A carta cigana para o mundo no dia de hoje!
"A cigana" ou "A senhora" ou "A dama"
Difícil, mas não impossível!
Não importa o que tenham contado para cada um de nós
em algum momento de nossas vidas para que desrespeitássemos nossos
sentimentos e os sentimentos dos outros. Em algum momento posterior
teremos que rever aquela posição para podermos respirar de novo e
sentirmos a vida vibrar em nossos corações.
A carta de hoje fala do
amor. O amor que nunca desiste de amar. Redundante falar assim? Mas nós
vivemos numa sociedade onde amar é um verbo precedido por uma série de
condições e sucedido de uma série de desculpas para não se efetivar.
Nós aprendemos a não amar quem nunca baixa a cabeça para as diretrizes
do mundo e cria as próprias leis e caminhos. Nós aprendemos a não amar
porque aprendemos a classificar as pessoas e os objetos. Nós aprendemos a
não amar porque é melhor saber que o outro sempre vai trair. Nós
aprendemos a não amar porque preferem esconder que o amor começa dentro
de nós mesmos e por nós mesmos. Aprendemos a não amar porque se
aprendermos a amar, nós nunca mais ficaremos presos a dogmas e posturas
manipuladoras.
O amor não estimula limites, não estimula posses,
não estimula condições e nem estimula qualquer divisão (social, gênero,
racial, etc.). O amor é apenas o experimentar e o recriar constante, a
libertação constante de amarras e correntes. Hoje podemos estar aqui com
o nosso amor e amanhã também ou não. Quando ouvimos o nosso coração
reconhecemos que o amor não é uma zona de limites estabelecidos, mas de
troca correspondida. Enquanto a troca houver, o amor vive ali. Acabou a
troca, esgotou o estímulo, o amor continua em outro lugar, em outro
momento. Não há apegos, não há vínculos doentios.
Propuseram uma
estranha forma de se levar adiante uma existência: ou você vive ou você
ama, porque um não é possível na presença do outro, como se fossem dois
corpos que não podem ocupar o mesmo lugar, segundo as leis da física.
Esta estranha proposta deformou o homem e a mulher, porque fez com que
ambos ficassem presos e limitados a papéis vazios.
O amor é um episódio fugaz e a vida é todo o resto, segundo os teóricos da "regra amor ou vida".
Mas o amor é a chama da vida e o motivo de tudo ao nosso redor existir:
sem amor não há criação. Sem amor nada expande, nada muda, nada
acontece, nada pulsa, nada expira e nada inspira. O amor é o Criador e
nós somos o amor em constante troca, em constante orgasmo. A vida não
nasce onde não há amor. Tudo o que, hoje, chamam de vida é apenas uma
bolha de existência, sem conteúdo, esperando o tempo certo para
explodir: ploc! Vida produtiva não é aquela baseada nas condições
sociais vigentes, mas sim aquela irradiadora constante do amor.
Quando o amor não pulsa em nossa vida, somos apenas aqueles que sobrevivem à custa dos outros até o dia de nossa morte.
Então, a partir de hoje vamos amar e viver ou vamos escolher entre amar ou viver?
A cigana segue para outra cidade, onde iniciará uma nova aventura, pois ela acompanha o fluxo amoroso da caravana.
Bom dia!!!
Sobre Marco Menezes
Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)
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