Sobre Marco Menezes

Trabalho, basicamente, com Tarot, Reiki, Numerologia e Astrologia. Sou formado em Farmácia pela UFRJ e lido com óleos essenciais, participei de workshops de florais com os principais co-criadores. Atualmente atendo somente online: via Telegram ou Skype. Este blog é apenas uma maneira de ver o mundo que nos cerca, com todas as nuances que for possível vê-lo. Sinta-se à vontade, mas respeite o espaço! ;)

10 dezembro 2016

"A torre"

Carta cigana para o mundo no dia de hoje!
"A torre"


Nós vivemos num mundo que, aparentemente, facilita o contato com os outros.
No entanto, o isolamento, para algumas pessoas, pode representar uma fuga ou uma dificuldade muito grande para compartilhar com o outro, o que faz com que elas se distanciem dos outros porque não enxergam neles o estímulo para viverem em grupo, por exemplo.
A torre, hoje, fala do isolamento.
Pessoas podem isolar-se porque querem buscar um caminho próprio de vida.
Outras se isolam porque adoeceram e não sabem lidar com o mundo, preferindo a fuga, como forma de não entrar em contato com os outros.
Outras, ainda, isolam-se apenas porque não encontraram o grupo de pessoas com quem possam verdadeiramente compartilhar ideias, sentimentos e sensações que são estimulantes para que elas vivam novas experiências e para que possam ajustar as suas visões e percepções. Elas precisam desta troca para que se sintam estimuladas a buscar novos referenciais, novos nichos, novas maneiras de interagir com o mundo que as cerca.
O primeiro grupo de pessoas (aquelas que se isolam para refletirem mais sobre a vida), normalmente constrói uma torre alta, mas com escadarias e outros tipos de acessos e saídas que facilitem o seu movimento quando terminarem a etapa de isolamento. Para elas, o isolamente é apenas uma ferramenta. Suas portas possuem chaves e elas podem abrir os acessos no momento que desejarem.
O segundo grupo de pessoas, também constrói uma torre alta, mas totalmente inacessível. Este grupo de pessoas não acredita que o mundo externo seja útil para alguma coisa. Não há esperanças, portanto os acessos e saídas são bloqueados e até destruídos ou nem construídos.
O terceiro grupo é o daquelas pessoas capazes de construir torres altas, mas muito chamativas. Elas não estão se isolando, elas estão esperando o aparecimento daqueles com quem possam interagir. Não buscam o isolamento, mas a separação momentânea, na esperança de que, ao se destacarem na paisagem humana, poderão ser facilmente identificados por outros que apresentem afinidade com suas maneiras de ver o mundo. Nenhuma porta está realmente trancada, está apenas fechada. A qualquer momento, qualquer um que se sinta atraído por aquela torre pode chegar e entrar. Não há senhas, chaves ou mistérios, somente afinidades.
Hoje é um bom dia para refletirmos sobre qual tipo de torre costumamos frequentar e por qual motivo. Mais até: que tipo de torre as pessoas ao nosso redor andam frequentando e o que podemos fazer para ajudá-las (se é que há como ajudá-las!)?
Será que precisamos de ajuda?
Será que temos procurado a ajuda?
Temos construído torres abertas ou obstruídas?
Será que temos reparado no pedido de ajuda das pessoas ao nosso redor?
Será que temos reparado nas torres que são estimulantes para que possamos viver melhor?
Será que temos nos negado a olhar para as torres que nos cercam?
Será que podemos descer da torre e convidar outros a fazerem o mesmo?
Será que o nosso orgulho é mais forte do que a nossa capacidade de interagir com os outros?
Será que o nosso orgulho é mais forte do que a nossa capacidade de percebermos no outro as diferenças que ativam uma nova e interessante percepção da vida?
Que tipo de torre você tem construído, heim?
Bom dia!!


Nenhum comentário:

Postar um comentário