"O sol"
Quantas vezes ao dia olhas para ti mesmo?
Quantas vezes ao dia te preocupas contigo mesmo?
Quantas vezes ao dia opinas em acordo com o que realmente pensas?
Quantas vezes ao dia preferes não seguir o pensamento coletivo?
Quantas vezes ao dia reconheces a tua própria identidade?
Quantas vezes ao dia fazes algo por conta própria?
Quantas vezes você quis dizer ao mundo "foda-se"?
A carta de hoje fala sobre a síndrome de rebanho, aquela necessidade interior de seguir os movimentos coletivos sem quaisquer questionamentos. Somos levados de um lado ao outro feito plumas ao vento e aceitamos tudo como se nossa verdadeira face fosse aquilo.
Hoje é mais um daqueles dias para mostrarmos quem somos, assumirmos nossas facetas, nossas opiniões, nossas preferências e tendências, nossos reais bons e maus humores, nossos desequilíbrios e perfeições e bater bem forte em nosso peito e dizer: sou eu! O meu brilho é este!
É nestas horas que descobrimos quem está ao nosso lado por interesse, por vampirismo, por alpinismo, por oportunismo ou porque sabe de nossa verdadeira luz e não se incomoda com os seus altos e baixos, porque, provavelmente, também é assim, também é sincera, também luta para mostrar a verdadeira identidade, o verdadeiro brilho.
Difícil? É! Tão difícil quanto deve ter sido aceitar vestir as facetas dos outros como se fosse nossa, não é mesmo?! Mas, um dia depois do outro é sempre a oportunidade que temos para irmos nos despindo daquilo que não somos. Afinal, acho que cada um deve ficar mais lindo quando mostra o próprio brilho ou não?
Bom dia!!!
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