lugar, segundo as leis da física. Esta estranha proposta deformou o homem e a mulher, porque fez com que ambos ficassem presos e limitados a papéis vazios.
O amor é um episódio fugaz e a vida é todo o resto, segundo os teóricos da "regra amor ou vida".
Mas o amor é a chama da vida e o motivo de tudo ao nosso redor existir: sem amor não há criação. Sem amor nada expande, nada muda, nada acontece, nada pulsa, nada expira e nada inspira. O amor é o Criador e nós somos o amor em constante troca, em constante orgasmo. A vida não nasce onde não há amor. Tudo o que, hoje, chamam de vida é apenas uma bolha de existência, sem conteúdo, esperando o tempo certo para explodir: ploc! Vida produtiva não é aquela baseada nas condições sociais vigentes, mas sim aquela irradiadora constante do amor.
Quando o amor não pulsa em nossa vida, somos apenas aqueles que sobrevivem à custa dos outros até o dia de nossa morte.
Então, a partir de hoje vamos amar e viver ou vamos escolher entre amar ou viver?
A cigana segue para outra cidade, onde iniciará uma nova aventura, pois ela acompanha o fluxo amoroso da caravana.
Bom dia!!!


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