"O caixão"
Simbora, molecada!!
Em algum momento em nossa vida nós acordamos e percebemos que as pessoas não estão conseguindo acompanhar o nosso ritmo, não possuem a nossa visão da vida. Não se trata de um desnível social e/ou cultural, embora até tais desníveis possam aparecer também, Trata-se de perceber que a nossa maneira de ver a vida fez com que amadurecêssemos nossos pontos de vista, nossas avaliações sobre o mundo, nosso sistema de valores, o reconhecimento de nossas necessidades. Se notamos que a pessoa ao nosso lado ou diante de nós parou no tempo, não nos incentiva mais, não consegue mais ser estimulante para a nossa vida, não consegue nos acompanhar, mesmo depois de tudo o que possamos ter feito para que ela participasse daquele processo de amadurecimento...adeus! Dê um adeus e siga o seu caminho! Nós podemos tentar mais um pouco, na esperança de vermos algo mudar, mas chega um momento em que a presença da pessoa pesa, dificulta o nosso movimento, faz-nos recuar num momento em que precisamos andar para frente, por exemplo. Quando chegamos a perceber tais sensações, nós estamos prontos para ir embora.
Algumas pessoas preferem recuar, baixar a bola, desistir de seus sonhos e ficar ali com aquela pessoa, mesmo que isto signifique uma vida feita de limites, uma vida quase morta ou, então, a pessoa vai fazer a sua vida, mas não larga o outro, porém sabe que, cada vez mais, ele vai participar menos das suas conquistas ou será apenas uma pessoa com quem simpaticamente vai convivendo, seja por amor, seja porque tem pena dela.
No entanto, a carta de hoje é para aqueles que já sabem que precisam: ir embora, sair de um emprego, largar um relacionamento, desfazer-se de um tipo de vida, criar a sua própria família, desfazer uma amizade, enfim, romper com algo, porém ainda estão reticentes. Esta é uma carta que traz energias de transformação, que permite que se crie condições para iniciar algo novo agora e não para que fiquemos parados assistindo ao nosso próprio velório.
Entendeu?
Bom dia!!!
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