"A âncora"
Há pessoas que andam pela vida como balões soprados pelo vento.
Há pessoas que andam pela vida como embarcações à deriva.
Há pessoas que andam pela vida, mas não conseguem motivação para viver.
Há vários motivos para exemplos como os acima acontecerem.
Uma família desestimulante, desestruturante, que prefere diminuir as pessoas que pertencem a ela com comentários negativos ("você não vale nada", "você não deveria ter nascido", "que mal eu fiz a deus para você existir", etc.) e atitudes reprovadoras (grita com a pessoa, humilha a pessoa na frente dos outros, despreza as vitórias da pessoa e valoriza os erros dela, por exemplo).
A perda de uma pessoa que poderia ser importante e norteadora de suas vidas (um pai ou uma mãe ou ambos).
Ou, ainda a perda de uma pessoa que era um exemplo e/ou um bálsamo.
Dar relevância demais a fatos corriqueiros.
Preconceitos.
Medos. Medos estimulados pelos outros ou medos que brotam de certas situações da vida.
Não confiam nas pessoas e/ou não confiam que as pessoas possam entender o mundo como elas, por exemplo.
Questões espirituais.
Enfim, o leque é grande.
Mas será que tudo isto é motivo para não colocar os pés no chão, para evitar o contato com a realidade para sempre?
A carta de hoje é um convite para que as pessoas sejam estimuladas a colocarem os pés no chão, a se sentirem capazes de enfrentar o mundo do jeito que ele se apresenta, a esquecerem a síndrome de E.T., a se desafiarem a superar, a cada dia, um novo medo e/ou desculpa.
É, também, um convite para que ajudemos a todas estas pessoas que vagam por aí desestimuladas e desacreditadas de si mesmas. Nem todos aceitam ajuda, mas há aqueles que aceitam e que desejam quebrar esta redoma que os faz vagarem sem qualquer sentimento de realização, sem qualquer potência criativa, sem qualquer estímulo para os seus aspectos criativos.
Que tal começarmos hoje? Um passo de cada vez...
A cada dia um fortalecimento maior de nossa caminhada sobre a terra, um ancoramento cada vez mais firme de nossa energia.
Pode ser?
Bom dia!!
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