Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

02 novembro 2016

"A cigana"

A carta cigana para o mundo no dia de hoje!
"A cigana" ou "A senhora" ou "A dama"


Pode o amor ser tão grande que se transforme em um egoísmo?
Normalmente, não!
Mas, quando a insegurança anda de mãos dadas com o amor, o egoísmo pode ser uma das formas que esta parceria assume na vida de cada um. Há outras formas: ciúme, inveja, medo e por aí vai.
Se deixamos o amor ser contaminado por nossas inseguranças (e raros são aqueles que não foram contaminados por elas, em algum momento de suas vidas), nós perdemos o contato com a nossa capacidade de cativarmos o outro, de atrairmos o outro, de valorizarmos a troca que há entre as duas partes. Se assumimos que nós temos que ser a parte mais importante dentro de uma relação (de qualquer natureza!), nós deixamos claras as brechas abertas pela nossa insegurança. Podemos ser vingativos quando alguém não reconhece a nossa suposta maior importância, podemos ser raivosos, destrutivos e capazes de enfraquecer o outro a ponto de tirar a vida dele.
Mas o amor pode ser um teste para tentarmos equilibrar nossos sentimentos e para tentarmos entender que cada um tem o seu momento dentro da vida amorosa, não porque um seja metade do outro, mas porque cada um precisa dedicar-se mais a uma faceta dentro deste amor, aprender mais com esta faceta, lembra para o outro aspectos desta faceta. É um equilíbrio delicado, que expõe nossas inseguranças para poder curá-las. Não é algo simples, fácil, mas é algo necessário, precioso e extremamente estimulante e transformador.
A carta de hoje chama a nossa atenção para a dificuldade que é lidar com as nossas inseguranças. Seremos capazes de entender que tais inseguranças são colocadas em evidência para que aprendamos a valorizar o amor como o bálsamo que cura as feridas? Seremos capazes de olhar para a nossa natureza feminina como algo forte o suficiente para transformar as nossas posturas perante a vida, principalmente pela capacidade de sermos reflexivos e receptivos antes de sermos apenas reativos?
A mulher anda de maneira calma e firme na direção do que a interessa. Ela está apreciando cada coisa que acontece ao seu redor e, apesar de estar consciente das suas inseguranças, não se deixa abalar por elas porque aprendeu a transformá-las em limites passageiros, limites que serão superados no seu devido tempo.
Será que a partir de hoje você conseguirá olhar para as inseguranças que vão aparecendo como oportunidades para curar velhas feridas com a ajuda do amor?
Bom dia!!!



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