"O caixão"
Um dia a morte chega para todos.
Ahh! Não estou falando daquela que acontece a cada ser humano e que é temida desde o início da humanidade.
Estou falando daquilo que acaba, daquilo que chega ao fim, daquilo que realmente termina e não tem como voltar. Estou falando dos relacionamentos afetivos ou não que acabam, da demissão do trabalho, da mudança da casa, da mudança de vida, do fim de um contrato, enfim, de todas as mudanças que representam um rompimento definitivo em nossa vida. Mas se fosse só um rompimento definitivo, seria simples demais, porém ele vai além, ele nos impele para uma busca, para uma nova direção, ele nos faz enterrar antigas expectativas, ele nos obriga a entender que estamos diante de algo que precisa vir à tona, mesmo que contra a nossa vontade. Ao abrirmos mão de alguma coisa na vida, estamos permitindo que algo novo floresça mais adiante.
Encare o dia de hoje como se fosse um chamado para deixar para trás tudo o que perdeu o viço, a vida, o prazer e para abraçar tudo o que está prestes a crescer, a se desenvolver, a desabrochar.
Respire fundo e siga adiante. Mas se quer umas dicas: comemore mais, celebre mais, seja mais flexível, acredite que tudo muda o tempo todo, desapegue-se das coisas, mas viva, viva muito e assim tudo poderá ser entendido apenas como passos, nada mais do que passos, porém passos que significam que você realmente viveu cada instante, passos que são a marca inegável de que você esteve realmente presente em cada um daqueles momentos, porque se você olhar para trás e não enxergar nenhum passo, então é porque só agora, talvez, você esteja pronto para viver.
Simples, não?!
Bom dia!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário